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EMERGÊNCIA EM PSIQUIATRIA

EMERGÊNCIA EM PSIQUIATRIA. Elenice Pedroso Mariana Neves Merillyn Barretto Monallizza Barretto Mônica Farias. EMERGÊNCIA EM PSIQUIATRIA. A emergência psiquiátrica é um distúrbio urgente e grande do comportamento.

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EMERGÊNCIA EM PSIQUIATRIA

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Presentation Transcript


  1. EMERGÊNCIA EM PSIQUIATRIA Elenice Pedroso Mariana Neves Merillyn Barretto Monallizza Barretto Mônica Farias

  2. EMERGÊNCIA EM PSIQUIATRIA • A emergência psiquiátrica é um distúrbio urgente e grande do comportamento. • Afeta o pensamento que torna o paciente incapaz de lidar com as situações da vida.

  3. EMERGÊNCIA EM PSIQUIATRIA • É qualquer situação na qual exista risco significativo e iminente de morte ou de lesão grave provocado por sentimentos, pensamentos ou ações que colocam em risco a integridade da própria pessoa, de outras, do ambiente e da sociedade. • Exige intervenção terapêutica imediata, em minutos ou horas.

  4. EMERGÊNCIA EM PSIQUIATRIA • As situações de emergências psiquiátricas (EP) podem ocorrer em qualquer momento da vida cotidiana e familiar. • As manifestações mais comuns de emergências psiquiátricas decorrem de tentativa de suicídio, violência e agitação.

  5. EQUIPE E LOCAL DE ATENDIMENTO • O serviço de emergência psiquiátrica (SEP) deve dispor de equipe de saúde e de segurança qualificadas e preparadas para o atendimento da pessoa em situação de emergência psiquiátrica e de espaço próprio seguro, livre para circulação dos membros da equipe de atendimento, com apenas o equipamento necessário para a assistência na situação de (EP), inclusive de material adequado para contenção mecânica.

  6. EQUIPE E LOCAL DE ATENDIMENTO • Quando em profissional está sozinho com o cliente, a porta da sala deve permanecer aberta e as outras pessoas do serviço devem ser avisadas, principalmente no caso de cliente violento. • Se o SEP estiver localizado dentro de hospital geral, a sala de EP deve ser próxima à de atendimento geral para facilitar o atendimento de emergência

  7. SITUAÇÕES DE EP • Situação de crise. • Idéia e tentativa de suicídio. • Agitação, agressividade e risco de violência aguda. • Ansiedade aguda (pânico). • Intoxicação aguda e síndrome de abstinência de álcool e outras substâncias psicóticas. • Surtos psicóticos agudos decorrentes de alteração psíquica ou orgânica. • Intoxicação e efeitos adversos graves de psicofármacos. • Alterações psíquicas decorrentes de quadro orgânico (delirium e demência). • Anorexia e bulimia. • Competência – cumprimento de determinação judicial.

  8. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS • Entre as pessoas que buscam o SEP, o índice de mulheres é pouco maior que os dos homens. • Em geral, são adultos jovens, solteiros, separados ou viúvos. • Cerca de 20% são suicidas, e cerca de 10% são violentes. • A necessidade de hospitalização é evidenciada em 40 % dos clientes atendidos que apresentam manifestações de comportamento decorrentes de transtornos do humor, esquizofrenia e os que fazem uso de substâncias psicoativas, principalmente de álcool. • Os idosos representam 5% das pessoas que procuram atendimento em emergência psiquiátrica.

  9. SITUAÇÕES DE EP MAIS COMUNS • Tentativa de Suicídio: • Uma das mais graves emergências psiquiátricas; • A ideação e a tentativa de suicídio, em geral, estão associadas a manifestações de comportamento decorrentes de transtorno bipolar, depressão (incluindo depressão pós-parto), uso de substâncias psicoativas, transtornos orgânicos (delirium), alterações no conteúdo com intenso sofrimento, sensação de desesperança e desamparo com sentimentos de ambivalência entre a sobrevivência e a angústia insuportável; • Nenhum grupo etário, sexo, etnia está protegido deste fenômeno.

  10. SITUAÇÕES DE EP MAIS COMUNS • Agitação e agressividade: • São talvez, as situações mais perturbadoras encontradas pelos profissionais em um SEP ou serviços de atendimento geral; • Transtornos mentais nos quais as manifestações de agitação e agressividade são frequentes: transtorno afetivo bipolar (fase de mania), esquizofrenia paranóide e catatônica, depressão ansiosa ou agitada, transtorno de personalidade bordeline e anti-social, estado crepuscular epiléptico, reação agida ao estresse.

