260 likes | 508 Views
FIBROMIALGIA E OSTEOARTRITE. Dra. Cristina Costa Duarte Lanna Faculdade de Medicina da UFMG. FIBROMIALGIA. SINDROME CRÔNICA, DOLOROSA. “DÓI TUDO”. ”DÓI O CORPO TODO”. “É MELHOR EU FALAR ONDE NÃO DÓI”. FIBROSITE DÉCADA DE 70: ESTUDOS SOBRE A DOENÇA.
E N D
FIBROMIALGIA EOSTEOARTRITE Dra. Cristina Costa Duarte Lanna Faculdade de Medicina da UFMG
FIBROMIALGIA • SINDROME CRÔNICA, DOLOROSA. • “DÓI TUDO”. • ”DÓI O CORPO TODO”. • “É MELHOR EU FALAR ONDE NÃO DÓI”. • FIBROSITE • DÉCADA DE 70: ESTUDOS SOBRE A DOENÇA. • 1990 (ACR): CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS • MULHERES ENTRE 30 A 60 ANOS.
FIBROMIALGIA • DOR DIFUSA, EM ARTICULAÇÕES E EM PARTES MOLES, SEM RITMO. • SENSAÇÃO DE EDEMA E RIGIDEZ MATINAL. • DISTÚRBIO DO SONO: INSÔNIA, SONO NÃO REPARADOR, SONO ENTRECORTADO.
FIBROMIALGIA • DISTÚRBIO DO HUMOR (DEPRESSÃO/ANSIEDADE), DESINTERESSE POR SEXO, IRRITABILIDADE. • CEFALÉIA, TONTEIRA, DORMÊNCIA. • SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL.
FIBROMIALGIADIAGNÓSTICO 1- ANAMNESE 2- EXAME FÍSICO 3- PONTOS DOLOROSOS: 11/18 (MENOR Nº ) 4- ESPASMO MUSCULAR LOCALIZADO (NÓDULOS) 5- MAIOR SENSIBILIDADE AO FRIO 6- EXAME NEUROLÓGICO É NORMAL 7- EXAMES LABORATORIAIS NORMAIS 8- EXAME RADIOGRÁFICO NORMAL
FIBROMIALGIADIAGNÓSTICO • CLÍNICO. • EXCLUIR OUTRAS DOENÇAS. • ENTRETANTO, PODE ESTAR ASSOCIADA A OUTRA DOENÇA: ARTRITE REUMATÓIDE, OSTEOARTRITE, LUPUS SISTÊMICO. • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: DOENÇA TIREÓIDE, ARTROPATIAS EM FASE INICIAL, DOENÇA NEOPLÁSICA (RARA).
FIBROMIALGIA TRATAMENTO MEDICAMENTOSO • ANALGÉSICOS • RELAXANTES MUSCULARES: CICLOBENZAPRINA 5 A 10 MG/DIA (SONOLÊNCIA, GLAUCOMA) • ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS: INTERMITENTE • ANTIDEPRESSIVOS: TRICÍCLICOS, INIBIDORES RECAPTAÇÃO SEROTONINA (CONTÍNUO) • OPIÓIDES
FIBROMIALGIA NÃOMEDICAMENTOSO • ORIENTAÇÃO: DOENÇA CRÔNICA, BENIGNA, NÃO INCAPACITANTE OU DEFORMANTE. • EXERCÍCIOS FÍSICOS:AERÓBICOS, PARA RELAXAMENTO E ALONGAMENTO. • YOGA, RPG, PILATES • ACUPUNTURA • PSICOTERAPIA
OSTEOARTRITE DEFINIÇÃO É a doença reumática mais comum no adulto. Deterioração da cartilagem e neoformação óssea na superfície articular (osteófito). A inflamação sinovial ocorre tardiamente, responsável pela produção de interleucinas, TNF, prostaglandinas e metaloproteinases
OSTEOARTRITE EPIDEMIOLOGIA • Freqüência da osteoartrite aumenta com a idade. Ambos os sexos. • Acomete 85% das pessoas entre 75 e 79 anos. • Duplicação do número de idosos em 2020. • Em 2025, o Brasil terá 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos (6o lugar no mundo). • “Década do Osso e Articulação: 2000 - 2010”.
OSTEOARTRITE FORMA PRIMARIA LOCALIZADA – NÓDULOS HEBERDEN E BOUCHARD
OSTEOARTRITE • Assintomático. • Dor com característica mecânica. • Mono ou oligoarticular. • Rigidez matinal: inferior a 30 minutos . • Edema e/ou derrame articular. QUADRO CLÍNICO
OSTEOARTRITE • Crepitação: diminuição da cartilagem ou irregularidades nas superfícies articulares. • Limitação do movimento. • Deformidades. • Ausência de manifestações sistêmicas. QUADRO CLÍNICO
OSTEOARTRITE • Trauma importante. • Idade >50 anos. • História pregressa de câncer ou dor que piora em repouso. • Perda de peso inexplicada. • Febre por mais de 48 horas, uso de drogas injetáveis, infecção ativa. • Déficit neurológico grave ou progressivo. • Dor com duração superior a um mês, sem resposta ao tratamento. SINAIS DE ALERTA - LOMBALGIA
OSTEOARTRITE Objetivos : • Aliviar a dor. • Manter a função articular. • Educar o paciente e sua família: doença crônica, co-morbidades, mudança de hábitos. TRATAMENTO
OSTEOARTRITE • Repouso. • Diminuição de peso: dieta, caminhada, hidroginástica. • Proteção articular. TRATAMENTO
OSTEOARTRITETRATAMENTO FARMACOLÓGICO • Analgésicos. 2. Antiinflamatórios não-hormonais: inibidores seletivos de COX-2. 3. Antiartrósicos de ação lenta: sulfato de condroitina (1200mg/dia) e sulfato de glucosamina (1500mg/dia), diacereína (Artrodar R 50 a 100mg/dia - diarréia), extratos insaponificáveis de soja e abacate (PiascledineR 300mg/dia). 4. Corticosteróide intra-articular (exceção).
OSTEOARTRITE • Idade > 60 anos. • Co-morbidade. • Corticosteróides orais. • Histórico de úlcera péptica, diverticulose. FATORES DE RISCO PARA USO DE AINH’s • Histórico de sangramento do tubo digestivo superior. • Anticoagulantes (contra-indicados). • Terapia combinada com AINHS (contra-indicado). • Doses altas de AINHS
OSTEOARTRITE • Alívio da dor, correção de deformidades, recuperação da função. • Técnicas cirúrgicas: artrodese, artroplastias, osteotomias, debridamento articular. TRATAMENTO CIRÚRGICO