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Aula semana 10, 11 e 12 Trabalho Profa. MSc . Daniela Ferreira Suarez

Aula semana 10, 11 e 12 Trabalho Profa. MSc . Daniela Ferreira Suarez. Trabalho e Sociedade - Abordagens Sociológicas Clássicas do Trabalho

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Aula semana 10, 11 e 12 Trabalho Profa. MSc . Daniela Ferreira Suarez

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Presentation Transcript


  1. Aula semana10, 11 e 12 Trabalho • Profa. MSc. Daniela Ferreira Suarez

  2. Trabalho e Sociedade - Abordagens Sociológicas Clássicas do Trabalho • Levar o aluno a pensar e analisar historicamente a questão do trabalho a partir da análise de Karl Marx, remetendo- os a uma visão da diversidade das formas de trabalho em várias sociedades, até chegar à específica da sociedade capitalista. • Levar o aluno a pensar e analisar historicamente a questão do trabalho, remetendo-o a uma visão de diversidade das formas de trabalho em várias sociedade, até chegar à específica da sociedade capitalista proporcionando a • análise histórica da relação do trabalho em Max Weber.

  3. A crescente divisão do trabalho é uma característica das sociedades modernas; • Algunsautoresbuscamentender melhor a questão do trabalho na vida social e organizacional moderna. • O trabalho - e a posição dos trabalhadores no processo de produção • A dinâmica do desenvolvimento social como nascendo dos conflitos a respeito de quem controla o empreendimento industrial • Emgeral, o trabalhoexiste para satisfazer as necessidades humanas, desde as mais complexas,como as de alimento e de abrigo, até as mais complexas, como as de lazer e decrença; enfim, necessidades físicas e espirituais.

  4. Karl Marx nasceu em Treves, na Prússia, em 1818. Filho de um advogado judeu convertido ao protestantismo foi filósofo, historiador, economista e jornalista. Deixou numerosos escritos como Manuscritos econômicos e filosóficos, Os 18 Brumário de Luís Napoleão, Contribuição à crítica da economia política e O Capital, e, em conjunto com Engels, A Ideologia Alemã, Manifesto Comunista, entre outros. Segundo Engels. As duas grandes descobertas cientificas de Marx foram: a concepção do materialismo histórico e a teoria da mais-valia. Ativista político fundou e dirigiu a Primeira Internacional Operária, de 1867 a 1873. Em 1843, exilou se em Paris e posteriormente em Bruxelas e em Londres, onde morreu em 1883.

  5. KARL MARX: RELAÇÕES DE PRODUÇÃO, ALIENAÇÃO, CONFLITOS DO TRABALHO • O homem busca atender suas necessidades, estabelecendo relações de trabalho e maneiras de dividir as atividades. Para Karl Marx a divisão social do trabalho numa sociedade gera a divisão em classes. • Divisão entre o trabalho rural (agricultura) e o trabalho urbano (comércio e indústria). O desenvolvimento da produção e seus excedentes deram lugar a uma nova divisão entre quem administrava – o diretor ou gerente - e quem executava – o operário. Aí está a semente da divisão em classes, que existe em todas as sociedades moderna.

  6. KARL MARX: RELAÇÕES DE PRODUÇÃO, ALIENAÇÃO, CONFLITOS DO TRABALHO • A divisão social do trabalho • A divisão do trabalho na sociedade se processa através da compra e venda dos produtos dos diferentes ramos de trabalho, a conexão dentro da manufatura, dos trabalhos parciais se realiza através da venda de diferentes forças de trabalho ao mesmo capitalista que as emprega como força de trabalho coletiva. A divisão manufatureira do trabalho pressupõe concentração dos meios de produção nas mãos de um capitalista, a divisão social do trabalho, dispersão dos meios de produção entre produtores de mercadorias, independentes entre si (MARX, 1989, p.407).

  7. KARL MARX: RELAÇÕES DE PRODUÇÃO, ALIENAÇÃO, CONFLITOS DO TRABALHO • Atacando com veemência a economia política, Marx mostrou que a concorrência de mercado pode levar à desumanização e à alienação do trabalhador envolvido. Porém, o ato de trabalhar possibilita a exteriorização do sujeito, bem como sua realização diante de seus pares e da realidade objetiva que o cerca e o condiciona. Em outras palavras, é pelo trabalho que o homem adquire aquilo que lhe interessa e apetece. • Esforçando-se no sentido de se contrapor a Hegel e Feuerbach, Marx constata que o trabalho pode ser um fator de alienação quando o trabalhador não consegue ter o pleno domínio de suas realizações laborais.

