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AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS

AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS. Prof Eltiza Rondino Março/2009. CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE E IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE.

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AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS

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Presentation Transcript


  1. AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS Prof Eltiza Rondino Março/2009

  2. CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADEE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

  3. CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE No Brasil, em particular no Estado de São Paulo, com a publicação da Resolução CONAMA 01 de 1986, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que instituiu a necessidade de realização do ElA/RIMA), os estudos de análise de riscos passaram a ser incorporados nesse processo, para determinados tipos de empreendimentos, de forma que, além dos aspectos relacionados com a poluição crônica, também a prevenção de acidentes maiores fosse contemplada no processo de licenciamento.

  4. CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE Os estudos de análise de riscos têm se mostrado importantes na análise de instalações industriais já em operação, de modo que os riscos possam ser avaliados.e gerenciados, mesmo que estes empreendimentos não estejam vinculados ao processo de licenciamento. Aplica-se às plantas químicas de processo, sistemas de armazenamento de substâncias químicas e outros empreendimentos similares.

  5. CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE Por outro lado, o mesmo não se aplica: unidades nucleares plantas de tratamento de substâncias e materiais radioativos instalações militares e atividades extrativas. Empreendimentos que possuem riscos diferenciados dos anteriores. Regidos por legislações específicas, aplicadas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); Ministério do Exército e Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM).

  6. CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE Elaboração de EAR durante o processo de licenciamento ambiental, em função dos perigos existentes nessas atividades: sistemas de dutos, externos a instalações industriais, destinados ao transporte de petróleo e seus derivados, gases ou outras substâncias químicas; plataformas de exploração de petróleo e/ou gás.

  7. CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE Este critério aplica-se às instalações que operam com substâncias inflamáveis e/ou tóxicas. Explosivo Reativos riscos ambientais (derrames de produtos líquidos em corpos d'água) Analisadas de forma específica, considerando a peculiaridade de cada instalação e das áreas vulneráveis.

  8. CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE licenciamento de empreendimentos de pequeno porte: CETESB X necessidade de EAR. licenciamento onde ocorra a necessidade de ser elaborado o RAP: uma análise crítica do empreendimento do ponto de vista dos riscos e escopo do estudo a ser elaborado nas etapas posteriores de licenciamento. Licenciamento por EIA: EAR deverão ser parte integrante dos mesmos, podendo também serem complementados nas etapas posteriores do licenciamento.

  9. DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DO CRITÉRIO "O risco de uma instalação industrial para a comunidade e para o meio ambiente, circunvizinhos e externos aos limites do empreendimento está diretamente associado às características das substâncias químicas manipuladas, suas respectivas quantidades e à vulnerabilidade da região onde a instalação está ou será localizada”.

  10. Periculosidade das substâncias Quantidade das substâncias Vulnerabilidade da região Risco Diagrama esquemático da metodologia do critério

  11. DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DO CRITÉRIO Classificação das substâncias químicas quanto à periculosidade Determinação das quantidades e distâncias seguras Aplicação do critério

  12. Classificação das substâncias químicas quanto à periculosidade Primeira etapa: selecionar as substâncias, líquidas ou gasosas, que, de acordo com a sua periculosidade intrínseca em relação à toxicidade e à inflamabilidade, apresentam potencial para causar danos ao ser humano e/ou ao meio ambiente.

  13. Classificação das substâncias químicas quanto à periculosidade Para a classificação das substâncias, foram definidos quatro níveis de toxicidade de acordo com a CL50, via respiratória para rato ou camundongo, para substâncias que possuam pressão de vapor, igual ou superior a 10 mmHg a 25ºC,

  14. Classificação de substâncias tóxicas

  15. Classificação de substâncias tóxicas Para as substâncias cujos valores de CL50 não estavam disponíveis, foram utilizados os valores de DL50, via oral para rato ou camundongo, considerando-se os mesmos valores de pressão de vapor, ou seja pressão de vapor igual ou superior a 10 mmHg a 25 °C.

  16. Classificação de substâncias tóxicas pelo DL50

  17. Classificação de substâncias tóxicas substâncias nos níveis de toxicidade 3 e 4 = gases e liquidos tóxicos e perigosos

  18. Classificação de substâncias tóxicas

  19. Classificação de substâncias tóxicas

  20. Classificação de substâncias tóxicas

  21. Classificação de substâncias tóxicas

  22. Classificação de substâncias tóxicas

  23. Classificação de substâncias tóxicas

  24. Classificação de gases e líquidos inflamáveis Da mesma forma que para as substâncias tóxicas, foi adotada uma classificação para as substâncias inflamáveis, segundo níveis de periculosidade.

  25. Classificação de gases e líquidos inflamáveis

  26. Classificação de gases e líquidos inflamáveis substâncias nos níveis 4, líquidas ou gasosas e do nível 3, líquidas = substâncias inflamáveis perigosas

  27. Classificação de gases e líquidos inflamáveis

  28. Classificação de gases e líquidos inflamáveis

  29. Classificação de gases e líquidos inflamáveis

  30. Classificação de gases e líquidos inflamáveis

  31. Determinação das quantidades e distâncias seguras Próxima Aula!!!!!

  32. Identificação de perigos A necessidade de identificar erros ou omissões de projeto tem sido reconhecida há muito tempo, mas vem sendo realizada tradicionalmente com base em conhecimentos individuais de especialistas.

