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Colangite Aguda. HRAS - DIP - Sylvia Freire R3 – Infectologia Pediátrica. www.paulomargotto.com.br Brasília, 15/2/2010. Colangite Aguda. 1877 – Charcot - Entidade clínica de elevado índice de morbimortalidade, resultante da infecção bacteriana e obstrução da árvore biliar. Patogênese.
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Colangite Aguda HRAS - DIP - Sylvia Freire R3 – Infectologia Pediátrica www.paulomargotto.com.br Brasília, 15/2/2010
Colangite Aguda • 1877 – Charcot - Entidade clínica de elevado índice de morbimortalidade, resultante da infecção bacteriana e obstrução da árvore biliar.
Patogênese Bacteriocolia e crescimento bacteriano translocação bacteriana. OBSTRUÇÃO DA ÁRVORE BILIAR INFECÇÃO BACTERIANA Disseminação hematogênica Ascensão do duodeno Estase biliar Hipertensão ductal
Fatores Predisponentes • Doenças hemolíticas • Jejum prolongado / nutrição parenteral • Uso de cefalosporinas*
Fatores Predisponentes • Doenças hemolíticas • Hemólise recorrente aumento da excreção de bilirrubinas precipitação de cálculos • Anemia falciforme: principal causa de litíase em crianças Total: 225 – 45% Seguimento: 25 anos Litíase biliar em crianças com doença falciforme acompanhadas em um centro de hematologia no Brasil. Arq. Gastroenterol. vol.45 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2008
Fatores Predisponentes Atresia de vias biliares; Doença de Caroli Cirurgia de Kasai
Fatores Predisponentes • Atresia de Vias Biliares • Complicação precoce mais freqüente • > no de episódios – esclerose e perda dos ductos remanescentes • 40 a 60% dos pacientes
Quadro Clínico • Variável em gravidade • Tríade de Charcot (50 - 75%): • Dor no HC direito + febre com calafrios + icterícia • Pêntade de Reynolds: • Tríade de Charcot + Hipotensão arterial + Confusão mental alta morbimortalidade
Quadro Clínico • Fatores de risco para gravidade: • - pH < 7,4 • - plaquetopenia • - albumina < 3 g/ml • - bilirrubina total ≥ 9 µmol/l • - uréia sérica elevada • - comorbidades C.M.LoandC.S.Lai. Causes andclinicalmanifestationsofsevereacutecholangitis. JournalofHepato-Biliary-PancreaticSurgery. Volume 3, N 1, Pg 9-11.
Exames Laboratoriais • Hemograma/ leucograma • Provas de atividade inflamatória • Glicose • Uréia e Creatinina • Bilirrubinas • Fosfatase alcalina e GGT • AST e ALT ( > 1000 UI/L – microabcessos) • Amilase e Lipase • Atividade e Tempo de Protrombina • Gasometria arterial / Lactato sérico • Culturas
Exames de Imagem • Ultrassonografia • Baixo custo, pouco invasivo; dispensa contraste • Boa sensibilidade para detectar obstrução e dilatação de vias biliares • “Falso-negativo” – 10 a 20% dos casos • Tomografia computadorizada • Colangiopancreatografia por Ressonância Nuclear Magnética
Exames de Imagem • Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE) • Causa obstrutiva: padrão-ouro • Diagnóstica e terapêutica • Colangiografia Percutânea • Maiores complicações
Tratamento • Suporte Hemodinâmico • Reposição volêmica • Correção da coagulopatia e distúrbioshidroeletrolíticos • Monitorização
Tratamento • Antibioticoterapia • Escolha do antimicrobiano: amplo espectro; níveis adequados na via biliar: • Ampicilina - sulbactam; piperacilina- tazobactam; • Cefalosporina de 3ª + metronidazol • Carbapenemas • Cipro/levoflaxina + metronidazol * • ampicilina: tratamento do enterococo
Tratamento • Antibioticoterapia • Profilaxia: • Bons resultados precendendo a CPRE • SMX – TMP: germes resistentes
Tratamento • Descompressão das Vias Biliares • 80% dos pacientes responde à terapêutica conservadora • Indicações de descompressão urgente: dor abdominal persistente hipotensão refratária febre > 39oC confusão mental • Drenagem endoscópica: redução da mortalidade