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Primavera Árabe. Uma Transição Democrática. Amanda Borba Fernanda Guedes Giovanna Jourdan Luíza Tallens. Do que se trata e Principais Ideias Abordadas.
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Primavera Árabe Uma Transição Democrática Amanda Borba Fernanda Guedes Giovanna Jourdan LuízaTallens
Do que se trata e PrincipaisIdeias Abordadas A Primavera Árabedestaca-se como um processo (reforma), o qualenfrentabarreiras, comotensõesreligiosas, mobilizaçãopolítica , capacidade de adaptação dos regimes instalados e questõesgeopolíticas. Essenão visa o "ocidentalismo”, ouseja, aderiraoliberalismo, apenasalmejaalcançar a democracia de forma nãopluralista. E, apesar de serumatransiçãodemocrática, o princípiobásiconão se aplicaàideologia e sim, àperenização de instituições. Afinal, a democraciapode e deveserinstitucionalizada, de acordo com osprincipais “reformistas’. Osjovensrevolucionáriosprivaram-se de qualquerpoder e qualquerrepresentaçãonasnovasinstituiçõesdemocráticas. Entretanto, a falta de popularidade dos movimentospor parte da juventude e das elites intelectuais se deveàposição visceral a qualquer forma de islamismo, queosenclausurounumaespécie de fundamentalismolaicoincapaz de admitirquemesmoosislamitasmaismoderadospossamter o menorpapeldentro de um governo. Osprotestostêmcompartilhadotécnicas de resistência civil emcampanhassustentadasenvolvendogreves, manifestações, passeatas e comícios. Bemcomo o uso de mídiassociais, paraorganizar, alertar e sensibilizar a população e a comunidadeinternacionalquanto a repressão e censuraexercidaspelo Estado. A revoluçãodemocráticaárabeéconsiderada a primeiragrandeonda de protestosdemocráticos do mundoárabe no século XXI. Osprotestos, de índole social e, no caso da Tunísia, apoiadapeloexército, foramcausadosporfatoresdemográficos estruturais,36 condições de vidaduraspromovidaspelodesemprego, aoque se aderemos regimes corruptos e autoritários37 reveladospelovazamento de telegramasdiplomáticos dos EstadosUnidosdivulgadospeloWikileaks. Estes regimes, nascidos dos nacionalismosárabesdentre as décadas de 1950 e 1970, foram se convertendoemgovernosrepressoresqueimpediam a oposiçãopolíticacredívelquedeulugar a um vaziopreenchidopormovimentosislamistas de diversasíndoles.
Ditadurasderrubadas : A ondade protestos e revoltasjáprovocou a queda de quatrogovernantesnaregião. Enquantoosditadores da Tunísia e do Egitodeixaram o podersemoferecergranderesistência, Muammar Kadafi, da Líbia, foimortoporumarebeliãointerna com açãomilitardecisiva da Otan. No Iêmen, o presidenteSalehresistiuàsmanifestaçõesporváriosmeses, atétransferir o poder a um governoprovisório. Transiçãopara as novasdemocracias : Tunísia e Egitorealizarameleiçõesem 2011, vencidasporpartidosislâmicosmoderados. A Tunísiaéapontadacomo o país com as melhores chances de adotar com sucesso um regime democrático. No Egito, osmilitarescomandam o conturbadoprocesso de transição, e a populaçãopede a suasaídaimediata do poder.