  33. Identificação de perigos Objetivo Aplicação de técnicas estruturadas para a identificação das possíveis seqüências de acidentes, suas causas e consequências, de forma a possibilitar a definição de hipóteses acidentais, que serão estudadas de forma detalhada nas etapas posteriores do estudo.

  34. Metodologias para análise de riscos/perigos As técnicas disponíveis para a realização desta etapa são muitas e variam de acordo com o empreendimento a ser analisado e do detalhamento necessário. Análise Preliminar de Perigos (APP ou APR) Análise " O que aconteceria se?” (What if...?) Estudo de Perigos e Operabilidade (HazOp-Hazard and Operability Study) Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE) ou Failure Mode and Effect Analysis (FMEA)

  35. APP - Análise Preliminar de Perigos técnica de identificação de perigos que teve origem nos programas de segurança militar criados no departamento de defesa dos EUA. Técnica estruturada que tem por objetivo identificar os perigos presentes numa instalação e que podem ser ocasionados por eventos indesejáveis. enfoca, de forma geral, os materiais perigosos e as principais áreas de processo de uma planta. procura pesquisar quais são os pontos de maior risco do sistema e estabelecer uma priorização destes na continuação dos estudos de segurança ou de uma análise de riscos quantificada. pode ser utilizada durante as etapas de desenvolvimento, estudo básico, detalhamento, implantação e mesmo nos estudos de revisão de segurança de uma instalação existente.

  36. APP - Análise Preliminar de Perigos Uma APP formula uma lista de perigos e de situações perigosas considerando as seguintes características de processo: matérias-primas, produtos finais e intermediários e suas respectivas reatividades; equipamentos da planta; "lay-out" da instalação; ambiente operacional; atividades operacionais; interfaces entre componentes e sistemas.

  37. APP - Análise Preliminar de Perigos Um ou mais analistas avaliam a significância dos perigos de processo e designam o nível de criticidade, ou uma categoria de perigo para cada situação particular. Esta categorização é utilizada para priorizar recomendações para a melhoria da segurança e para escolher as hipóteses que serão estudadas de maneira detalhada.

  38. APP - Análise Preliminar de Perigos Procedimento de análise Etapas preparação para a análise realização da análise documentação dos resultados.

  39. Tempo para aplicação da APP

  40. Preparação para a análise acesso aos critérios disponíveis de projeto da planta, especificações dos equipamentos, especificações dos materiais e a outras fontes de informação. pode ser realizada por uma ou mais pessoas que tenham experiência em segurança de processos. Agrupamento de informações necessárias da referida planta (ou sistema), bem como quaisquer outras informações relevantes (de uma planta similar, ou até de uma planta que tenha um processo diferente, porém use equipamentos e materiais similares).

  41. Preparação para a análise as informações nesta fase podem ser limitadas. Porém, descrição escrita do projeto conceitual do processo. produtos químicos básicos, as reações e os parâmetros de processo envolvidos. os equipamentos principais. as metas operacionais e os requerimentos básicos de desempenho da planta podem ajudar a definir os tipos de perigos e o ambiente operacional da instalação.

  42. Realização da análise Lista dos elementos básicos do sistema e dos perigos de interesse: propriedades perigosas das matérias primas, dos produtos intermediários, dos catalisadores, dos resíduos e dos produtos finais; equipamentos da planta; interfaces entre componentes; ambientes operacionais; procedimentos operacionais; "lay-out" da instalação; equipamentos de segurança e de combate a incêndio.

  43. Realização da análise Equipamentos e propriedades perigosas das matérias primas, dos produtos intermediários, dos catalisadores, dos resíduos e dos produtos finais : Inflamáveis Tóxicos substâncias altamente reativas Explosivos sistemas de alta pressão sistemas de estocagem de energia .

  44. Realização da análise Interfaces relacionadas à segurança entre os equipamentos da planta e os materiais : interfaces entre componentes; interação entre os materiais iniciação e propagação de fogo/explosão e sistemas de controle

  45. Realização da análise Fatores naturais que possam influenciar os equipamentos da planta e os materiais : Terremotos Vibração Enchentes temperaturas extremas descargas eletrostáticas Umidade

  46. Realização da análise Procedimentos operacionais , de testes, de manutenção e de emergência: importância do erro humano funções que o operador tem que realizar "lay-out” e acesso fácil a equipamentos e proteção pessoal de segurança (sistemas de mitigação, redundâncias, supressão de fogo, e equipamentos de proteção pessoal); áreas de apoio da instalação: estocagem, equipamentos de teste, treinamento, e utilidades;

  47. Realização da análise A medida que cada situação é identificada, são listadas; as causas potenciais os efeitos as medidas corretivas e/ou preventivas A APP identifica os perigos principais que possam resultar em consequências indesejáveis. Também deve identificar os critérios de projeto ou as alternativas que possam eliminar ou reduzir tais perigos. Para cada situação de acidente potencial deve ser designada uma categoria de perigo, baseada na significância das causas e dos efeitos dos acidentes.

  48. Categorias de perigo

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