  11. SITUAÇÕES DE EP MAIS COMUNS • Ansiedade aguda: • A ansiedade em níveis crescentes pode manifestar por meio de agitação, agressividade ou perplexidade; • Quando seu nível atinge o pico para a pessoa, pode surgir a ataque de pânico. • Intoxicação alcoólica: • A pessoa pode apresentar uma gama de alterações direitamente relacionadas ao diferentes níveis de alcoolemia

  12. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM • Ansiedade relacionada a uma ameaça real ou percebida como tal à integridade biológica ou conceito do eu, evidenciada por respostas fisiológicas, comportamentais, cognitivas e afetivas de medo e de pânico. • Confusão aguda relacionada à alterações do nível de consciência em decorrência de uso de substâncias psicoativa, de processos demências, entre outros. • Integridade da pele prejudicada relacionada a movimentos comportamentos lesivos e tentativas de suicídio.

  13. RESULTADOS ESPERADOS • Manutenção da vida do cliente. • Manutenção da integridade física e mental do cliente. • Os demais devem ser elaborados de acordo com cada cliente e situação.

  14. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM(GERAIS) • Colher os dados essências para o atendimento inicial do cliente por meio de um histórico sucinto de enfermagem, fazer observação rigorosa das manifestações de comportamento do cliente, efetuar intervenções adequadas e comunicar á equipe as mudanças ocorridas. • Manter anotação de enfermagem em ordem seqüencial sobre as manifestações de comportamento e de todas as ações de enfermagem executadas. Isto é de suma importância para o acompanhamento da evolução do cliente e também para atender os preceitos ético-legais associados à situação.

  15. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM(TENTATIVA DE SUICÍDIO) • Manter a segurança do cliente, com vigilância constante e discreta para evitar automutilações e nova tentativa de suicídio. Nas pessoas em tratamento para transtorno depressivo, a energia para atos ocorre mais precocemente do que o alívio dos sentimentos e idéias depressivas, incluindo a de suicídio. Vários profissionais já foram surpreendidos por esse padrão de comportamento, relaxando a vigilância e vendi, logo em seguida, os clientes se mataram no primeiro instante após serem deixados sozinho. • Orientar os profissionais da equipe de enfermagem quanto aos seus sentimentos em relação ao cliente com ideação suicida e, principalmente, quando ocorre o suicídio.

  16. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM(Agitação e agressividade) • Se as tentativas iniciais não forem suficientes para conter o comportamento do cliente, o enfermeiro e o médico devem decidir rapidamente pelo uso das medidas físicas (contenção) que auxiliem no atendimento emergencial. • Retirar as contenções, quando o cliente apresentar remissão das manifestações apresentadas, cabendo a decisão desta conduta à equipe de tratamento.

  17. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM(Ansiedade aguda) • Deixar o cliente expressar seus sentimentos sem julgá-los ou repreendê-lo, oferecendo apoio e segurança. • Observar contínua e discretamente o cliente, porque pode ocorrer suicídio.

  18. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM(Intoxicações e Abstinência por Substâncias Psicoativas) • Observar sinais e sintomas de intoxicação e abstinência provocada por substâncias psicoativas.

  19. CONTENÇÃO FÍSICA • A contenção física é uma forma de tratamento utilizada como ultimo recurso, podendo se constituir na única forma possível de abordagem, até que sejam estabelecidas outras medida a fim de evitar que o cliente coloque em risco sua integridade física ou de qualquer outra pessoa ao seu redor. • O procedimento deve ser realizado de forma adequada e com segurança, respeitando o cliente, explicando o motivo pelo qual está sendo contido, independentemente de suas condições, mesmo que aparentemente não esteja compreendendo o que está sendo dito.

  20. A ENFERMAGEM E A PSIQUIATRIA • O enfermeiro deverá dar ênfase na busca de novos conhecimentos e novas atuações no atendimento às emergências psiquiátricas e ter como meta receber e devolver o cliente à sociedade em condições de lidar com seus problemas, ajudar a melhorar a qualidade de vida, promovendo assim uma assistência de enfermagem sistematizada e, acima de tudo, humanizada.

  21. A ENFERMAGEM E A PSIQUIATRIA • É imprescindível que o enfermeiro que atua nas emergências psiquiátricas tenha conhecimento específico em enfermagem psiquiátrica e já tenha alguma experiência com doentes mentais. Isso porque a enfermagem é uma profissão que tem um corpo de conhecimentos científicos, sistematizados, reflexivos que não podem ser substituídos pelo conhecimento obtido apenas no cotidiano, por meio de ações automáticas, imediatas, aprendidas na base do ensaio e do erro e acerto casual.

  22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: • STEFANELLI, M C; ARANTES, E C; FUKUDA, I M K. ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA EM SUAS DIMENSÕES ASSISTENCIAIS. 1ª Ed. São Paulo: Editora Manole, 2008

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