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História da Terapia Ocupacional Breve História da Saúde Mental Preparatório para o concurso SES/DF 2014. Nadja Villela Terapeuta Ocupacional SES/DF CREFITO 11/12376TO. Fonte: CAVALCANTI, Alessandra. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de janeiro, Guanabara Koogan , 2007.
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História da Terapia OcupacionalBreve História da Saúde MentalPreparatório para o concurso SES/DF 2014 Nadja VillelaTerapeuta Ocupacional SES/DFCREFITO 11/12376TO
Fonte: CAVALCANTI, Alessandra. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de janeiro, Guanabara Koogan, 2007.
Nome da profissão • Variados NOMES em diferentes lugares do mundo • A que prevaleceu TERAPIA OCUPACIONAL GEORGE BARTON - ARQUITETO, nas primeiras décadas sugeriu e organizou a entidade nacional para a profissão – Associação Americana de T.O. – “Se há uma doença ocupacional por que não uma terapia ocupacional”???
GEORGE BARTON - EUA • Doença ocupacional x Terapia Ocupacional • organização da categoria através da Sociedade Nacional para a promoção da TO (1917), depois chamada de AOTA, sendo formada por 1 arquiteto, 1 psiquiatra e 03 TO’s e professoras; • - Idealizada por George Barton, arquiteto, com sofrimento físico e mental redirecionou sua vida profissional para cuidar de pacientes • - William R. Duton, psiquiatra • - Susan E. Tracy, Eleanos Clarke Slagle, Susan C. Johnson – TO’s e professoras
A TRANSIÇÃO DA TERAPIA PELO TRABALHO PARA A TERAPIA OCUPACIONAL NO MUNDO EUA – 1ª GUERRA MUNDIAL – veteranos de guerra lutam por autonomia financeira e valorização social – absorção de incapacitados pelo mercado de trabalho – momento de expansão econômica.
TO E ERGOTERAPIA • É possível verificar que o nome da profissão OccupationalTherapy, Terapia Ocupacional, é adotado em todo o continente americano e em países de influência anglo-americana como Africa do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Japão. • O continente europeu adotou-se o conceito de Ergotherapie. Ergoterapia. Etimologia na palavra grega ergein, que significa fazer, trabalhar, agir.
DEFINIÇÃO E DEFINIÇÕES DE T.O. • Definição profissional atualizada periodicamente • ATUALMENTE - ABRATO divulgou 28 definições colhidas pela Federação Mundial de TO (WFTO) junto aos países membros. • As entidades nacionais que DEFINIRAM A TO foram: • 16 Européias • 05 Asiáticas • 04 Americanas • 01 Oriente Médio
Antiga definição proposta em 1922 pelo médico H.A.Pattinson “qualquer atividade, mental ou física, claramente prescrita e orientada, com o objetivo específico de contribuir para o tratamento e acelerar a recuperação de uma doença ou trauma” (p.2).
Definição ATUALMENTE • Definição que refere uma clientela e uma ação profissional. • Definição profissional precisa QUE DEVE conter objetivo, objeto de trabalho, instrumento e clientela. • Objetivo da profissão: metas e resultados que se desejam alcançar a partir da intervenção profissional. Ex. melhorar desempenho, ampliar a autonomia da pessoa, superar déficits ou traumas, garantir uma inserção na comunidade.
OBJETIVO, OBJETO, INTERVENÇÃO • Objetivo – verbo como essência – ação sobre algum aspecto ou alguém • Objeto – determinada circunstância, condição do indivíduo ou coletividadeo qual a ação ou o verbo se relacionam: ação, fazer humano, cotidiano. • As intervenções se diferem pelos seus instrumentos de trabalho (fermentas/ recursos terapêutico; Maneira do TO agir do profissional / metodologia)
INTERVENÇÃO • Incide sobre uma realidade = clientela e contexto - Incide sobre determinada clientela - Incide sobre um determinado contexto institucional • As formas de intervenções determinam a especificidade do público da T.O. em espaços de saúde, educação e programas sociais.
