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Dois pacientes apresentam a concentração de creatinina plasmática igual a 1,8 mg/100mL de plasma.

Dois pacientes apresentam a concentração de creatinina plasmática igual a 1,8 mg/100mL de plasma. Na urina de 24h, o paciente A apresenta uma concentração de creatinina = 1,8 mg/mL de urina, e o volume de urina = 1200 ml .

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Dois pacientes apresentam a concentração de creatinina plasmática igual a 1,8 mg/100mL de plasma.

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Presentation Transcript


  1. Dois pacientes apresentam a concentração de creatinina plasmática igual a 1,8 mg/100mL de plasma. Na urina de 24h, o paciente A apresenta uma concentração de creatinina = 1,8 mg/mL de urina, e o volume de urina = 1200 ml. Já o paciente B, na urina de 24 horas, apresenta uma concentração de creatinina = 1,0 mg/mL de urina, e o volume de urina = 2000 ml. Qual dos dois pacientes apresenta melhor função renal?

  2. Sistema Renal – parte II O organismo encontra-se em estado de fluxo constante. Perde-se água e íons (Na+, K+, Cl-, HCO3- e Ca+2) pelos rins e suor (pouco pelas fezes). Por que manter a osmolaridade é tão importante para o organismo? O equilíbrio hidroeletrolítico é integrado e envolve o sistema respiratório e cardiovascular em adição as respostas renais e comportamentais.

  3. Respostas à diminuição da PA e do volume do sangue Respostas à elevação da PA e do volume do sangue Receptores de volume no átrio e carótida e barorreceptores aórticos Receptores de volume no átrio, células endócrinas no átrio, e barorreceptores aórticos e carotídeos Rins Rins Comportamento Excreção de sais e H2O na urina A sede causa ↑ ingestão de água ↑ Débito Card., vasoconstrição ↓ DC e vasodilatação ↑ volume de FEC e FIC ↓ do volume de FEC e FIC

  4. Equilíbrio da água e regulação da [ ] da urina Mulher – 50% do peso corporal = H2O Homem – 60% do peso corporal = H2O Dos 42L de água, 2/3 (28L) estão dentro das células, 3L no plasma e 11L no fluido intersticial. A perda patológica de água interrompe a homeostasia de duas formas: esgotando o volume do compartimento extracelular e aumentando da osmolaridade corporal.

  5. Equilíbrio da água no corpo

  6. A função dos rins no equilíbrio da água

  7. A concentração da urina é determinada pela alça de Henle e pelo ducto coletor A concentração, ou osmolaridade, da urina é uma medida da excreção de água pelos rins. Quando o organismo precisa eliminar a água em excesso (diurese), água em abundância é eliminada com osmolaridade que pode chegar a 50 mOsM. Por outro lado, quando o néfron reabsorve a água e deixa os solutos no lúmen uma urina concentrada é formada.

  8. A vasopressina regula a osmolaridade da urina Como o ducto coletor altera sua permeabilidade à água e determina a [ ] final da urina? Adição ou remoção de poros de água na membrana apical mediado pela vasopressina (ADH). Células do ductor coletor contém aquaporinas. Quando o ADH e a permeabilidade do ducto coletor estão baixas, as células tubulares tem poucos poros.

  9. Movimento de água no ducto coletor mediado pelo ADH

  10. O mecanismo de ação da vasopressina (ADH)

  11. Mudança na PA e osmolaridade desencadeiam os reflexos do equilíbrio da água O estímulo mais potente para a liberação do ADH é o aumento da osmolaridade sanguínea. Controlada por osmoreceptores Osm < 280 – os osmoreceptores não disparam e a secreção de ADH cessa. A reabsorção nos rins conserva a água e pode diminuir a Osm, mas não restaurar os volumes de água perdidos. A diminuição da PA e do volume sanguíneo são estímulos menos potentes para a liberação do ADH.

  12. O efeito da osmolaridade do plasma na secreção de ADH

  13. Diminuição do estiramento atrial devido ao volume sanguíneo diminuído Osmolaridade maior que 280mOsM Diminuição da PA Osmoreceptores hipotalâmicos Receptor de estiramento atrial Baroreceptores da carótida e da aorta Dos interneurônios para o hipotálamo Neurônios sensitivos para o hipotálamo Neurônios sensitivos para o hipotálamo Neurônios hipotalâmicos que sintetizam ADH Liberação de ADH da neurohipófise Epitélio do ducto coletor Inserção de poros de água na membrana apical Aumento da reabsorcao de água para conservar H2O

  14. A alça de Henle é um multiplicador de contracorrente A vasopressina é um sinal para haver reabsorção de água. Esse sinal sozinho é suficiente? Elevada osmolaridade do fluido interstício medular promove um gradiente de concentração. Por que a água no dilui a alta osmolaridade do FEC?

