1 / 22

Pierre Tourneux, et.al – Clinique de Médicine Néonatale, Hôpital Jeanne de Flandre, CHRU de Lille, France tourneux.pierr

Noradrenalina para o manuseio do choque séptico refratário a fluido e dopamina nos recém-nascidos a termo Noradrelanine for management of septic shock refractory to fluid loading and dopamine in full-term newborn infants.

erik
Download Presentation

Pierre Tourneux, et.al – Clinique de Médicine Néonatale, Hôpital Jeanne de Flandre, CHRU de Lille, France tourneux.pierr

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Noradrenalina para o manuseio do choque séptico refratário a fluido e dopamina nos recém-nascidos atermoNoradrelanine for management of septic shock refractory to fluid loading and dopamine in full-term newborn infants Pierre Tourneux, et.al – Clinique de Médicine Néonatale, Hôpital Jeanne de Flandre, CHRU de Lille, France tourneux.pierre@chu-amiens.fr Acta Paediatrica 2008; 97:177-180 Apresentação: Antonio Carlos Tessari, Pedro FragosoRicardo Mariano de Deus Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF Coordenação: Paulo R. Margotto 19/8/2008 www.paulomargotto.com.br

  2. Introdução • Choque representa uma importante causa de morbidade e mortalidade em recém-nascidos (RN) críticos • Abordagem: • Ressuscitação volêmica precoce • Se não responder a volume, inicio de drogas inotrópicas e vasoativas visando manutenção da pressão arterial e adequada oferta de oxigênio aos tecidos • Drogas: • Dopamina • Amina simpaticomimetica mais usada em RN • Ação vasoativa comprovada em trabalhos • Se usada em altas doses e por tempo prolongado diminui-se o efeito • Necessita comumente da associação de outras drogas em pacientes muito graves • Noradrenalina: • Tem sido sugerida como primeira escolha em RN assim como em adultos por mostrar-se mais efetiva que a dopamina ( fato já comprovado pela literatura) • Falta de publicações avaliando os efeitos clinicos do uso de noradrenalina em RN

  3. Material e Métodos • Estudo prospectivo observacional • Realizado na Unidade de Cuidados Intensivos de Neonatologia do Hospital Universitário de Lille, França • Critérios de inclusão: • RN > 35 semanas • < 1 mês de vida • Admitido na unidade no período de 1 de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de 2004 • Com critérios de choque ( síndrome clinica associada a infecção, SIRS, Hipertermia, Leucocitose, PCR > 50mg/L, leucopenia, trombocitopenia) • Choque persistente não responsivo a adequada terapia de ressuscitação volêmica e ao uso de altas doses de dopamina/dobutamina ou dose de substituição de hidrocortisona • Sob ventilação mecânica e sedação

  4. O choque foi definido por hipotensão (pressão arterial média abaixo do percentil 10 dos valores normais para o peso ao nascer e idade pós-concepção), com três critérios dos seguintes: • Taquicardia > 160 bpm • Pulsos periféricos diminuídos • Modificação de coloração das extremidades • Perfusão > 3 seg • Debito urinário < 1ml/Kg/h • Critérios ecocardiograficos para confirmação de adequada : diâmetro da veia cava inferior e dimensão diastólica ventricular

  5. Critérios de exclusão: • Malformação cardíaca exceto ducto arterial patente • Parada Cardíaca ou doença terminal (PSaO2-satutação de O2- < 60%, pH < 6,8, bradicardia, pressão arterial imensurável) • Iniciou noradrenalina antes de ser incluído no estudo

  6. Resultados • Idade gestacional: 39,1 ± 1,7 semanas • Peso ao nascer: 3110 ± 780g • Tempo para início do choque: 15 ± 37 h • Expansão vascular volumétrica com soro fisiológico ou albumina 10% (31 ± 15 ml/kg) • Dopamina (8 de 22 RN) 14 ± 5 μg/kg/min • Dobutamina (12 de 22 RN) 12 ± 6 μg/kg/min

  7. Resultados

  8. Média e desvio padrão do aumento da PAM antes e 3 horas após a noradrenalina

  9. DISCUSSÃO • A noradrenalina (NA) foi efetiva em aumentar a pressão sangüínea quando usada numa taxa média de infusão de 0,5 ± 0,4 μg/Kg/min. • Não foi observado comprometimento da função do trato respiratório após a infusão da droga.