Definição de TO / USP “É um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, educação e na esfera social, reunindo tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia das pessoas que, por razões ligadas a problemática específica, físicas, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais, apresentam temporariamente ou definitivamente, dificuldade na inserção e participação na vida social. As intervenções em Terapia Ocupacional dimensionam-se pelo uso da atividade, elemento centralizador e orientador, na construção complexa e contextualizada do processo terapêutico” (p.70).
HISTÓRIA DA TO • HISTÓRIA DA TO NO MUNDO - EUA E EUROPA – REAB FÍSICA NO BRASIL – SAÚDE MENTAL • HISTÓRIA DA REABILITAÇÃO FÍSICA INTERNACIONAL • HISTÓRIA DA SAÚDE MENTAL • IMPORTANTE: NÃO COLHER INFORMAÇÕES DE OUTRAS ÉPOCAS DESCONECTADAS DE SEU CONTEXTO. • “(...) Os feitos humanos devem ser interpretados com a compreensão de sua época” (p.6). Heloísa Medeiros – Terapia Ocupacional – um enfoque epistemológico e social.
CENÁRIO • Olhar materialista com disputa de grupos em uma sociedade – reducionismo – modelos de TO do primeiro mundo – início da globalização da economia capitalista mundial. • Sob desse olhar, a TO surge na idade contemporânea a partir de 2 marcos históricos: • Revolução Francesa (1789); • Primeira Guerra Mundial (!914); Dois fatos político-econômicos que marcaram historicamente o século XIX
CENÁRIO • DEMOCRACIA E LIBERALISMO ECONÔMICO ENQUANTO PROJETO POLITICO DA BURGUESIA EM FACE DA QUEDA DA ARISTOCRACIA; • RACIONALISMO ENQUANTO PENSAMENTO HEGEMÔNICO. • NOVOS SABERES E INSTITUIÇÕES FORAM CRIADOS: PSIQUIATRIA, HOSPITAIS/ASILOS
Tratamento Moral e Ergoterapia • A filosofia humanista respalda o tratamento moral e a ergoterapia • Tratamento pelo Trabalho • Antigos espaços de enclausuramento dos desvalidos – espaços de tratamento, em que as punições corporais foram substituídos por outras formas de punição (suspensão de saídas no pátio, trabalho ao ar livre, contenção ao leito e isolamento em cela-forte).
TRATAMENTO MORAL, ASILAMENTO E TERAPIA PELO TRABALHO • TRATAMENTO MORAL: Racionalização / Explicação científica das práticas manicomiais e terapia pelo trabalho. • Pinel, o mais conhecido alienista francês
DETERMINAÕES ECONÔMICASPARA MUDANÇA • Industria Moderna: revolução tecnológica com nova capitalização, redução de custos na mão-de-obra e ciclos contínuos de produção, com revezamento dos trabalhos em turnos; • Processo produtivo pioneiro na indústria automobilística Ford – contratou deficientes físicos e sensoriais para trabalhar na linha de montagem – parcelamento de tarefas – adesão de trabalhador sadio à nova forma de produção.
DETERMINAÕES ECONÔMICASPARA MUDANÇA • Pressão dos trabalhadores manifesta em greves: - redução da jornada de trabalho • seguro para os acidentados • criação de fundos de pensão e entidades sindicais Resultado: criação de legislação trabalhista reabilitação profissional para veteranos da 1ª guerra mundial e acidentados industriais
ANOS DE CRISE ECONÔMICA E TO NO MUNDO • Depressãoeconômicamundial (1930) • Padrão de formação para escolas de TO é aprovado (1938) • Charles Chaplin – Tempos Modernos – 1936 – mostra o homem como mais uma engrenagem e dono apenas de sua força de trabalho • Psiquiatra – Alemanha – Simon – Pacientes ganham sendo incluídos na construção de seu próprio hospital
AmericanJournalofOccupationalTherapy, de 1977 Ao comemorar 60 anos de criação da entidade nacional publicam fotos da TO – barracas de lona, casa de recuperação, grandes enfermarias – TO’s como longos aventais e toucas de enfermeira ao lado de ex-combatentes, cadeirantes e convalescentes em atividades com fios.