  8. KARL MARX: RELAÇÕES DE PRODUÇÃO, ALIENAÇÃO, CONFLITOS DO TRABALHO • O trabalho passa a ser explicado como um fenômeno histórico e universal, mas sempre de acordo com suas particularidades e impressões próprias. O passo inicial para essa apreciação será dado com O Capital, obra que inaugura a crítica à economia política clássica, bem como suas relações sociais e de suas expressões. • No centro da teoria de Marx existem duas concepções sobre a noção de trabalho. De um lado o trabalho concreto e do outro o trabalho abstrato. O primeiro é o suporte técnico do segundo: sem o trabalho técnico e sua produção não existiria o trabalho abstrato.

  9. KARL MARX: RELAÇÕES DE PRODUÇÃO, ALIENAÇÃO, CONFLITOS DO TRABALHO • O capital só enxerga o trabalhador individualmente, segundo a lógica do mercado de trabalho. O advento do mercado de trabalho propiciou a desestruturação dos laços sociais e da solidariedade que, antes da entrada do capital, eram primordiais nas relações sociais. • A força de trabalho torna-se uma mercadoria como outra qualquer, podendo ser negociada pelo capitalista, que adquire o direito explorá-la, usufruindo dela como melhor lhe convier.

  10. MAX WEBER • Weber nasceu em 1864 em Erfurt, Turíngia, e morreu em 1920 em Munique. Foi economista, sociólogo e filósofo. Filho de um grande industrial têxtil na Alemanha Ocidental foi um dos principais nomes da sociologia moderna. Realizou extensos estudos sobre história comparativa e foi um dos autores mais influentes no estudo do surgimento do capitalismo e da burocracia, bem como da sociologia da religião. Um dos seus objetivos principais foi refutar a tese de Karl Marx, segundo a qual o capitalismo nascera somente da exploração do homem pelo homem. • Entre suas obras principais estão: A ética protestante e o espírito do capitalismo, Economia e sociedade e A metodologia das ciências sociais.

  11. A Ética do Trabalho e o Espírito do Capitalismo • Segundo Weber, o capitalismo teria sido impulsionado por uma mudança de comportamento provocada pela Reforma Luterana do século XVI, quando surgiu os calvinistas com seu forte senso de predestinação e vocação para o trabalho. • o indivíduo é o núcleo da análise histórico-comparativa de Max Weber, porque é o único que pode definir intenções e finalidades para seus atos. Desse modo, o ponto de partida weberiana é a compreensão da ação dos indivíduos, atuando e vivendo situações sociais com determinadas motivações e intenções.

  12. A Ética do Trabalho e o Espírito do Capitalismo • A religião católica sempre preservou e alimentou a máxima presente no Evangelho de Mateus: “Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.” (MT 19, 23-24) • Esta passagem bíblica foi interpretada pela religião católica como uma elevação à humildade cultuada através da carência de bens materiais. Assim, o trabalho deveria ser um meio para saciar a necessidade física e jamais para acumular riquezas. • A partir do século XVI, o Protestantismo reinterpreta passagens bíblicas e compreende o trabalho através de uma nova concepção. O trabalho é reconhecido como uma “vocação”, um chamado de Deus, o produzir e o gerar riquezas.

  13. A Ética do Trabalho e o Espírito do Capitalismo • Weber admite um aspecto relevante na análise do sistema capitalista ao salientar que características como o impulso para o ganho, a persecução do lucro, do dinheiro, nada tem a ver em si mesmo com o capitalismo. Pois, tal impulso sempre existiu entre garçons, médicos, cocheiros, artistas, etc. • Weber deseja esclarecer que a qualquer tempo histórico profissionais buscaram o ganho, o dinheiro, a riqueza e que o capitalismo não trouxe este impulso de busca incessante pelo dinheiro. Na opinião de Weber, a maior disposição de poupar do que gastar passou do protestante para o capitalista como um ato de autodisciplina e abnegação.

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