  10. DISCUSSÃO • Em contraste, houve um aumento do débito urinário e queda da necessidade de O2 e da concentração de lactato no sangue. • Estes fatos sugerem que a NA pode melhorar a função cardíaca e a perfusão tecidual.

  11. DISCUSSÃO • Embora o mundo todo prefira a dopamina para o manejo inicial da hipotensão na sepse, vários relatórios revelaram um fracasso para sustentar a adequada pressão de perfusão tecidual com dopamina, mesmo em doses elevadas. • Outros estudos puseram em evidência o potencial efeito colateral da dopamina para aumentar a resistência vascular pulmonar e a pressão da artéria pulmonar em recém-nascidos.

  12. DISCUSSÃO • Cada vez mais provas sugerem que a noradrenalina pode representar uma ótima droga vasopressora para o manejo do choque séptico. • Estudos experimentais e clínicos mostraram que a noradrenalina causa aumento da pressão arterial sistêmica, do débito cardíaco, da oferta de O2 e do fluxo sanguíneo regional, incluindo os fluxos de sangue mesentérico e renal, e melhora da sobrevida.

  13. DISCUSSÃO • A NA poderia causar um efeito vasodilatador pulmonar, especialmente durante o tônus vascular pulmonar basal elevado. • O estudo mostrou que tais efeitos da NA podem ser obtidos nos recém-nascidos a termo com risco de vida em choque séptico insensível à reanimação com fluidos e altas doses de dopamina ou dobutamina.

  14. DISCUSSÃO • A NA não só aumenta a pressão de perfusão, mas pode também ajudar a melhorar o fluxo sangüíneo e as funções de órgãos em recém-nascidos com choque séptico refratário. • Apoiaram esta hipótese a diminuição da concentração de lactato sangüíneo e a elevação do débito urinário pouco tempo depois de iniciada a infusão de NA. Apesar de a concentração de lactato requer cuidadosa interpretação, um elevado nível de lactato é geralmente considerado como um marcador de hipóxia e um indicador confiável de baixo débito. Assim, uma queda da concentração do lactato sugere fortemente que a NA pode diminuir a hipóxia tecidual em neonatos sépticos.

  15. DISCUSSÃO Mecanismos que explicam o efeito benéfico da NA: • Na maior parte das crianças incluídas no presente estudo, a Hipertensão Pulmonar Persistente do Recém-Nascido (HPPRN) foi associada ao choque séptico. A HPPRN é usualmente associada com baixa pressão sistêmica e baixo débito cardíaco devido a um aumento da pós-carga do ventrículo direito e disfunção miocárdica. Outros dados sugerem que a NA que pode melhorar o desempenho cardíaco na hipertensão pulmonar. No atual estudo, a necessidade de O2 diminuiu durante a infusão de NA, sugerindo que o aumento da pressão aórtica NA-induzida pode ser associado à melhora da disfunção cardíaca induzida pela HPPRN.

  16. DISCUSSÃO Mecanismos que explicam o efeito benéfico da NA: 2. No choque, uma diminuição na pressão arterial pode resultar numa queda regional do fluxo sanguíneo, o que, por sua vez, pode contribuir para a hipóxia tecidual e falência orgânica . O efeito benéfico da NA nos estados de choque pode ser explicado, pelo menos, em parte, pela sua notável eficácia em aumentar a pressão arterial. No atual estudo, a NA aumentou a pressão sangüínea sistêmica em cada criança tratada.

  17. DISCUSSÃO Limitações do estudo: • População altamente selecionada. • A despeito do choque, o volume de sangue circulante era normal. • Antes do uso da NA, uma apropriada terapia com reposição de fluidos foi realizada. • No atual estudo, a NA foi testada em situações de choque hiperdinâmico, ficando ainda desconhecido se a terapia com esta droga pode ser ou não benéfica em outras situações.

  18. DISCUSSÃO Conclusão: • Choque séptico no recém-nascido pode não responder a fluidos de reanimação e à infusão de dopamina ou dobutamina. • O estudo apurou que a NA pode ser benéfica para o aumento da pressão de perfusão. • Em contrapartida, a NA pode ter melhorado a oxigenação tecidual, como indicado por um aumento do débito urinário e por uma diminuição da concentração de lactato sangüíneo. • A NA pode ser utilizada em recém-nascidos a termo em choque séptico com risco de vida, após correção da hipovolemia.

  19. Da E-D:Ddo Ricardo, Ddo Antônio, Dr. Paulo R. Margotto, Ddo. Pedro e Dr. Bruno Vaz

  20. Consultem também:

More Related