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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Paulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Paulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br. 1 as publicações : Keibel e Elze ( 1908 ) Keibel e Mall ( 1910 ) 1914: Departamento de Embriologia do Instituto Carnegie

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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Paulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br

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Presentation Transcript


  1. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETALPaulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br 1as publicações : Keibel e Elze ( 1908 ) Keibel e Mall ( 1910 ) 1914: Departamento de Embriologia do Instituto Carnegie Hertig e Rock ( 1942 – 1956 ) Descrição das 1as semanas de desenvolvimento embrionário humano Margotto, PR - ESCS

  2. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Período embrionário • Inicio: após fertilização • Termino: quando adquire características para ser reconhecido como ser humano ( duração: 8 semanas ) Margotto, PR - ESCS

  3. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Para torna – se um embrião, você tem que construir-se a partir de uma única célula Respirar antes de possuir pulmões Digerir antes de possuir intestinos Construir ossos enquanto é uma massa Formar variedades de neurônios antes de saber pensar Diferença crítica entre você e uma máquina : A máquina nunca é chamada a uma função antes de ser construída “ Cada animal tem que funcionar enquanto constrói a si mesmo...” Scott F Gilbert Margotto, PR - ESCS

  4. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • O embrião é a própria metamorfose entre o ser unicelular (ovo ou zigoto) e o ser complexo multicelular Cuja aparência permite o reconhecimento da sua espécie Ghelman, 2000

  5. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Fases do período embrionário Precoce 1as 3 semanas 1a sem: Fertilização ao blastocisto ( migração tubária ) – 6 dias 2a sem: Implantação do blastocisto : 6 dias ( disco embrionário bilaminar / 4 anexos embrionários) 3a sem: Disco embrionário trilaminar : 9 dias ( gastrulação/desenvolvimento dos somitos/neurulação). Desenvolv. Embrionário propriamente dito 4a sem: Período do dobramento do embrião ( o embrião se curva p/ o saco vitelino ) 5a sem a 8a sem : organogênese Ghelman, 2000

  6. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Durante o período embrionário: ser unicelular de 0,1mm ser multicelular: crescimento na ordem de 300 vezes! • Durante o período fetal:9a a 40a semana: cresce 17 vezes (comprimento de 50 cm) Ghelman, 2000

  7. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Período embrionário 1ª semana : 1 – 5 dia ( 0,1 mm) : encontro entre (embrião unilaminar :embrioblasto) gametas (“frutos da antiguidade”) Região ampular Conservação do da tuba uterina código genético Restabelecimento da diploidia ( 46 cromossomos ) e a determinação do sexo genético ( X ou Y no pró-núcleo masculino ) (o Y não passa de um X que foi se degenerando ao longo de 300 milhões de anos de evolução;X: 1000 genes;Y: 780 genes) Ghelman, 2000 Ross MT, 2005

  8. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Ovo de Ouriço do mar recoberto de espermatozóide Margotto, PR - ESCS Ghelman, 2000

  9. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO OVO COM DOIS PRONÚCLEOS Ghelman, 2000 Margotto, PR - ESCS

  10. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL O processo de fertilização  ativação do metabolismo MÓRULA oxidativo do ovo (32 blastômeros) UTERO BLASTÔMERO clivagem ou segmentação ZONA PELUCIDA : agregação dos blastômeros impede a aderência à tuba uterina nutrição ( a partir de secreções tubárias ) Embrião de 2 blastômeros até mórula : pode ser manipulado experimentalmente Ghelman, 2000 Margotto, PR - ESCS

  11. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL DESENVOLVIMENTO HUMANO Margotto, PR - ESCS

  12. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL A partir do estágio de 8 células Junções gap Compactação de blastômeros no pólo embrionário (através da polarização da mórula):polos embrionário e abembrionário blastocisto precoce Embrioblasto blastocele Cavidade uterina Eclosão da membrana pelúcida Bastocisto tardio Implantação ou nidação ( 6º - 9º dia ) Ghelman, 2000

  13. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Processo de clivagem de um embrião de rato Ghelman, 2000 Margotto, PR - ESCS

  14. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Blastocisto humano Eclosão do blastócito precoce livre em relação à membrana pelúcida Ghelman, 2000 Margotto, PR - ESCS

  15. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Ghelman, 2000 Margotto, PR - ESCS

  16. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Embrião com 6 semanas evidenciando o broto dos membros e sua relação com o saco amniótico Margotto, PR - ESCS Ghelman, 2000

  17. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Período Fetal : 9ª sem após a fertilização ou 10ª sem. após a DUM 4 cm de comprimento O desenvolvimento no período fetal consiste no crescimento e maturação das estruturas formadas no período embrionário Williams, 2000 Margotto, PR - ESCS

  18. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL 12 semanas: o útero já é palpável acima da sínfise pubiana Tamanho do feto : 6 – 7 cm / 13 g Aparecem os centros de ossificação Diferenciação dos dedos Desenvolvimento do nariz e pele Cabelos rudimentares Genitália externa começa a se definir Iniciam movimentos espontâneos Williams, 2000 Margotto, PR - ESCS

  19. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Feto com 12 semanas Williams, 2000 Margotto, PR - ESCS

  20. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • 16 semanas : • Tamanho : 10 cm / peso : 110 g • Sexo pode ser determinado ( 14 º sem ) Williams, 2000 Margotto, PR - ESCS

  21. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Na 16ª semana de gestação ele já tem quase todos os órgãos desenvolvidos. Os olhos ainda estão fechados, mas as mãos e os pés começam a mover-se, embora sua mãe quase não perceba.

