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Visita Domiciliar Caso Clínico. Equipe Rosa – C.S. São Bernardo Abril/2011. Apresentação do Caso. MLS, 75 anos, sexo feminino, viúva, mora com o filho de 38 anos, em casa própria de 6 cômodos.
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Visita DomiciliarCaso Clínico Equipe Rosa – C.S. São Bernardo Abril/2011
Apresentação do Caso • MLS, 75 anos, sexo feminino, viúva, mora com o filho de 38 anos, em casa própria de 6 cômodos. • Portadora de HAS, ICC classe III, DM tipo II, Asma, IRC estágio III, hipotireoidismo (?), deficit visual (catarata) e com dificuldade de deambulação devido a episódio de AVC isquêmico desde 2007 (hemi-paresia à direita).
Apresentação do Caso • No último ano ficou internada 2 vezes por episódios de descompensação de ICC e a equipe de saúde da família já encontrou a mesma em franca crise de asma em uma das VDs programadas. • Faz uso regular de AAS 100mg MID; Amiodarona 200mg BID; Anlodipina 5mg BID; Enalapril 20mg BID; Furosemida 40mg MID; Insulina 14UI SC MID; Puran T4 25mcg MID; Salbutamol xarope nas crises de asma
Apresentação do Caso • Totalmente depende para AVDs básicas e instrumentais. Anda apenas com andador e somente se há outras pessoas na casa. • O filho trabalha como moto-boy e fica quase todo o tempo fora de casa. Tenta conciliar suas atividades laborais com o cuidado da paciente e vem em casa em alguns momentos do dia para lhe preparar alimentos ou para lhe ajudar com a higiene pessoal
Apresentação do caso • Paciente não possui cuidadora. Desde o AVC, em 2007, está restrita ao domicilio e devido a dificuldade de deambulação e a falta de um cuidador, apresentou vários episódios de queda. Consequentemente, paciente desenvolveu fobia para as tentativas de deambular e, desta forma, tem ficado cada dia mais restrita ao leito.
Apresentação do Caso • Desde 2007, filho relata que já contratou uma vizinha para dar banho e preparar a comida da paciente mas a mesma só vinha alguns dias da semana e mesmo assim por um pequeno período de tempo. • A paciente tomava banho apenas 3 vezes por semana e como tinha fobia de tentar andar até o banheiro, acabava por usar fraldas (2 trocas por dia) e ficava restrita ao leito
Apresentação do Caso • Em outra ocasião, neta mais velha da paciente, de 20 anos, já tentou morar um tempo com a paciente para cuidar da mesma. Mas ficou sobrecarregada com o trabalho e apresentou grande conflito com a paciente.
Apresentação do Caso • Há cerca de 1 mês está sem cuidadora. Filho sai de manhã para o trabalho e deixa com a mãe um pacote de fraldas do lado do leito e alguns biscoitos, café, frutas, água ou outros alimentos. • A paciente quase não bebe líquidos durante o dia e tenta prender urina. Nas VD observamos várias vezes cheiro de urina associado a umidade no colchão da paciente
Apresentação do Caso • Condições de moradia: casa própria, de 6 cômodos, com água encanada, luz e esgoto. Não há mofo. Há TV, geladeira, fogão, micro-ondas, som, computador, telefone fixo e celular e outros eletrodomésticos. • Risco de acidentes domésticos: não há escadas, tapetes; o piso é de cerâmica; no banheiro não há barra de apoio; a disposição dos móveis na casa é adequada.
Apresentação do Caso Recursos financeiros: Aposentadoria da mãe (1 salário mínimo) e salário do filho (1 salário mínimo + comissão) Atividades de lazer: a paciente ouve radio ou vê TV o dia inteiro. Gosta muito de conversar, porém se sente muito só. O filho gosta muito de pescar, tem um pequeno barco e nos fins de semana e feriados viaja. A paciente, geralmente, fica sob o cuidados dos netos que vão a casa em alguns horários do dia.
Apresentação do Caso • Genograma
O que já foi feito • Profissionais envolvidos em VDs: • Equipe de saúde da família • NASF: Fisioterapia, Farmácia, Terapia Ocupacional, Serviço Social • Tentativa do otimização dos medicamentos e adesão ao tratamento
O que já foi feito • Várias abordagens com a paciente e com o filho na tentativa de utilizar o dinheiro da aposentadoria para contratar um cuidador ou mesmo tentar instucionalizar a paciente. • Denuncia ao conselho do idoso