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Paralisia Facial Central. Trabalho de Fisioterapia Neurológica II. Definição. Trata- se de uma interrupção da informação motora para a musculatura facial, ocasionando paralisia desses músculos. Acometida pela alteração no nervo facial (VII par craniano) na via motora facial central.
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Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II
Definição • Trata- se de uma interrupção da informação motora para a musculatura facial, ocasionando paralisia desses músculos. • Acometida pela alteração no nervo facial (VII par craniano) na via motora facial central.
Se o nervo lesionado estiver localizado no hemisfério direito, o lado afetado pela lesão será o esquerdo – assim como, se o nervo lesionado for do hemisfério esquerdo, o lado afetado será o direito. • Como a raiz nervosa não será afetada (ou levemente afetada), só haverá comprometimento da musculatura do quadrante inferior da face.
Inervação • Músculos da mímica facial (19) • Glândulas lacrimais e salivares • Gustação (2/3 ant. da língua)
Incidência • 14 - 25 casos a cada 100.000 habitantes; • Maior incidência em homens após 50 anos e em mulheres com idades entre 10 e 20 anos.
Etiologia • Traumática (objetos, projéteis, acidentes); • Infecciosa (meningite, otite, Herpes Zoster); • Neoplásica; • Disfunções Metabólicas (Diabetes Miellitus); • Vascular; • Tóxica; • Idiopática.
Fisiopatologia • Neuropraxia: desmielinização segmentar das fibras de grande calibre, sem interrupção axonal. - Bloqueio de condução ou diminuição significativa da velocidade de condução através do segmento lesado. - A recuperação ocorre dentro de semanas e o prognóstico é favorável.
Axonotmese: caracteriza-se por lesão axonal e da bainha de mielina, porém com preservação do endoneuro. - Degeneração Walleriana distal, porém com potencial para recuperação adequada e espontânea devido à manutenção do endoneuro. - Na fase aguda provoca quadro eletrofisiológico semelhante ao da neuropraxia, chamado de pseudo bloqueio da condução.
Neurotmese: caracteriza-se pela transsecção total do nervo, incluindo o perineuro. • Implica em degeneração axonal severa quando as extremidades nervosas separadas não são unidas cirurgicamente. • Como não há continuidade axonal, a regeneração por brotamento axonal não ocorre.
Quadro Clínico • Abolição das pregas frontais; • Afundamento da parte interna das sobrancelhas; • Desvio do nariz, boca e língua para o lado não afetado; • Bochecha pendente – ‘em saco’;
Ptose da Pálpebra Superior e Inferior; • Os ⅔ anteriores da língua ficam com a sensação gustativa abolida; • Déficit dos 2/3 inferiores da face do lado oposto; • Causa AVC; • Menos chance do retorno ao normal;
Bibliografia • Fisiopatologia PORTH edit. GUANABARA 6º edição. • Princípios de anatomia e fisiologia em fono. Edit ARTMED 4º edição Wellsud R.Zemlin. • Tratado de fono _ Ferreira ; befi – Lopes; lemongi . edit ROCA