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Aspectos gerenciais de hospitais filantrópicos no Brasil

Aspectos gerenciais de hospitais filantrópicos no Brasil. Comparando os hospitais com planos de saúde próprios com o conjunto de hospitais do setor. Origem. 2 pesquisas de abrangência nacional realizadas pela ENSP/FIOCRUZ. Estudo do Setor Hospitalar Filantrópico no Brasil – BNDES – 2000 a 2002.

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Aspectos gerenciais de hospitais filantrópicos no Brasil

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Presentation Transcript


  1. Aspectos gerenciais de hospitais filantrópicos no Brasil Comparando os hospitais com planos de saúde próprios com o conjunto de hospitais do setor

  2. Origem 2 pesquisas de abrangência nacional realizadas pela ENSP/FIOCRUZ

  3. Estudo do Setor Hospitalar Filantrópico no Brasil – BNDES – 2000 a 2002 Estudo das Operadoras de Planos de Saúde de Hospitais Filantrópicos - ANS – 2003 e 2004 Origem

  4. Equipe • Alícia D. Ugá (coordenadora da pesquisa operadoras de HF) • Margareth C. Portela (coordenador da pesquisa HF) • Pedro R. Barbosa (coordenador da pesquisa HF) • Miguel V. Murat • Sheyla M. Lemos Lima • Silvia Gerschman

  5. Totalidade de hospitais filantrópicos Subconjunto Hospitais com operadoras próprias de planos de saúde Objetos

  6. Objetivo comum aos dois estudos Caracterização do nível de desenvolvimento gerencial dos hospitais Sistema de classificação do desenvolvimento gerencial

  7. Sistema de classificação do desenvolvimento gerencial • Direção e planejamento • Econômico-financeira • Recursos humanos • Serviços técnicos • Serviços logísticos • Tecnologia de informações

  8. Sistema de classificação do desenvolvimento gerencial Para cada dimensão foram identificadas variáveis marcadoras das condições estruturais Validadas na literatura e apreciadas por especialistas

  9. Pesquisa de campo • Dirigentes entrevistados por pesquisadores de campo • Instrumento de coleta de dados contemplando as dimensões mencionadas

  10. Objetivo • Descrever o desempenho gerencial de hospitais filantrópicos com operadoras de planos de saúde em comparação com o conjunto de hospitais filantrópicos no Brasil

  11. Métodos • Estudo descritivo exploratório • Comparadas estruturas gerenciais presentes nos HFs e nos HFs com operadoras próprias de planos (2 estudos mencionados) Variáveis comuns aos dois estudos nas 6 dimensões

  12. 69 hospitaisrepresentativos da totalidade hospitais com menos de 599 leitos prestadores SUS 94 hospitais com operadoras próprias de planos de saúde com menos de 599 leitos prestadores SUS Amostra

  13. Hospitais com 50 leitos (média 39,7 leitos) Baixa complexidade assistencial (Clínicas Básicas sem UTI) Hospitais de médio e grande porte (média 175 leitos) Várias especialidades e com UTI Resultados

  14. 1/3 dos hospitais com atividades de ensino (residência, especialização mestrado ou doutorado) 80% dos hospitais com atividade de ensino 40,2% dos hospitais realizam PACs Resultados

  15. Direção e Planejamento

  16. Econômico-financeira

  17. Recursos Humanos

  18. Logística

  19. Tecnologia de Informações

  20. Serviços Técnicos

  21. Discussão • HFs com estrutura gerencial pouco desenvolvida • Diferenciação positiva nos HFs com operadoras própias de planos em todas as dimensões gerenciais • Dimensões mais diferenciadas – Econômico-financeira e TI – (exigências ANS) -

  22. Discussão • HFs com planos parece ter maior preocupação com a qualidade pelos melhores resultados encontrados na Dimensão Serviços Técnicos (dose unitária ou individualizada; comissão de padronização; prontuário único) • Ponto crítico para todos – RH – capacitação permanente; incentivos; diminuição de rotatividade

  23. Discussão A operação de planos próprios constitui-se em estratégia para viabilizar os HF? • Receita • 64% SUS • 16% convênios com operadoras Para alguns HFs, a operação de planos próprios representa a 2a maior receita 72,4% dos HF são simultaneamente prestadores ao SUS e a planos de saúde independentemente de terem planos próprios

  24. Discussão • A operação de planos próprios requer ou implica em níveis diferenciados de desenvolvimento gerencial? Possivelmente uma qualificação mínima é condição para a operação de planos mas a qualificação pode ser incrementada como resultante da operação de planos

  25. Considerações finais Setor hospitalar filantrópico é importante para o SUSe para a Saúde Suplementar • 1/3 dos leitos • Rede capilarizada com pequenos hospitais de baixa complexidade em municípios do interior e alguns hospitais de alta complexidade em geral em região metropolitana • Grande parte dos HFs são únicos em seus municípios

  26. Considerações finais • Setor filantrópico reúne 3 condições que lhes conferem destaque na formulação de políticas de saúde • Prestador de serviços ao SUS • Prestador de serviços a operadoras de planos de saúde • Operador de planos próprios de saúde

  27. Considerações finais • A condição gerencial incipiente – ausência de estruturas e instrumentos básicos - tem implicações para sua sobrevivência • Identificação de estratégias, incentivos e políticas que assegurem sua manutenção, desenvolvimento e maior integração ao sistema de saúde

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