INSTITUCIONALIZAÇÃO DA TO COMO PROFISSÃO • EUROPA E AMERICA DO NORTE – APÓS GUERRAS E INDUSTRIALIZAÇÃO • NA EUROPA a TO iniciou excercício profissional por meio de curso de curta duração • NA AMÉRICA DO NORTE (Igual a de outras profissões) - Curso de formação • NO BRASIL (1948 a 1980) - Formação profissional se inicia com curso de treinamento em S. Mental (1948) com Dra Nise da Silveira
INSTITUCIONALIZAÇÃO DA TO COMO PROFISSÃO • Curso de formação • Associação nacional para mobilização e gestão política • Legislação Específica • Aprovação de um código de ética profissional • Monopólio de uma técnica considerada necessária à comunidade
MOVIMENTO INTERNACIONAL DE REABILITAÇÃO FÍSICA • Resultou das ações da ONU, OIT, OMS E UNESCO • Desencadeado pelos países envolvidos nas 2 guerras mundiais – contigente de pessoas com deficiência aumentou muito • Nova base teórica diferenciou a TO em abordagens conforme especialidade médica, mas distante da base humanística
MOVIMENTO INTERNACIONAL DE REABILITAÇÃO FÍSICA • Fundamentação hegemônica, mais científica e especializada: Medicina física ou de reabilitação emergiram • 2ª guerra – oferecidos cursos curtos de TO para trabalhar em hospital militar • Incapitados chamados para mercado de trabalho • Com a expansão profissional européia e norte-americana criou-se a Federação Mundial de TO (1951)
HISTÓRIA DA SAÚDE MENTAL NO MUNDO: • Idade antiga: sabedoria (Deuses, Grécia) • Idade média: coisas diabólicas – religião • Idade moderna: Revolução Francesa e industrialização – Psiquiatria • PSIQUIATRIA MEDICALIZA A LOUCURA: LOUCO = DOENTE MENTAL • - manicômio ou asilo como espaço de segregação do doente mental;
NO BRASIL • Terapia pelo trabalho (ergoterapia, praxisterapia e laborterapia) e tratamento moral trazidos pela família real. • Ergoterapia, praxisterapia e laborterapia: termos substituídos pela Terapia Ocupacional na medida em que os cursos e a prifissão forma criados no país na segunda metade do século xx. • Primeira instituição para alienados mentais no Brasil: HOSPÍCIO D. PEDRO II, RJ, 1854 com oficinas de marcenaria, alfaiataria, sapataria e desfiação de estopa.
NO BRASIL • A transição para o século xx no Brasil marcado: - república - economia agrícola exportadora de café e borracha - insdustrialização nascente - forte fluxo migratório de população que morava nos campos e dos imigrantes europeus - crescimento desordenado das cidades - graves conflitos em condições de vida e pobreza
NO BRASIL • Medicina científica legalizada em 1890 a partir dessa nova ordem social • Problemas epidêmicos nas regiões portuárias os navios não atracavam pondo em risco as exportações • Governo federal mobiliza a medicina para planejar ações contra as epidemias que levaram à morte por varíola, febre amarela, peste bubônica
NO BRASIL • Movimento Sanitário – Higienismo: era microbiana sobre as doenças se desenvolveu com Pasteur, na França e, no Brasil, com Osvaldo Cruz, Carlos Chagas e Adolfo Lutz, em cujo institutos produziram vacinas e soros antipestosos – Inaugurou a intervenção estatal sobre a saúde brasileira, a partir da reforma urbana e sanitária – Opositores – Revolta da Vacina
NO BRASIL • Reforma urbana e sanitária articulação com a psiquiatria do tratamento moral • Asilo para loucos e outros doentes (Hansen, TB) – ergoterapia respondendo a 2 demandas institucionais – redução de custos e regulação da vida e rotina de internação
NO BRASIL • DECLÍNIO – O ALIENISTA – MACHADO DE ASSIS – protagosnista defende até as últimas conseqüências a racionalidade médica sobre a loucura e sua periculosidade como justificativa para a reclusão de doentes mentais. O alienista identificou a loucura em toda sua comunidadee até nele mesmo, internando e dando alta a todos no manicômio, local onde permaneceu recluso.