  15. O sistema de contracorrente Analogia com o sistema de conservação de calor utilizado pelos pássaros.

  16. Troca pelo sistema de contracorrente na medula renal

  17. O equilíbrio de Na+ e a regulação do volume do FEC Ingerimos diariamente cerca de 9 gramas de NaCl, o que equivale a 155 mOsM de Na+ e 155 mOsM de Cl-. A concentração normal de Na+ no plasma é de 135-145 mOsM por litro. Se adicionarmos 155 mOsM de Na+ ao FEC, quanta água a mais teremos que adicionar para conservar o Na+ em 140mOsM? O volume normal do FEC é de 14L, um litro a mais representaria mais de 8%! Mudanca na PA.

  18. Respostas homeostáticas à ingestão de sal Ingestao de sal (NaCl) Não altera o volume, aumenta a osmolaridade Sede Consumo de água ↑ reabsorção de água ↑ volume FEC ↑ PA Os rins conservam a água Os rins excretam sal e água (resposta lenta) O reflexo cardiovascular baixa a PA (resposta rápida) O volume sanguíneo e a PA retornam ao normal Osmolaridade retorna ao normal

  19. A aldosterona controla o equilíbrio de sódio A reabsorção de Na+ no túbulo distal e no ductor coletor é regulado pela aldosterona. Quanto mais aldosterona, maior a reabsorção. A célula principal (P) é o alvo da aldosterona. A aldosterona é liberada segundo três estímulos: aumento do K+, aumento da osmolaridade e do hormônio trófico angiotensina II. Aumento do K+ no plasma estimula a produção de aldosterona, aumentando a secreção de K+ (evita a hipercalemia).

  20. A aldosterona controla o equilíbrio de sódio

  21. A aldosterona controla o equilíbrio de sódio O aumento da osmolaridade no FEC inibe a secreção de aldosterona. Menos aldosterona - menor a reabsorção - diminuição da osmolaridade. O sinal primário para a liberação da aldosterona é o hormônio trófico Angiotensina II (ANG II). A ANG II é um composto do sistema renina- angiotensina-aldosterona (SRAA).

  22. A via renina-angiotensina-aldosterona

  23. A via renina-angiotensina-aldosterona Os estímulos que iniciam a via SRAA são todos relacionados a PA: 1- As células JG são sensíveis a pressão; baixa pressão libera renina. 2- Neurônios simpáticos em resposta à pressão baixa estimulam a secreção de renina pelas células JG. 3- Feedback negativo por substâncias parácrinas na mácula densa em resposta a pressão no túbulo distal. Liberação de NO inibe a liberação de renina.

  24. Diminuição da PA estimula a secreção de renina Pressão arterial TFG

  25. A angiotensina II influencia a PA por múltiplas vias 1- A ativação de receptores para ANG II no cérebro aumenta a secreção de ADH. Retenção de líquidos aumenta a PA. 2- A ANG II estimula a sede. Aumento da ingestão de líquidos. 3- A ANG II é um potente vasoconstritor. Aumento da PA. 4- A ativação de receptores da ANG II no centro de controle cardiovascular aumenta o estímulo simpático.

  26. O peptídeo atrial natriurético promove a excreção de Na+ e água O PAN é liberado quando as células atriais estiram-se . O PAN promove o aumento da excreção de Na+ e diurese. Aumenta também a TFG é liberado quando as células atriais estiram-se .

  27. O peptídeo atrial natriurético Aumento do volume de sangue causa aumento no estiramento atrial As células miocárdicas atriais se estiram e liberam bullbo

  28. Diagrama dos eventos extra-renais para a regulação da PA na hemorragia extraído, enquanto disponível, de: http://www.oup.co.uk/best.textbooks/medicine/humanphys/illustrations

  29. Diagrama dos eventos para a regulação renal da osmolaridade plasmática pelo aumento da ingestão de NaCl e de água extraído, enquanto disponível, de: http://www.oup.co.uk/best.textbooks/medicine/humanphys/illustrations

  30. Osmolaridade vs. Volume Osmolaridade Aumento Diminuição Sem alteração Ingestão de salina isotônica Ingestão de salina hipertônica Beber grandes quantidades de água Aumento Ingerir sal sem beber água Repor água da perda por suor Volume e osmolaridade normais Sem alteração Compensação incompleta da desidratação Desidratação (e.g. perda pelo suor ou diarréia) Hemorragia Diminuição

  31. Equilíbrio ácido-base

  32. Equilíbrio ácido-base

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