  22. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Ecografia 4D

  23. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • 20 semanas : • Tamanho : 22 cm peso : 300 g • Pele menos transparente • Lanugem cobre o corpo • Cabelo começa a se formar Williams, 2000 Margotto, PR - ESCS

  24. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • 24 semanas : • Peso : 630 g • Pele enrugada / deposição de gordura • Cabeça grande, olhos reconhecíveis • Período canalicular: desenvolvimento de brônquios e bronquíolos já é quase completo • Se nascer : tentará respirar, mas muitos morrem alvéolos não estão formados Williams, 2000 Margotto, PR - ESCS

  25. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Ele completa 24 semanas. De entre os seus órgãos, somente os pulmões não estão completamente formados.

  26. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL

  27. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Nesta etapa já mexe os braços e as pernas, pisca os olhos, chupa os dedos e, inclusive, tem seus primeiros acessos de soluço.

  28. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Como todos os fetos, passa a maior parte do tempo dormindo, e quando dorme nada consegue despertá-lo. Chega até mesmo a sonhar.

  29. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • 28 semanas : • Tamanho : 25 cm / peso : 1100 g • Pele é vermelha / coberto de vernix • Se nascer : mexe ativamente os lábios / choro fraco • 90% de sobrevivência Williams, 2000 Margotto, PR - ESCS

  30. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • 32 semanas : • Tamanho : 28 cm / peso : 1800 g • Pele vermelha e enrrugada • Se nascer : 100% sobrevivência Williams, 2000 Margotto, PR - ESCS

  31. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • 36 semanas : • Tamanho : 32 cm / peso : 2500 g • Corpo mais arredondado, devido a deposição de gordura Williams, 2000 Margotto, PR - ESCS

  32. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Não sabe que dentro em breve abandonará a placidez de sua “casa” para passar por uma das experiências mais traumáticas de sua vida: o nascimento.

  33. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Limite de Viabilidade HRAS / ano 2000 Total : 87 RN Margotto, 2001 Margotto, PR - ESCS

  34. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL

  35. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Recomendação: RN pré-termo: -< 23 seman : Não são Reanimados – Conforto -24 -25 seman : Depende: Resposta a Reanimação Inicial/Estabilização Se na UTI: CPAP Nasal - > 26 seman : Reanimar sempre A Sala de Parto é o local mais inadequado para decidir. Dê ao RN o benefício da dúvida

  36. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL -Padrão seqüencial de crescimento - Diferenciação - Maturação de órgãos e tecidos Influência : provisão materna de substrato Transferência placentária de nutrientes Potencial de crescimento ( Genoma ) Williams, 2000 Margotto, PR - ESCS

  37. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Fases do Crescimento - Hiperplasia : primeiras 16ª semanas ( 5 g / dia ) ( rápido aumento do nº de células) • Hiperplasia /Hipertrofia : até 32 sem ( 15 –20g/dia: 24 sem ; 30-35g/ dia: até 34 sem) • Hipertrofia : > 32 sem ( Depósito de gordura e glicogênio ) No 1º mês após a fecundação, o zigoto aumenta 1 milhão de vezes (excessiva mitose) No último mês de gravidez : o peso fetal aumenta 1,2 x Williams, 2000 Vorherr,1982 Margotto, PR - ESCS

  38. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Velocidade Crescimento do feto X Crescimento pós – natal • 50 cm / 9 meses (66 cm / ano) 10 cm/ano: aumento puberal • ( 7 vezes menor ) • Crescimento do embrião ( excessiva mitose ) : no primeiro • mês o zigoto aumenta 1 milhão de vezes) • efeito devastador da rubéola • - Grande potencial do crescimento fetal : • risco de retardo Vorherr, 1982 Margotto, PR - ESCS

  39. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Fatores Interferentes no Crescimento Peso de Nascimento materno • Mãe com restrição crescimento intra-útero ( RCIU) maior risco de RN com RCIU ( 4,24 – 4,75 ) • Há um efeito intergeração no peso ao nascer transmitido pela mãe ( irmãs X esposas dos irmãos ) • Análise de nascimentos após doação de ovos Doador X Receptor o ambiente da mãe foi mais importante • Criopreservação de embriões : Não afeta o crescimento fetal e pós – natal Klebanoff,(1987, 1997 ) ; Brooks ( 1995); Wennerholn ( 1998 ) ; Johnstone ( 1974)

  40. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Fatores Interferentes no Crescimento • Altitude : • A alta altitude reduz o peso ao nascer • 2000 m X nível do mar : 2 X risco do baixo peso • causa : deficiente oxigenação arterial materna • Estatura Materna • Não influencia o peso ao nascer • ( mulher alta – RN pesado : devido ao seu maior peso • R = 0,04 ( explica o peso ao nascer 0,16 % ) Yip ( 1987), Moore ( 1982), Ciari ( 1975 ) , Margotto( 1991 ) Margotto, PR - ESCS