NO BRASIL • DECLÍNIO DO TRATAMENTO MORAL: • Ampliação do debate sobre a eficácia terapêutica em doentes mentais e a psiquiatria organicista. • Novas intervenções médica: convulsoterapia e eletrochoques. • Investigações relacionando a nossologia psiquiátrica a alterações anatomopatológicas do cérebro, como: lesões cerebrais em etilistas, sifilíticos e epiléticos. • Atividades de trabalho relacionadas com manutenção do hospital.
ANOS DE CRISE ECONÔMICA E TO NO BRASIL • Brasil: pacientes voltam as atividades – agrícola – desconexão com o mercado de trabalho e de seu interesse economicista aumentando as despesas • Contencionismo: corte de verbas, aumento da população crônica sem perspectiva de inserção social • Ulisses Pernambuco – 1931 – complexo assistencial p doente mental além do modelo hospitalocênctrico
BRASIL E HISTÓRIA DA TO CONTEMPORANEA • Segunda metade dos anos 40: redemocratização da sociedade brasileira, com os movimentos sociais e trabalhistas reorganizados, a política governamental se tornou “distribuitiva” • Rotary Internacional cria associação para pessoas com deficiência APAE e PESTALOZZI – surto de poliomelite e meningite • Introdução da TO na reabilitação física no Brasil, se distanciando da S. Mental
BRASIL E HISTÓRIA DA TO CONTEMPORANEA • Luís Crequeira, Nise da Silveira, Elso Arruda e Suliano Filho – psiquiatras construíram a TO no país – textos de 1950 a 1986 • Institucionalização da profissão (1948 a 1980) • Formação profissional se inicia com curso de treinamento em S. Mental (1948) com Dra Nise da Silveira
BRASIL E HISTÓRIA DA TO CONTEMPORANEA • Entidades técnico-científicas criadas nas regiões • Entidade nacional ATOB – criada e extinta • COFFITO, criado em 1975, organizou as unidades regionais (CREFITO’s) • 1980 – primeiro sindicato da categoria
BRASIL E HISTÓRIA DA TO CONTEMPORANEA • Currículo mínimo do curso, MEC / 1983, 04 anos de formação, 3240h • 1994 • Nova entidade nacional – ABRATO: Brasil se torna membro ativo da WFTO • 2004, MEC, diretrizes curriculares 3600h
PERSPECTIVA HISTÓRICA BRASILEIRA • TO com formação continuada, supervisão profissional e aperfeiçoamento em TO – 1970 – Jô Benneton e Rui Chamone Jorge • Cursos de especialização: TO Psicodinâmica, Integração Sensorial, Método Bobath e Terapia da Mão • Maior diferença na prática clínica e social • Asilo em S. mental começa a ter fim – Lei Reforma Psiquiátrica - Projeto de Lei nº 3.657, após 10 anos de tramitação foi aprovada a Lei nº 10.216/2001
PERSPECTIVA HISTÓRICA BRASILEIRA • SUS; ECA; Estatuto do Idoso; Inclusão Escolar • Expansão do ensino superior – área da docência • Fortalecimento da formação científica da categoria – 1980 – produção de livros e artigos científicos por TO’s brasileiros • Final dos anos 90 – cursos de mestrados e doutorados recebem TO como orientadores – pesquisadores em TO • TO junto a nova clientela – redesenha seu perfil profissional – passa a atuar como uma prática de emancipação e resgate de direitos
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DA SAÚDE MENTAL NO BRASIL • Anos 70: • - Início da Reforma Psiquiátrica • - Movimento sanitários • - Mudança nos modelos de atenção e gestão em saúde • Fim dos anos 70: • - Crise do modelo de assistência centrado no hospital psiquiátrico • “...no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios”. • Através de movimentos sociais ao fim dos anos 70 Quando? Onde?