Desordem civil sustentada e mudanças governamentais Governoderrubado Protestos e mudançasgovernamentais Protestosmenores Protestosfora do mundoárabe Grandesprotestos
Empresas, Grupose outros Estadosenvolvidos. O envolviento de empresaspetrolíferasligadas a outros paises da peninsula arabe e norte da Africa lucraram com a primavera árabe. Com as movientacoespopulacionaisgirandoemtorno de mudançasnosgovernos dos paísesenvolvidosnaprimmaveraárabe, houveramperdas dos países do OrienteMédio, estimam-se em 55 mil milhões de dólares, revela o relatório do Fundo MonetárioInternacional (FMI). A Líbia e a Síriatêm as maissériasperdasfinanceiras, seguidaspeloEgito, Tunísia, Barém e Iêmen. Aomesmo tempo, segundoosperitos do FMI, outros países, osprincipaisprodutores de petróleo – osEmiradosÁrabesUnidos, a ArábiaSaudita e o Kuwait, ganharam no crescimento de preços de petróleoprovocadopelasdesordenspublicas. Com isso, houve o retorno da valorização dos petrodólares, emreaçãodefensivaaoslevantes da chamada Primavera Árabe, e elevandoosgastosinternos. Porém, osprodutores de petróleo do Golfocontinuam a investirnosmercadosinternacionais, tendo no Brasil, pais com mercadoemrápidodesenvolvimento, seu principal destino. . A Líbiaparecetersido o paísmaisafetado, jáque a guerra civil paralisou a atividadeeconômica - inclusive as exportações de petróleo. No Egito, novemeses de turbulênciascorroeram 4,2% do PIB. Osgastospúblicoscrescerampara US$ 5,5 bilhões, enquanto a arrecadaçãoteveumaqueda de US$ 75 milhões. Na Síria, ondeaindaháumaviolentarepressãogovernamentalaosprotestos, o impactoémaisdifícil de avaliar, mas osprimeirosindíciossugerem um custo total para a economia de US$ 6 bilhões, ou 4,5% do PIB.
No Iêmen, o relatórioestimaque a parcela da populaçãoabaixo da linha da pobrezadeveultrapassar 15%, devidoàdesvalorização cambial e aosprolongadosdistúrbios. A Tunísia, berço da revoltaárabe e primeiropaís da região a depor o seugoverno, teveprejuízosemtorno de US$ 2 bilhões. O impactoaconteceuempraticamentetodosossetoreseconômicos, incluindoturismo, mineração e pesca. O preço do petróleonasalturasestáinundandoospaísesárabes de dinheiro. Mas, enquanto antes o grossodessariquezaseriainjetadonosmercadosfinanceirosmundiais, agora boa parte delaestásendogastaemcasa.OsEstados do Golfoestãoembarcandoemsuamaioronda de gastos da história, derramandodinheiroemprojetosdomésticos — desdenovosimóveis e hospitaisaté a restauração de mesquitas e a criação de empregos. Em boa parte, éumareaçãodefensivaaoslevantes da chamada Primavera Árabe, quederrubaram outros governos do OrienteMédio.Ofoconosgastosinternosaindanãocorroeuosinvestimentosexternos. Mas essefocodomésticosignificaquemenospetrodólaresestãosendocanalizadosparaosmercadosfinanceirosmundiais, aumentando o crescimentointerno. Novospadrões de gastostambémestãoinchandoosorçamentosgovernamentais, e direcionandoparaprojetossociaismuitasverbasque antes seriamdestinadas a fins comoaumentar a produçãopetrolíferaoucomprarnovosequipamentosmilitares. “Quando a Primavera Árabeaconteceu, muitosgovernosdescobriramque o inimigoestavadentro e nãofora”, disse Mustafa Alani, consultorsênior do Centro de Pesquisassobre o Golfo, sediadoemGenebra, e especialistaemquestões de segurança regional. Para evitarqualquerpossívelinstabilidade, as monarquias do Golfoesbanjaramdinheiroemprojetossimpáticosàpopulação, taiscomosaláriosmais altos, bônusparaosfuncionáriospúblicos e casas novas. Issofoipossívelgraças a um aumento de 93% no preçomédio do petróleo da Opecnosúltimostrêsanos. Desde 2009, a receitalíquida de exportaçãopetrolífera dos membros da Organização dos PaísesExportadores de Petróleoquasedobrouemtermosnominais.
Enquantoisso, grandesprodutores de petróleo, comoEmiradosÁrabes, ArábiaSaudita e Kuweit, conseguiramevitarprotestossignificativos - atéporquepuderamaumentar a distribuição de renda, comoresultado da altanospreços do petróleo. Para essespaíses, o PIB cresceu. O saltonosgastosdomésticoséumaaceleração de umatendênciajávisívelhádezanos no sentido de reconstruir a infraestrutura da região. Aotodo, estima-se queospaíses do Golfotenham US$ 1,8 trilhõeseminvestimentos de capital previstosouemcursoparaospróximos 15 anos. A mudançaéespecialmentenotávelnaArábiaSaudita, maiorprodutormundial de petróleo e o paísmaispopuloso da região. Na tentativa de evitarqualquerameaçaàordempolítica e social, o rei da ArábiaSaudita Abdullah anunciouquegastariacerca de US$ 70,9 bilhões com habitação e saúde no país, além de fixar um saláriomínimo e darbônusaosfuncionáriospúblicos. Éverdadequeosprodutores de petróleo do Golfocontinuam a investirnosmercadosinternacionais, mas tem havidoumamudançanotávelnosmercadosativosqueelesprocuram. OsEstadosUnidosforam um dos trêsprincipaisdestinosestrangeirosparaosfundossoberanos da ArábiaSaudita, EmiradosÁrabesUnidos e Kuwait de 2006 a 2009. Mas o paíscaiupara o sétimolugarem 2010 e 2011, enquanto a Espanha e a Austrália, grandefornecedora de matérias-primaspara a China, se tornaramosprincipaisfocos de interesse nesses anos. O Brasil, um mercadoemrápidodesenvolvimento, foi o principal destinoem 2012. Há o crescenteaumentonosinvestimentosquevaoparaosmercadosemergentes, especialmentenaÁsia, mas a América Latina tambémé um novo foco.
