MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO (M&A)

1. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO (M&A)

2. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO PATICIPATIVO 1. CONCEITOS 1.1 M&A PARTICIPATIVO: Sistema que permite aos moradores locais, com a assessoria do facilitador, monitorar e avaliar a qualidade do Plano Executivo da Microbacia. As informações coletadas periodicamente fornecem subsídios para a avaliação participativa dos impactos do plano.

3. PRINCÍPIOS: Gerar informações qualitativas e quantitativas Atender as expectativas (e gerar informações) a todos os atores locais Estar baseado num processo participativo Os dados devem ser de fácil obtenção (coleta fácil) Os indicadores devem ser práticos O sistema de monitoramento deve guiar os ajustes necessários, dando ao Plano de Desenvolvimento da Microbacia (PDMH) possibilidade de rever ações e melhorar as intervenções a serem adotadas Ser barato e simples Propiciar lições aos envolvidos de como se deve agir nas condições particulares

4. 1.2. INDICADORES Variáveis que podem ser medidas ou descritas e quando observadas periodicamente podem fornecer uma tendência de determinado fenômeno que esteja em curso na microbacia, como por exemplo: chuva, êxodo rural, escolaridade, produtividade, cobertura vegetal, etc.

5. NÍVEL DE DETALHAMENTO NA SELEÇÃO DE INDICADORES 1ª Está ocorrendo alguma mudança e em qual direção – positiva ou negativa? 2ª O que está mudando? 3ª Qual é o tamanho da mudança (quanto mudou)? 4ª Em que velocidade ocorreu a mudança? 5ª Que processos de mudança estão em andamento? 6ª Por que os processos de mudança foram desencadeados?

6. Entende-se que os indicadores devem ser selecionados a partir das características de cada microbacia, sempre considerando os objetivos do plano, as dimensões a serem monitoradas e o interesse dos moradores locais em acompanhar determinados processos. Elaborou-se uma matriz de indicadores (mínima) para acompanhamento em todas as microbacias monitoradas, como parte do interesse institucional (monitoramento completo).

7. 1.3. ESTUDOS DA LINHA DE BASE (MARCO ZERO) Descrevem a situação das diversas dimensões (ambiental, econômica, social e organizativa) antes do início do plano da microbacia, ou em estágios bem iniciais de sua execução

8. 1.4. INDICADORES DE RESULTADO VERSUS IMPACTO • indicadores de desempenho (monitoramento) da implementação do plano da microbacia (cumprimento de metas); • indicadores de impacto (avaliação) do plano (realização dos objetivos do plano)

9. 2. SELEÇÃO DE INDICADORES

10. 3. MATRIZ DE PLANEJAMENTO DO M&A

11. 4. INDICADORES DE RESULTADO

12. 5. INDICADORES DE IMPACTO Socioeconômicos e ambientais

13. 6. CICLO DO MONITORAMENTO PARTICIPATIVO

14. 7. FERRAMENTAS DE COLETA DE DADOS • MATRIZ DE MUDANÇAS HISTÓRICAS • VISUALIZAÇÃO DO TIPO E INTENSIDADE DA EROSÃO • DESGASTE/RECUPERAÇÃO DA FERTILIDADE SEGUNDO USO E MANEJO • CONCENTRAÇÃO APROXIMADA DE SEDIMENTOS • AVALIAÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DA MICROBACIA • KIT MONITORAMENTO SIMPLIFICADO DA QUALIDADE DA ÁGUA

15. 7.1 MATRIZ DE MUDANÇAS HISTÓRICAS

18. Grau Descrição Pontuação Sem erosão Sem sulcos presentes na área 0 Fraco Poucos e rasos sulcos (Menos de 100 mm de profundidade) afetando não mais que 5% da área. 1 Moderado Presença de sulcos moderados a rasos (menores de 200 mm de profundidade) e/ou sulcos afetando até 25% da área. 2 Severo Presença de sulcos profundos (até 300 mm de profundidade) e/ou afetando mais de 25% da área. 3 7.2 ESTIMATIVA DE EROSÃO SULCOS

19. Grau Descrição Pontuação Não aparente Sem sinais óbvios de erosão, porém as evidências podem ter sido encobertas, por exemplo, pelo cultivo. X Sem erosão laminar Sem indicadores visuais de erosão laminar 0 Fraco Algumas evidências visuais de movimentação de partículas do solo pelo escoamento superficial. Sem evidência de pedestais e somente pouca exposição de raízes. 1 Moderado Evidência clara de transporte de partículas de solo pelo escoamento superficial. Alguns pedestais, porém individuais e não mais de 5 cm de altura. Algumas raízes de plantas e cultivos expostas ao longo da superfície; evidência de remoção de solo superficial sem o aparecimento do sub-solo. 2 Severo Clara evidência de transporte e deposição de partículas de solo pelo escoamento superficial; pedestais individuais maiores de 5 cm de altura; exposição intensiva de raízes de árvores e culturas; exposição do sub-solo na superfície ou cerca dela. 3 LAMINAR

20. 7.3 DESGASTE/RECUPERAÇÃO DA FERTILIDADE Desgaste da fertilidade Recuperação/manutenção da fertilidade Tipo de uso e/ou manejo Área de cada tipo de uso e/ou manejo e % do total Feno, silagem, forrageiras para ceifa E S C A L A D E C O R E S Olericultura Culturas anuais aradas Culturas anuais plantio direto Culturas perenes entrelinhas vegetadas Culturas perenes arborizadas Pastagens para pastoreio direto Pastagens com leguminosas fixadoras Pousio arbustivo Pousio arbóreo Escala de valores

21. 7.4 CONCENTRAÇÃO APROXIMADA DE SEDIMENTOS Propõe-se “produzir” 4 faixas de concentrações de sedimentos: Entre 100 e 150 mg/L (125); Entre 50 e 100mg/L (75); Entre 15 e 50 mg/L (30) e; Menos de 15 mg/L (10). Encher frascos com as diferentes concentrações (padrões). Mostrar aos moradores locais para que comparem a cor atual da água depois das chuvas com a que predominava antes do projeto identificando assim se houve ou não a redução na concentração de sedimentos em suspensão.

22. AVALIAÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DA MICROBACIA

23. KIT PARA O MONITORAMENTO SIMPLIFICADO DA QUALIDADE DA ÁGUADA ÁGUA

24. COLETOR: Moni completo: Instituições; Moni simplificado: TE + COGEM Moni COPPE: Téc. da instituição; Moni áudio visual: Equipe comunicação ORIGEM DA INFORMAÇÃO: Propriedade; Comunidade; Microbacia RELATÓRIO INTEGRADO ADMINISTRADORDO BD GESTÃO DOPROJETO BANCO MUNDIAL/GEF BANCO DE DADOS GEOGRÁFICO AVALIAÇÕES: Intermediária Final SIGE-RIO SAFF

25. Responsáveis pelos relatórios i) Monitoramento completo: Cada instituição  SEP ii) Monitoramento simplificado: Técnico Executor  SER  SEP iii) COPPE: Instituição  SEP iv) Monitoramento áudio visual: Equipe responsável  SEP