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OBESIDADE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA. João de Freitas Silva Filho João de Brito Raposo Neto. Conceito.
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OBESIDADE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA João de Freitas Silva Filho João de Brito Raposo Neto
Conceito “A obesidade é doença crônica, complexa, de etiologia multifatorial e resulta de balanço energético positivo. Seu desenvolvimento ocorre, na grande maioria dos casos, pela associação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais.”
Epidemiologia No mundo, 10% dos indivíduos entre 5 e 17 anos apresentam excesso de gordura corporal, sendo que de 2% a 3% são obesos. (OMS, 2003) Nos EUA, 15,8% das crianças entre 6 e 11 anos e 16,1% dos adolescentes entre 12 e 19 anos são obesos. (NHANES, 2000) Em duas décadas, a prevalência de obesidade dobrou entre as crianças e triplicou entre os adolescentes nos EUA. (NHANES, 2000) No Brasil, a prevalência de excesso de peso varia entre 10,8% e 33,8% dependendo da região. (IBGE)
Causas genéticas/endócrinas • Predispõem perda de peso • Insulina/leptina • a-MSH • CRH • TRH • CCK (colecistoquinina) • Predispõem ganho de peso • NPY • MCH • MC3 • AGRP • Grelina • Adipsina/ASP • TNF-A/IL-6
Causas ambientais/comportamentais • Alimentação inadequada • Criança – introdução de alimentos inadequados • Adolescente • Ambiente familiar • Alterações psico-sociais • Sedentarismo
Diagnóstico • Anamnese • Antecedentes pessoais e familiares • Hábitos alimentares • Exame físico: IMC,PCT, Circunferência abdominal e PA • Sobrepeso: Acima do percentil 85 • Obesidade: Acima do percentil 97 • Exames Complementares • Glicemia, lipidograma, transaminases, exames de imagem
Comorbidades • Síndrome Metabólica • Grupo de distúrbios que inclui obesidade , resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão. • Forte associação com diabetes e doença cardiovascular
Comorbidades • Diabetes tipo II • Insulina: estoques de energia (triglicérides) • Resistência a insulina • IMC a partir de 26 • Acúmulo de gordura visceral • “Para aumento de 10% no peso corporal, há aumento de 2 mg/dl na glicemia em jejum” (Francischi, 2000) • As doenças são consequência uma daoutra?
Comorbidades • Hipertensão Arterial Sistêmica • Qual a relação com hiperinsulinemia? • Estimula sistema nervoso simpático (vasoconstricção e aumento do débito cardíaco) • Retém sódio e água (expansão de volume) • Como tratar? • Redução de peso • Farmacológico • Diuréticos e bloqueadores beta-adrenérgicos? • IECA
Comorbidades • Dislipidemia • Qual a relação com resistência insulínica? • Menor captação de glicose • Aumento de triglicérides • Diminuição de HDL • Aumento de VLDL e LDL • Como tratar? • Tratamento dietético • Estatinas, fibratos
Comorbidades • Asma: qual a relação com obesidade? • Conceito de asma • Fatores pró-inflamatórios • TNF-alfa; IL-6 • Produzidos nos adipócitos • E a leptina? • Estimula linfócitos TH1 e suprimeTH2 • Obesidade pode causar doença restritiva? • As doenças são consequência uma da outra ?
Tratamento • O que fazer? • Abordagem dietética • Estilo de vida • Ajustes na dinâmica familiar • Tratamento medicamentoso • Apoio psicossocial
Tratamento • Abordagem dietética: dividida em etapas 1) Esclarecimentos 2) Avaliação do comportamento 3) Redução da quantidade 4) Qualidade da dieta 5) Manutenção
Tratamento Atividade física
Tratamento • Tratamento medicamentoso • Dar prioridade às medidas educativas • Não usar medicamentos como primeira linha • Uso reservado • Comorbidades graves • Comer compulsivo • Depressão
Tratamento • Monitoramento do tratamento • Considerar IMC, redução de peso • Mais importante • Melhora de comorbidades • Estilo de vida • Hábitos alimentares • Auto-estima
Tratamento • Abordagem psicossocial • Vínculo familiar disfuncional • Dependência, superproteção • Abandono, descaso • Alimentação excessiva • Trocas afetivas
Tratamento • E a cirurgia bariátrica? • Maturação esquelética/neuroendócrina acelerada X • Síndrome restritiva/mal absortiva • Critérios • Estágio IV de Tanner • 95% da estatura final • IMC>40 + comorbidades graves • IMC>50 + comorbidades “leves” • Contra-indicações • Gestantes e mães em amamentação
Prevenção • “Prevenir a obesidade na infância é a maneira mais segura de controlar essa doença crônica grave” • Pré-natal • Fatores de risco familiares • Estado nutricional da gestante • Puericultura • Avaliar crescimento e desenvolvimento • Aleitamento materno/alimentação complementar • Sinais de saciedade