A Síria vive umaverdadeiraguerra civil. O Líbano, paísvizinho, évítimacolateral do conflitosírio, com tensõesquejáexistiam e quedeverãoaumentar. A Líbiaestánasmãos de milíciasquenãoquerem se deixardesarmar, com um governoextremamentefraco e umaparalisia da vidapolítica e tambémeconômica, poisnãoconseguemaisexportarseupetróleo. No entanto, nemtudoésombrioemsuaanálise, queapontaparaalguns “raios de esperança”, queseriamosexemplos do Iêmen, “ondefoiestabelecido um governo de diálogo e de uniãonacional”, e da Tunísia. — A Tunísia vive umatransiçãodifícil, mas é o paísárabequepossui as melhorescondiçõesparainstalarumademocracia. É um país de tradiçãolaica, com umaclassemédiasignificativa, um Islãnãosectário, onde as mulherestêm um papelimportante, existeumaverdadeirasociedade civil. É o paísquedeu o sinal de largadapara a Primavera Árabe, e hojeé um tipo de laboratórioparademocracia. Mas, mesmonospaíses com diagnósticosmaisproblemáticos, hásinais de que o autoritarismo do passadonãoprosseguirá com a mesmadeterminação. Inclusive empaíses da região do Golfogovernadosporautocratas, como a ArábiaSaudita, nota-se umaefervescência entre osjovens, umaagitação de blogs, umacertaliberdade de imprensa. Hámaiorcrítica, umavidapolíticaquecomeça a se desenvolver, cujatendênciaé a de continuarnessadireção. A contramarérevolucionáriaque se vêhojeemalgunspaíses da regiãoésustentadaportrêspilares. O primeiro deles é o custo do petróleo. A primavera árabecausourupturasimportantes no contextosociopolítico de paísesqueviviamhádécadas sob ditaduras. Se essemovimentoganhouforçaatualmente, elenãoérecente. As naçõesafricanas e árabesenvolvidasnosconflitosespelham as condiçõesinadequadas de um contingente de paísesqueviveu, pormuito tempo, comocolonizado e, porvezes, aindanão se libertoudessasombra, sejapeladependênciaeconômica, sejapelacondição de vítima de opressoreslocais, normalmentesubsidiadospornaçõesricasinteressadas, nãomaisnatrabalhosaexploraçãofísica, mas, sim, naexploraçãocomercial, maisrentávelnapós-modernidade. Alem do envolvimento de empresaspetrolíferas e da falta de envolvimentoserio dos paísesocidentais, houverammanifestaçõessobreosdireitoshumanos, especialmenteos das mulheres. Estasvieram de todas as classes sociais, umavezque se tratou de um movimento de massas. Enquanto as mulheres das classes média e altaconcentraram as suasatençõesemquestões de representatividade e leis quedizemrespeitoàigualdadepara as mulheres, tentandoassegurargarantiasconstitucionais de paridadeeleitoral, as mulheres da classetrabalhadoracentraram-se emquestõesrelacionadas com salários e direitoslaborais. A saúde, o acessoáeducação e o bem-estar material forampreocupaçõescomuns a todas as mulheresqueexigiramquemaisrecursosprovenientes dos dinheirospúblicosfossemdedicadosàsmulheres e aosmaisdesfavorecidos.