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DA SAÚDE MENTAL NO BRASIL O que era? • Movimento p acabar com exclusão social – para voltarem p casa – começou na itália ou EUA • Movimento q começou com reforma sanitária p/ ganhar força – surgiu na década de 70 • Movimento p fim dos manicômios – reformulando o tratamento p os pctes de saúde mental – junto com movimento de trabalhadores de saúde mental q lutavam pela desinstitucionalização dos pctes
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DA SAÚDE MENTAL NO BRASIL RESULTADOS: • Culminou na política nacional de saúde mental e conferências • Lei do Paulo Delgado – lei da reforma psiquiátrica • Desospitalização – serviços substituitivos – Criação de caps, serviços residenciais terapêuticos - CAPS, HD, RT, CT...
Principais componentes da história da Reforma Psiquiátrica no Brasil • O ano de 1978 - início efetivo do movimento social pelos direitos dos pacientes psiquiátricos no Brasil através do Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM); • MTSM: movimento plural formado por trabalhadores integrantes do movimento sanitário, associações de familiares, sindicalistas, membros de associações de profissionais e pessoas com longo histórico de internações psiquiátricas; • Fim dos anos 70 – contrário ao regime autoritário –luta pela cidadania – cultura dos Dtos – 1980 – Assembleia Constituinte
Anos 80Perfil das transformações… Até meados da década de 80 no campo da Saúde Mental com base nas ações do Ministério, o modelo hospitalocêntricoassistencial privatista, médico-centrado e medicamentoso era financiado pelo Estado. A partir daqui vamos encontrar um conjunto de ações mais em resposta à Reforma Sanitária e Reforma Psiquiátrica. • 1. Conferências Nacionais de Saúde Mental, • 2. Vários Encontros e Congressos de Trabalhadores de Saúde Mental, • 3. Portarias Ministeriais e a Lei 10.216/2001.
ANOS 90 • 1990 - Conferência Regional para as Américas, enfatiza as diretrizes da Declaração de Caracas: • diversidade na oferta de serviços, • tratamento adequado nos hospitais psiquiátricos, enquanto estes existirem, • e respeito aos direitos das pessoas com transtornos mentais; • IICNSM foi sendo construída, através da mobilização de milhares de pessoas e de diferentes atores e setores (sociais, políticos e culturais), nas conferências municipais, regionais e estaduais. “Por uma sociedade sem manicômios”
Anos 90 Portaria 189/91- Dispõe sobre a compatibilidade dos procedimentos das ações em SM com o modelo assistencial proposto (Internação psiquiátrica, HD, atendimento em grupo, em CAPS, domiciliar...) Portaria 224/1992- Dispõe sobre normas e diretrizes para os atendimentos hospitalares e extra-hospitalares.
ANOS 90 • Atendimento ambulatorial • Unidade Básica de Saúde • Centro de Saúde • Ambulatório de Saúde Mental • NAPS • CAPS • 2. Atendimento Hospitalar • HD • Serviços de Urgência Psiquiátrica em Hospital geral, • Leito ou Unidade Psiquiátrica em Hospital Geral • Hospital Especializado em Psiquiatria
DE 2000 a 2004 • 2001 - III Conferência Nacional de Saúde Mental em Brasília, tendo como tema “Cuidar Sim, Excluir Não” . • Fortalecimento do consenso em torno da proposta da Reforma Psiquiátrica- elaborando propostas e estratégias para efetivar e consolidar um modelo de Atenção em Saúde Mental. • A formação dos trabalhadores é um dos elementos decisivos para a construção e viabilização das práticas.
Lei da Reforma Psiquiátrica • 2001 – após 12 anos de trâmite no Congresso Nacional que a Lei Paulo Delgado é sancionada no país – Lei nº10.216 de 06 de abril de 2001; • Assistência comunitária em Saúde Mental – Programa de Volta pra Casa; • É criada a política de recursos humanos para a Reforma Psiquiátrica; • Política AD incorporando a estratégia de redução de danos; • 2004 – 1º Congresso Brasileiro – CAPS • CARACTERE PRINCIPAL: Transição do modelo hospitalocêntrico p rede de serviços substituitivos: CAPS, HD, RT, CT...