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Diretrizes Nacionais para Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama no Brasil

Diretrizes Nacionais para Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama no Brasil. Gulnar Azevedo e Silva Mendonça Coordenação de Prevenção e Vigilância Instituto Nacional de Câncer. Tipos de câncer* mais incidentes estimados para o ano de 2006, em mulheres, Brasil. Nº de Casos.

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Diretrizes Nacionais para Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama no Brasil

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Presentation Transcript


  1. Diretrizes Nacionais para Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama no Brasil Gulnar Azevedo e Silva Mendonça Coordenação de Prevenção e Vigilância Instituto Nacional de Câncer

  2. Tipos de câncer* mais incidentes estimados para o ano de 2006, em mulheres, Brasil Nº de Casos * Exceto pele não melanoma Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer - INCA

  3. Representação espacial dos coeficientes de incidência estimados por câncer*, em mulheres, por Unidade da Federação, 2006 *Exceto pele não melanoma *Por 100 000 habitantes Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer - INCA

  4. Coeficientes de incidência* estimados para 2006 para os tipos de câncer mais freqüentes (exceto pele não-melanoma) em mulheres, Brasil e regiões geográficas Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer - INCA * por 100.000 habitantes

  5. Representação espacial dos coeficientes de incidência* estimados por câncer do colo do útero, em mulheres, por Unidade da Federação, 2006 Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer – INCA* por 100 000 habitantes

  6. Representação espacial dos coeficientes de incidência* estimados por câncer da mama, em mulheres, por Unidade da Federação, 2006 Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer – INCA* por 100 000 habitantes

  7. Valores apresentados ao SIH/SUS, em reais Brasil 2002 2003 Valor total 5.406.391.841,17 5.349.319.262,27 Relacionado às 361.436.900,85 428.553.964,62 neoplasias Neoplasia de mama 17.510.091,56 18.862.636,94 Neoplasia de colo de útero 16.300.429,33 17.887.426,49 O peso do câncer no SUS Procedimentos hospitalares - Brasil Fonte: SIH/SUS, 2002 e 2003.

  8. O peso do câncer no SUS Procedimentos ambulatoriais - Brasil Fonte: SIA/SUS, 2002 e 2003.

  9. Nossos desafios • Garantir integralidade das ações • Informar corretamente à população • Construir uma política ampla de prevenção de DCNT com base nos “efeitos acumulados ao longo da vida” • Implementar as ações de rastreamento em todos os níveis de complexidade • Avaliar as intervenções, serviço, programas e políticas • Ter capacidade de dar suporte a todos os níveis de necessidade de cuidado • Reavaliar e reformular, se necessário, o conteúdo e o processo de todas as propostas

  10. Programa Viva Mulher Breve histórico Programa Nacional de Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama

  11. Principais conquistas1. Padronização de procedimentos e condutas clínicas2. Implantação do sistema de informação do câncer do colo do útero (SISCOLO)3. Introdução da cirurgia de alta freqüência (método ver e tratar) – tratamento das lesões de alto grau no nível ambulatorial4. Introdução do conceito de seguimento na rede assistencial5. Ampliação do acesso à citologia e ao tratamento Programa Viva Mulher

  12. Programa Viva Mulher

  13. Tendências de Incidência Taxas de Incidência porcâncer do Colo do Útero, Útero, SOE e Carcinoma "in situ",ajustadas por idade pela população mundial,por 100.000 mulheres, Salvador, entre 1997 e 2001 Fontes: (1) População Padrão Mundial, modificada por Doll et al.(1966) (2) População de Salvador, 1997-2001 – IBGE Registro de Câncer de Base Populacional de Salvador Divisão de Informação - CONPREV/INCA/MS

  14. Tendências de Incidência Taxas de Incidência porcâncer do Colo do Útero, Útero, SOE e Carcinoma "in situ",ajustadas por idade pela população mundial,por 100.000 mulheres, Recife, entre 1995 e 1998 Fontes: (1) População Padrão Mundial, modificada por Doll et al.(1966) (2) População de Recife, 1995-1998 – IBGE Registro de Câncer de Base Populacional de Recife Divisão de Informação - CONPREV/INCA/MS

