1 / 25

PLANEJANDO O TRATAMENTO

PLANEJANDO O TRATAMENTO. SUBSTANCE ABUSE TREATMENT AND THE STAGES OF CHANGE. M. de Montaigne. “Todo espírito preocupado com o futuro é infeliz: a ansiedade e a vivência precoce do que será nos roubam o direito e o gosto daquilo que hoje é.”. Amyr Klink.

lara
Download Presentation

PLANEJANDO O TRATAMENTO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. PLANEJANDO O TRATAMENTO SUBSTANCE ABUSE TREATMENT AND THE STAGES OF CHANGE

  2. M. de Montaigne • “Todo espírito preocupado com o futuro é infeliz: a ansiedade e a vivência precoce do que será nos roubam o direito e o gosto daquilo que hoje é.”

  3. Amyr Klink • “Um dia chega em que é preciso tirar os planos das gavetas e, de alguma forma, começar”

  4. W. Shakespeare • “Com o tempo você aprende a engendrar seus planos no presente, pois o futuro tem mania de cais em meio ao vão...”

  5. PRINCÍPIOS • O plano terapêutico é essencial no processo de tratamento e baseia-se nas informações colhidas durante a entrevista inicial. • Tal plano organiza, integra e determina prioridades, servindo como plano de ação para atingir as metas estabelecidas. • Identifica prioridades a curto e longo prazo, bem como as barreiras a serem ultrapassadas. • Serve também como referência para monitorar o trajeto já percorrido.

  6. O PLANO DE TRATAMENTO • É, enfim, a agenda que surge do processo de avaliação inicial, logo, é pessoal e intransferível. • A dupla terapeuta-cliente deve desenvolver a lista de metas terapêuticas e ordena-las prioritariamente. • Em muitos casos, a prioridade inicial é a redução ou cessação do consumo de uma dada substância. • Outras prioridades podem ser melhorar a situação familiar, no trabalho, retornar à escola, etc. • Quando a atenção está focada é melhor a capacidade de resolução do problema, o que encoraja a enfrentar desafios futuros.

  7. METAS A CURTO E LONGO PRAZO • Metas a curto prazo são aquelas que podem ou devem ser alcançadas nos primeiro 6 meses de tratamento. • Tal diferenciação é importante para tornar viável e menos frustrante o processo quando as metas são de execução mais complicada ou exigem + tempo.

  8. FALANDO EM PRIORIDADE... • QUALQUER AVALIAÇÃO PRÉ-TRATAMENTO, PARA QUALQUER ESPÉCIE DE TRATAMENTO OFERECIDO, NECESSITA, ANTES DE MAIS NADA, DA VERIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA DEPENDÊNCIA E DA ABORDAGEM INICIAL PARA DESINTOXICAÇÃO OU EXCLUSÃO DE QUALQUER OUTRA URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA MÉDICA!!!

  9. VERIFICANDO O ESTÁGIO DE MOTIVAÇÃO • Tal procedimento vai permitir ao cliente obter insights sobre o quanto está preparado para embarcar no processo de mudança. • A definição do estágio de motivação não define, per se, o plano de tratamento, mas tem implicação em como as metas são definidas e perseguidas. • Importante: definir e buscar metas plausíveis! • Problemas maiores, quando possível, devem ser subdivididos. Isto é preferível a desencorajar os pacientes.

  10. SETTING, TEMPO DE TTO., FREQÜÊNCIA... • Pacientes internados X Pacientes Ambulatoriais. • Definir o tempo do contrato terapêutico. • Definir a freqüência das sessões. • Os planos devem ser flexíveis, mas é importante reportar-se ao plano inicial. • Logo, o plano de tratamento não se esgota nas sessões iniciais, é sempre reformulado.

  11. DESENVOLVENDO METAS INDIVIDUALIZADAS • Quais forem escolhidas pela dupla, deveram ser feitas claramente: “parar e manter-se sem usar crack” X “deixar de ficar no grau”; • Parte-se do princípio que uma substância pode causar danos em cascata na biografia do cliente, logo, abster-se pode ser o primeiro nó a ser desatado, além de que facilita o tratamento de ou minimiza outros transtornos.

  12. QUALIDADES DE UM PROGRAMA DE METAS BEM DESENVOLVIDO • Metas significativas para o cliente; • Concretas, específicas, voltadas p/ o comportamento • Focado em otimizar comportamentos desejáveis; • Metas realistas e atingíveis; • Incluir passos progressivos; • Necessita empenho para sua realização; • Apropriada para o período pré-estabelecido.