RelevânciasReligiosa, Social e Econômica A Primavera Árabedo ponto de vista economico, nãofoimuito boa. Segundo umaanaliseestatisticarealizadapelo FMI, ospaisesquesofreram as batalhasmaissangrentasforamosquetiverammaisprejuízosfinanceiros. No total forammuitosbilhõesenvolvidos, mais o consequenteaumento do petróleo, o quebeneficiou outros paísesprodutores. Porém, peloponto de vista social, podemosdizerque a primavera árabefoi boa emalgunsaspectos, e necessaria. Elaveioparamostrar a eficiência dos meios de comunicacão, principalmenteos da internet, quepermitiram a grandedimensão do movimento.Essaeficiênciaémuitoimportanteparamostrarcomofoipossivel, mesmoemumaditadura, arranjarmeios de organizaçãoalternativos e rápidossemque o movimento fosse desfeitoouinterrompido. Além disso, a primavera árabetrouxegrandesmudançassocias, como o fim de ditaduras, e atémesmo, umacertadistância de algunspaíses, comoos EUA. OsEstadosUnidospassaram a sermenosdeterminantes m algunspaisesonde a primavera arabeocorreu. Podemoscitarcomo o exemplo o Egito, com o qualos EUA cultivavam boas relações no inicio do movimento, porémnãoconseguiramacompanhar o ritmo de mudanças, quelevouaopoder o islamista Mohammed Morsi, poucosmesesdepoisdepostopelasForças Armadas. Ouseja, elescontinuamsendoumasuperpotência, porémnãoditammais o rumo do OrienteMedio, o queé um grandepassoparamudanças. Já o aspectoreligioso, é um assuntomaiscomplicado. Sabemosque as guerras e disputasocorridas no OrienteMediosãoconsequentesnãosó do aspectoreligioso, mas muitasvezes do economico. Porémnãopodemosnegar o fato de que no mundoarabe, a religiãotrazconflitosámilhares de anos. Um dos pontosprincipais do ponto de vista religioso da primavera arabefoi a questão entre sunitas e xiitas. Na Síria, a guerraviroupraticamente um confrontovelado entre o Irãxiita e a ArábiaSauditasunita.
Essarivalidadecausouviolênciasectáriatambém no Iraque, e podeacabarsendo um dos legadosmaisduradouros da Primavera Árabe. Outro fatorimportantereligiãofoi a ascensão da religião com o declinio de detreminadosgovernos. temoscomoexemplo a IrmandadeMuçulmana, principal beneficiário com a queda de Hosni Mubarak no Egito.
Qual é o aspecto comum de todos esses governos? Controle militar de governos ditatoriais Apresenta um quadro de ausência de liberdade de expressão, de democracia, de politicas publicas para acabar com a pobreza e a falta de distribuição de renda. Tudo isso contribuindo para a intensa insatisfação popular. Corrupção generalizada e enriquecimento ilícito. Longo histórico de repressão aos opositores políticos Domínios dos clãs (elites politicas, religiosas e econômicas)
A crise econômica de 2008, ocorrida partir da quebra do mercado imobiliário dos EUA, desestabilizou os regimes ditatoriais . • Houve o aumento dos preços e a elevação alarmante das taxas de desemprego, atingindo em cheio os governos que estavam instalados á décadas no poder. Novas armas no horizonte. • As novas tecnologias digitais da informação e da comunicação tornaram praticamente impossível o controlo imposto pelos governos ditatoriais. • Elas auxiliaram os manifestantes no rompimento da censura. • A internet potencializou e acelerou a ampla mobilização popular.
Tunísia: A Revolução de Jasmim As manifestações começaram logo depois do suicídio de Mohamed Bouazizi, de 26 anos, vendedor ambulante de frutas e verduras, em Sidi Bouzid. Sem conseguir uma licença para trabalhar na rua, Mohamed fora, por anos, assediado pelas autoridades tunisianas: impossibilitado de continuar pagando propinas aos fiscais, acabou por ter sua mercadoria e sua balança confiscadas. Desesperado, o rapaz ateou fogo ao próprio corpo. A tragédia pessoal de Mohamed desencadeou os protestos que acabaram por provocar uma onda revolucionária que envolveu toda a Tunísia e espalhou-se pelo Mundo Árabe, do Norte da África ao Oriente Médio, atingindo países que, durante décadas, viveram sob ditaduras – muitas das quais apoiadas pelo Ocidente, embora acusadas de violações constantes dos direitos humanos e de impor severas restrições da liberdade de expressão. Além disso, as populações desses países têm convivido com altos índices de desemprego e pobreza, apesar de as elites dirigentes acumularem fortunas.