  15. Tendências de Incidência Taxas de Incidência porcâncer do Colo do Útero, Útero, SOE e Carcinoma "in situ",ajustadas por idade pela população mundial, por 100.000 mulheres, Goiânia, entre 1996 e 2000 Fontes: (1) População Padrão Mundial, modificada por Doll et al.(1966) (2) População de Goiânia, 1996-2000 – IBGE Registro de Câncer de Base Populacional de Goiânia Divisão de Informação - CONPREV/INCA/MS

  16. Exame preventivo Ginecológico Cobertura do papanicolau (pelo menos um exame nos últimos três anos) Na população de estudo de 25 a 59 anos em capitais brasileiras e no DF, 2002-2003) Fonte: Inquérito Domiciliar INCA/SVS, 2004.

  17. Percentual de mulheres que realizaram pelo menos um exame Papanicolaou nos últimos três anos Por escolaridade Na população de estudo de 25 a 59 anos em capitais brasileiras e no DF, 2002-2003 Fonte: Inquérito Domiciliar INCA/SVS, 2004.

  18. Fonte: Inquérito Domiciliar INCA/SVS, 2004. Distribuição de mulheres que realizaram pelo menos um exame Papanicolaou nos últimos três anos Por local de realização do último exame Na população de estudo de 25 a 59 anos em capitais brasileiras e no DF, 2002-2003

  19. Distribuição de mulheres que fizeram mamografia nos últimos dois anos Por local de realização do último exame Na população de estudo de 50 a 69 anos em capitais brasileiras e no DF, 2002-2003 Fonte: Inquérito Domiciliar INCA/SVS, 2004.

  20. Programa Viva Mulher Principais problemas • Alto impacto financeiro no SUS • – diagnóstico tardio, tratamento em fase avançada: baixa resposta sanitária e social • 2. Estabilidade da taxa de mortalidade por câncer do colo do útero nos últimos 20 anos (Programa não teve impacto na Incidência e Mortalidade) • 3. Aumento da Mortalidade por câncer de mama (diagnóstico tardio e impossibilidade de tratamento curativo)

  21. Evolução temporal da mortalidade* por câncer, mulheres, Brasil, 1979 a 2003 Mama Pulmão Estômago Colo do Útero Cólon e Reto • *Ajustada pela População Padrão Mundial, 1960 • *Por 100 000 habitantes Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM MP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação

  22. Taxas de mortalidade* para câncer de colo do útero Região Nordeste, 1979 a 2002 Capitais Total *Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960 *Por 100 000 habitantes. Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM MP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação

  23. Taxas de mortalidade* para câncer do colo do útero, Região Sudeste, 1979 a 2002 Capitais Total *Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960. *Por 100 000 habitantes. Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM MP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação

  24. Diagnóstico da situação dos cânceres do colo de útero e da mama no Brasil, 2005 • Dificuldade de acesso das mulheres aos serviços e programas de saúde -diagnóstico tardio • Baixa capacitação dos recursos humanos envolvidos com atenção oncológica (principalmente em municípios de pequeno e médio porte) • Incapacidade do sistema público em absorver a demanda que chega às unidades de saúde • Dificuldades dos gestores (municipais e estaduais) em estabelecer um fluxo orientado por critérios de hierarquização dos diferentes níveis de atenção com os encaminhamentos adequados

  25. Plano de Ação para Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama, 2005 - 2007 Grupo de Trabalho ATSM / DAPE / SAS / MS CONPREV / INCA / MS CGAB / DAB / SAS / MS CGMCA / DAE / SAS / MS COSAT / SAS / MS CEGANT / SVS / MS PN DST / AIDS / MS DEGES / SGTES / MS;DIPRO / ANS USP UNICAMP