  13. FRAMES • Feedback • Responsability • Advice • Menu • Empathy • Self-efficacy

  14. EXEMPLO DE CASO I • M.J., 46a, fem., divorciada, vem ao tto. porque está bebendo + que gostaria e pensa em parar. Quase sempre bebe com amigos num bar perto de seu trabalho. Bebe às 3a., 4a., 5a. feiras 3 a 5 cervejas; aos fins de semana 10 a 12 cervejas. Sabe enumerar várias conseqüências negativas e prevê outras, isto a deixa pensativa. No entanto, ainda não está “queimada” e seus relacionamentos poderiam ser prejudicados se ela deixasse a bebida: “excluída”. Não sabe o que quer fazer e o que precisa fazer.

  15. PLANO TERAPÊUTICO IMetas a Longo Prazo • Manter abstinência do álcool bem como de outras substâncias; • Aquisição e manutenção de relacionamentos sociais gratificantes e significativos; • Aquisição de estratégias para reconhecer e lidar com situações de alto-risco de recaídas.

  16. PLANO TERAPÊUTICO IMetas a Curto Prazo • Identificar as conseqüências negativas do beber; • Avaliar os prós e contras do beber; • Implementar planos de como não dirigir depois de beber e reduzir outros comportamentos de risco; • Avaliar possibilidades alternativas de satisfação em contextos sociais; • Estabelecer abstinência a curto prazo; • Engajar a cliente num processo de mudança. • Tratamento semanal, nos primeiros 6 meses, revisões a cada 3 meses.

  17. Exemplo de Caso II • P J, 34 anos, solt., usuário de múltiplas substâncias desde o colégio. Usando, nos últimos 6 anos, quase diariamente álcool e maconha e 4x/sem, cocaína. Ocasionalmente, anfetaminas. Geralmente em grupo de 15 pessoas. Na última década vem com problemas em manter relacionamentos c/ mulheres bem como manter atividade remunerada fixa. O que + o incomoda é sua situação de trabalho, abaixo do seu potencial. Orgulhoso, observava que o uso de drogas não o levou a danos físicos, acidentes ou prisões. Desta vez decidiu-se de vez a parar de usar todas as substâncias.

  18. PLANO TERAPÊUTICO IIMetas a Longo Prazo • 1. Estabelecer e manter total abstinência de todas as substâncias psicoativas; • 2. Aquisição e manutenção de relacionamentos sociais efetivos; • 3. Aquisição e uso de estratégias p/ situações de alto risco; • 4. Estabelecer trabalho compatível com suas capacidades;

  19. PLANO TERAPÊUTICO IIMetas a Curto Prazo • 1.Identificação das conseqüências negativas do uso de drogas; • 2.Estabelecer e manter a abstinência; • 3.Iniciar um planejamento de atividades dirigido às melhores habilidades do cliente; • 4.Expandir contatos sociais; • Tratamento 2x/semana, com sessões extras s/n. Priorizar 1 e 2; revisões trimestrais.

  20. APRECIAR A DIVERSIDADE DE CLIENTES • Obs. Apreciar = Abordar; Apreciar = Ter gosto, querer bem. • Desenvolver um plano individualizado requer sensibilidade para apreciar a diversidade de clientes. • Algo que conta muito é a diferença racial. Outros fatores envolvem gênero, idade, educação, status, orientação sexual e saúde psíquica.

  21. SUMÁRIO • O plano, desenvolvido com o cliente é endereçado a estabelecer metas. Organiza e prioriza as informações colhidas na abordagem inicial; • Metas são reconhecidas a curto e longo prazo, sendo que estas são variáveis conforme a gravidade do quadro, o comprometimento, suporte social e tempo planejado p/ o tratamento; • O plano de tratamento deve ser visto como mutável e flexível; • Deve ser significativo, exeqüível, específico, atender a diversidade de clientes.

  22. Gilberto Gil • “Se oriente, rapaz, pela constelação do Cruzeiro do Sul; Considere, rapaz, a possibilidade de ir para o Japão Pela simples razão de que tudo merece consideração”

  23. Rubem Alves • “Simplicidade é isto: quando todo o coração e toda a alma buscam uma só coisa”

  24. Mário Quintana • “Se estão distantes suas utopias, Não é motivo para não querê-las: Quão monótonos seriam os caminhos Sem a mágica presença das estrelas.”

  25. Hamer, 30/11/2001 Era isto.

More Related