  41. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Fatores Interferentes no Crescimento • Idade Materna : • Idade de maior capacidade biológica : 20 – 35 anos * < 18 anos : toxemia, prematuridade, asfixia, distorcia ( Verdadeira competição materno fetal de nutrientes ) * > 35 anos : hipertensão, nefropatia,, malformações fetais - Período reprodutivo iniciado na adolescência grande risco de RN subseqüente de baixo peso Papaevaugelau ( 1973) Arias ( 1984 ) VarderBerg ( 1966 ) Margotto, PR - ESCS

  42. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Peso Materno: • Peso materno e seu aumento na gravidez relacionam-se • com o peso ao nascer • Expressão do máximo crescimento fetal: aumento da massa corporal da mulher em 20% ( 12kg) • Deficiente ganho de peso entre 28 – 32 sem  predicção do RCIU • R = 0,22 ( o peso materno explicou 5% o peso do RN) Pohland, 1989 Lawton, 1988 Abranis, 1995 Margotto, 1991 Margotto, PR - ESCS

  43. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Fatores Interferentes no Crescimento • Condições sócio-econômicas : - Classes sócio-econômicas mais baixas hábitos alimentares, qualidade nutrição, baixa escolaridade RN de menor pré-natal inadequado, fumo Peso - Renda familiar < 1 sal. Mínimo : RR = 2 X baixo peso RA = 18,4% Pohland, 1989; Lawton, 1988; Abranis, 1995; Margotto, 1991 Margotto, PR - ESCS

  44. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Fatores Interferentes no Crescimento • Intervalo Intergenésico : • Pequeno intervalo ( < 6 meses ) e grande intervalo ( > 6 anos ) aumenta o risco de RN baixo peso. • Paridade: • A multiparidade favorece o crescimento fetal (mães > 20 – 24 anos ) • Explicações: -sensibilização da mãe pelos Ag do Pai ( no feto) -maiores níveis de glicose materna Warburton (1971), Page ( 1969 ), Petros – Barvazian , (1973 ) Margotto, PR - ESCS

  45. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Fatores Interferentes no Crescimento • História reprodutiva : • Risco de aborto prévio e baixo peso :OR (Odds ratio) : 1,34 a 1,71 • Natimorto: Risco maior de RN baixo peso persistência da patologia causal - RN anterior de baixo peso : 4 – 5 X risco de RN de baixo peso Papaevaugelau ( 1973) Arias ( 1984 ) VarderBerg ( 1966 ) Margotto, PR - ESCS

  46. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Fatores Interferentes no Crescimento • Pré-Natal • Ausência de pré-natal : OR = 2,78 a 4,92 ( < 2500g ) OR = 6,19 a 15,65 ( < 1500 g ) • Pré – natal inadequado adequado : redução de RN de baixo peso em 71% ( branco ) e 38% ( negros ) O não reconhecimento dos fatores interferentes Vander Berg ( 1966), Bellwicz ( 1973) Eisser ( 1979 ) Murray ( 1988) Margotto, PR - ESCS

  47. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Fatores Interferentes no Crescimento • Hábito de fumar • a diferença de peso entre os RN de mães fumantes X não fumantes : 420 g a menos ( fumantes ) • O risco para a baixo peso duplica, independente de classe • Aumento da prematuridade • Menor estatura / menor capacidade leitura ( 7 anos ) • Modificação do crescimento pulmonar fetal ( redução do no de alvéolos ) Causa : redução na capacidade de carrear O2 ( fumantes ) Efeito da nicotina : supressão resp.fetal Sprauve (1999); Belitzky ( 1987); Ubrich ( 1982) Butter( 1973); Collins ( 1985); Abdul – Karin ( 1974 ) Margotto, PR - ESCS

  48. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Determinantes do peso ao nascer • Materna : • Primigrávidas : Ganho de Peso nº de cigarros / dia peso pré-gravídica • Multíparas : Peso de nascimento do último irmão n º de cigarros dia ganho de peso peso pré – gravídica Anderson, 1984 Margotto, PR - ESCS

  49. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Determinantes do peso ao nascer • Materna : • Para todas : nº de cigarros / dia peso pré-gravídica ganho de peso • Brasil : RA : 17,81 ( baixo peso materno ) RA : 11,6% ( baixa educação materna ) RA : 14,8% ( fumante ) RA : 11,6% ( inadequado pré-natal ) Andreson, 1984 Ferraz, 1990 Margotto, PR - ESCS

  50. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL • Fatores interferentes • Patologias Maternos • Distúrbios Hipertensivos: Pré-eclampsia/eclampsia : restrição do crescimento fetal OR : 1,97 OR : 1,95 Isquemia útero – placentária • Diabetes ( Classe D e F ) Restrição do crescimento fetal predispõe a malformações 18 % X 3,3 % Fator subjacente para dismorfogênese Pederoen, 1981 Xiong, 1999 Margotto, PR - ESCS

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