  26. Plano de Ação para o Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama Diretrizes Estratégicas Justificativa . Apesar da existência de um programa de rastreamento para o câncer do colo de útero, o Brasil mantém taxas em estabilidade para o colo do útero e ascendentes para mama . Necessidade de revisão das estratégias de controle com garantia de açõesestruturantes, multifocais, sinérgicas e qualificadas

  27. Plano de Ação para o Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama Diretrizes Estratégicas • Objetivos • Diminuição da ocorrência (incidência e mortalidade) do câncer do colo do útero • 2. Diminuição da mortalidade por câncer da mama • 3. Diminuição das repercussões físicas, psíquicas e sociais causadas por esses tipos de câncer

  28. Plano de Ação para o Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama Diretrizes Estratégicas Metas . Para o câncer do colo do útero: após o início da estruturação das ações, diminuição de 50% na incidência de carcinoma invasivo em 5 anos e de 50% da mortalidade em 7 anos . Para o câncer da mama: diminuição de 30% na mortalidade 8 após a oferta plena do rastreamento populacional segundo as Recomendações do Consenso para o Controle do Câncer de Mama

  29. Plano de Ação para o Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama Diretrizes Estratégicas Ações Propostas 1ª. Aumento da cobertura da população-alvo 2ª. Garantia de Qualidade 3ª. Fortalecimento do Sistema de Informação 4ª. Desenvolvimento de Capacitações 5ª. Mobilização Social 6ª. Desenvolvimento de Pesquisas

  30. Plano de Ação para o Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama Diretrizes Estratégicas Ações Propostas 1ª. Aumento da cobertura da população-alvo . Organização da atenção básica (sensibilização, aumento de coleta de papanicolau, formalização da referência para média complexidade) . Garantia de aumento progressivo de teto para mamografia em todos os estados . Utilização da taxa de citologia oncótica do colo do útero e da taxa de mamografia na população-alvo como avaliação da atenção da saúde suplementar . Acompanhamento da realização dos exames de prevenção dos cânceres do colo do útero de da mama pelos Serviços Especializados de Segurança e Medicina do trabalho de empresas

  31. Plano de Ação para o Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama Diretrizes Estratégicas Ações Propostas 2ª. Garantia de Qualidade . Inclusão de novo indicador no monitoramento das Ações da Atenção Básica: No amostras de colpocitológicas insatisfatórias ÷ total exames . Publicação de Diretrizes Nacionais de Condutas Clínicas para o Cânceres do Colo de Útero e da Mama . Implantação de monitoramento interno e externo nos laboratórios de citopatologia . Implantação do Programa de Qualidade dos Serviços de Mamografia . Expansão do Programa de Qualidade de Radioterapia

  32. Plano de Ação para o Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama Diretrizes Estratégicas Ações Propostas 3ª. Fortalecimento do Sistema de Informação . Atualização (nomenclatura e novo gerenciador) e desenvolvimento completo (módulo seguimento) SISCOLO . Implantação da Agenda da Mulher . Desenvolvimento do SISMAMA

  33. Plano de Ação para o Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama Diretrizes Estratégicas Ações Propostas 4ª. Desenvolvimento de Capacitações . Assessoria técnica a gestores de saúde para a organização da Rede de Atenção Oncológica . Construção da rede de educação permanente em atenção oncológica com inserção de centros formadores regionais

  34. Plano de Ação para o Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama Diretrizes Estratégicas Ações Propostas 5ª. Mobilização Social . Articulação com a sociedade civil com projetos de mobilização social e educação popular (Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde – ANEPS, Rede Feminista, Pastoral da Saúde, etc)

  35. Plano de Ação para o Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama Diretrizes Estratégicas Ações Propostas 6ª. Desenvolvimento de pesquisas . Organização operacional hierarquizada do rastreamento dos para os cânceres do colo de útero e da mama . Desenvolvimento de parâmetros assistenciais na área de média complexidade que contribuam para a organização da rede de atenção em câncer

  36. Plano de Ação para o Controle dos Cânceres do Colo de Útero e da Mama Diretrizes Estratégicas www.inca.gov.br

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