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CRÔNICAS MORTES ANUNCIADAS. Florianópolis, 12 de novembro de 2008 Por: Lúcio Botelho e Lilian Diesel. Situando. Gabriel Garcia Marques e sua inspiração.
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CRÔNICAS MORTES ANUNCIADAS Florianópolis, 12 de novembro de 2008 Por: Lúcio Botelho e Lilian Diesel
Situando Gabriel Garcia Marques e sua inspiração. “...todos sabiam que Santiago Nassar seria morto, a sociedade inteira, meio pasma e estupefacta, meio sabendo o que iria acontecer, esperava pela morte anunciada...” Assim é que assistimos e lamentamos cada uma das inúmeras mortes, pois só falta saber o nome a hora e o local. Não nos causa mais surpresa saber de mortos no trânsito
Ainda Situando Santa Catarina é o estado de maior índice de mortalidade por acidentes de trânsito. Fatores epidemiológicos contributivos: Os de senso comum: Malha rodoviária deficiente e irregular, com 3733 Km de rodovias estaduais, a grande maioria de pista simples e 2304 Km de rodovias federais, a grande maioria não duplicada.
Ainda Situando Estado altamente produtor, primário, secundário e terciário, dotado ainda de estrutura de escoamento portuário, que atrai produtos de outros estados. As vias são ainda rotas quase obrigatórias para o transporte de mercadorias para o Mercosul. A frota de veículos é da ordem de 2902484, sendo que 191599 são veículos de carga dos quais 110140 são caminhões. Temos ainda cerca de 21000 ônibus e micros.
Ainda situando Estradas duplicadas, de velocidade mais altas, cruzando cidades e povoados. Múltiplos cruzamentos, de veículos e pedestres. Veículos cada vez mais rápidos e potentes, com motoristas ainda não devidamente preparados, Tempo e compromissos ainda mais apertados
Ainda situando Condições climáticas adversas em grande parte do ano. Relêvo realmente acidentado, acentuando nas rodovias não duplicadas as desigualdades de peso, potência e velocidade. Por ter relevo acidentado, profusão de vales e pequenos, médios e alguns grandes rios, com pontes invariavelmente mais estreitas que as rodovias.
O primeiro acidente de trânsito registrado no Brasil ocorreu no Rio de Janeiro, em 1800, há extamente 208 anos. O abolicionista José do Patrocínio importou um carro e o deu para o Olavo Bilac, que sem ser habilitado, bateu no primeiro obstáculo que encontrou. Gente de guarda-chuva debaixo do braço parava estarrecida, como se tivesse visto um bicho de Marte ou um aparelho de morte imediata. fontes: http://www.detran.ce.gov.br e www.antenaparanoica.blogger.com.br/ 2003_04_01...
As mortes... As mortes tem nomes, são concretamente pessoas, pais, mães, filhos de alguém. Mais que somente mortos, temos a invalidez como companheira de vida, alguns para o resto da vida. No plano material, temos perdas que são calculáveis, gigantescas.
CONCLUSÕES O fenômeno é social e amplo. Inicia pela questão econômica produtiva. Passa pelo modal de transporte e pela forma de produzir. Excesso de veículos, falta de condições de tráfego, veículos velozes e condutores perigosos