Objetivo das manifestações Denuncia contra os governos corruptos Luta pela democracia Lutas por conquistas sociais que não estavam na pauta do governo naquele momento, então não podiam acontecer.
Os protestos na Tunísia prosseguiram ao longo de janeiro de 2011, estimulados por um excessivo aumento dos preços dos alimentos básicos, que veio a aumentar a insatisfação popular diante elevado desemprego, das más condições de vida da maior parte da população tunisiana e da corrupção do governo dado que na Tunísia não há registro de muitas manifestações populares, estas foram as mais importantes dos últimos 30 anos. O presidente Zine El Abidine Ben Ali, no poder há 24 anos, exigiu a cessação de disparos indiscriminados das forças de segurança contra os manifestantes e afirmou que deixaria o poder em 2014, não suportou as forças da manifestações populares, prometendo também liberdade de imprensa para todos os meios de comunicação, incluindo a Internet.
Egito: revolução do Nilo. • Governo partido único. • Com a utilização de praticas fraudulentas Hosni Mubarak foi reeleito 6 vezes (30 anos). • Governo caracterizado pela corrupção em toda a sua estrutura.
Quais os motivos das revoltas dos egípcios? O povo vai as ruas. • Uso do serviço secreto do estado para reprimir os opositores políticos. • Contexto social dominado pela pobreza sem que houvesse ação do governo para solucionar o problema. • Enriquecimento rápido e ilícito de todos os membros do governo de Hosni Mubarak inclusive de seus familiares. • Desemprego generalizado • De 85 milhões de hab. 20 milhões não tinha trabalho, a maioria jovens. • 30% da pop. Era analfabeta em 2011. • No Egito as ondas de protesto tiveram duração de 18 dias. • Assim como na Tunísia houve ampla participação dos jovens. • Depois a repressão policial as tropas do exercito foram convocadas para conter os manifestantes. Este mesmo exercito se recusou a atirar contra a pop. Civil. • Os conflitos deixaram mais de 800 mortos. • Diante da pressão popular, Mubarak renunciou ao posto de presidente em 11 de fevereiro de 2011.
Quantos inimigos você tem no seu facebook? • Mubarak foi acusado de ordenar a morte de 800 manifestantes. • Em dezembro de 2012 o Egito encontrava-se e processo de estabilização econômica e social após a instalação do novo governo. • As eleições parlamentares ocorreram em 28 de nove. Do mesmo ano. Demonstrando mais uma vez a força que tem as mídias sociais como ferramentas de protesto.
Líbia • As manifestações populares tiveram inicio em 16 de fevereiro de 2011. • Na Líbia o governo de Kadafi resistiu e enfrentou a manifestação popular. • Por conta disso a primavera árabe neste pais ganhou os contornos de uma violenta guerra civil.
Guerra civil na Líbia Exercito de Kadafi OTAN Contratação de soldados mercenários Apoio aos rebeldes. Ataques contra a população civil.
Durante a guerra civil o tribunal penal internacional, sediado em Haia, acusou e condenou Muamar Kadafi por ter cometido crimes contra a humanidade em razão dos ataques contra alvos civis. • Após inúmeros combates os rebeldes conquistaram capital Tríple.Derrotado, Kadafi tentou fugir do país , porém, foi capturado pelas forças rebeldes. • Muamar kadafi foi morto pelos rebeldes e teve seus últimos momentos de vida sendo transmitido ao vivo pelo youtube dia 20 de outubro de 2011.
Síria • A síria tem um dos governos mais repressivos do Oriente médio. • O governo de Bashar Al Assad(11 anos no poder) reagiu com extrema violência aos protestos populares da primavera árabe • O massacre da população civil não encorajou uma intervenção militar da ONU, assim como aconteceu na Líbia. • A Síria é aliada do Hezbollah, grupo de extremista mulçumano que defende a destruição do estado de Israel. • O governo sírio não nega a posse de armas químicas e afirma que não tem intenção de usa-las contra seu opositores. • Entretanto, caso o governo vena a ser derrotado pelos seus opositores a situação pode ficar fora de controle. • Caso essas aramas químicas caiam nas mãos de grupos fundamentalistas islâmicos, como a Hezbollah, os resultados são imprevisíveis.