1 / 34

PUBERDADE PRECOCE

PUBERDADE PRECOCE. Aluna: Talita de Oliveira n˚63. Puberdade. É um processo de desenvolvimento complexo que culmina na maturidade sexual. Limites normais: 8 a 13 anos(meninas) 9 a 14 anos (meninos). Maturação do eixo hipotálamo- hipofisário-gonadal.

Download Presentation

PUBERDADE PRECOCE

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. PUBERDADE PRECOCE Aluna: Talita de Oliveira n˚63

  2. Puberdade • É um processo de desenvolvimento complexo que culmina na maturidade sexual. • Limites normais: 8 a 13 anos(meninas) 9 a 14 anos (meninos). • Maturação do eixo hipotálamo- hipofisário-gonadal. • Caracteres sexuais secundários, crescimento e fertilidade.

  3. Puberdade normal - meninas Telarca ->Pubarca ->Menarca Menarca 2 anos após a puberdade

  4. Crítérios de Tanner Mamas M1: Pré puberal M2: Pequena elevação da mama, Aumento da aréola M3: Maior aumento, sem separação Entre monte mamário e aréola M4: Projeção aréola e papila M5: Mama adulta Pêlos P1: Pré-puberal P2: Pêlos finos, longos, pouco pigmentados, distribuído base do lábio P3: Pêlos mais curtos, escuros e enrolados, distribuídos esparsamente na região pubiana P4: Pêlos adultos porém de distribuição ainda limitada, não se espalha para região medial da coxa P5: Pêlos adultos (quantidade, tipo e distribuição)

  5. Puberdade normal - meninos • Primeiro sinal: aumento dos testículos • Espessamento da bolsa escrotal • Desenvolvimento de pelos pubianos e aumento do pênis

  6. Critérios de Tanner Pênis P1: Pré-puberal P2: Aumento da bolsa escrotal (muda cor e textura) e testículos P3: Aumento do pênis (comprimento), testículo e bolsa escrotal P4: Aumento do pênis (largura e glande), pele da bolsa escrotal mais escura P5: Pênis adulto (tamanho e forma Pêlos P1: Pré-puberal P2: Pêlos finos, longos, pouco pigmentados, distribuído base do pênis P3: Pêlos mais curtos, escuros e enrolados, distribuídos esparsamente na região pubiana P4: Pêlos adultos porém de distribuição ainda limitada, não se espalha para região medial da coxa P5: Pêlos adultos (quantidade, tipo e distribuição)

  7. Puberdade Precoce Aparecimento de caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos, em meninas, e antes dos 9 anos, em meninos • Sinais de precocidade sexuais são mais freqüentes em meninas do que em meninos • Pacientes geralmente apresentam na velocidade de crescimento, maturação esquelética prejuízo estatural

  8. Telarca precoce isolada • Desenvolvimento mamário uni ou bilateral em meninas antes dos 8 anos. • Mais prevalente antes dos 2 anos. • Velocidade de crescimento e idade ósseas compatíveis com a idade cronológica. • Geralmente auto limitada, sem repercussões na idade de início da futura puberdade. • Fisiopatologia: Fatores genéticos, ambientais ou secreção de estrogênio por cisto ovariano etc. • Telarca exagerada: pode alterar a velocidade de crescimento e idade óssea apesar da secreção pré- puberalde gonadotrofinas.

  9. Adrenarca Precoce • Pêlos pubianos antes dos 8 anos, em meninas, e 9 anos, em meninos • Mais comum no sexo feminino, usualmente antes dos 6 anos • Pode acompanhar-se: pêlos axilares, velocidade de crescimento e da idade óssea (sem efeitos sobre estatura final) • Usualmente atribuída a maturação da zona reticular do córtex da adrenal • Pode estar associada: SOP, resistên- • cia insulínica, sobrepeso, obesidade • Infantil, RCIT e prematuridade • Manifestação precoce: HAC ou • Puberdade precoce central em • meninas

  10. Menarca precoce isolada • Meninas menstruam com menos de 8 anos. • Rara. • Gonadotrofinas e estradiol dentro dos limites pré-puberais • Teoria de aumento de sensibilidade uterina ao estrogênio. • Maioria para em 1 a 6 anos, progride para a puberdade normal. • Afastar lesões traumáticas.

  11. Puberdade Precoce Central(PPC) • Puberdade gonadotrofinas-dependentes. • Ativação prematura do eixo HHG. • Rara. • Mais comum em meninas 5-10:1. • QC , Laboratorial idêntico a puberdade normal. • Prejuízo: redução da estatura no adulto.

  12. PPC Idiopática • 9 vezes mais comum em mulheres. • 70-75% dos casos de PPC em meninas. • Metade dos casos tem início por volta dos 6-7 anos. • Diagnóstico de exclusão. • 60% casos em meninas, a secreção de estradiol é regular e progressiva, resultando em diminuição da estatura adulta e menarca antes dos 10 anos: tratar. • 10% Pode regredir espontaneamente • 30% Manifesta-se mais tardiamente, estatura adulta normal

  13. PPC : Secundária à Prévia exposição a esteróides sexuais • Resulta: aceleração do crescimento linear, da idade óssea e da maturação hipotalâmica • Ocorre geralmente com idade óssea de 13 a 14 anos • Ex:Após a supressão dos esteróides sexuais consequente ao tratamento da HAC • PPC : exposição prévia a disruptores endócrinos • Produtos químicos com capacidade de mimetizar ou modular a síntese, transporte e metabolismo de esteróides sexuais e outros hormônios • Atividade estrogênica pode suprimir ou induzir maturação hipotalâmica

  14. PCC: por distúrbios do SNC • Em meninos: 2/3 da PP é devido a anormalidades neurológicas. • Qualquer distúrbio intracraniano pode causar PPC • Harmatomashipotalâmicos. • Tumores: astrocitomas, craniofaringioma, ependimoma, glioma. • Malformações congênitas: cisto aracnóide, cisto supra-celar, mielomeningocele. • Doenças adquiridas: encefalite, meningite, tuberculose, abscessos, asfixia perinatal.

  15. Puberdade precoce Periférica (PPP) ou pseudopuberdade precoce • Desenvolvimento de caracteres sexuais secundários na ausência de maturação do eixo hipotálamo-hipófise. • Maturidade sexual incompleta. • Eventos puberais não são na sequência normal.

  16. Causas de PPP isossexual na menina • Cistos ovarianos foliculares: mais comum. • Exposição a estrogênios exógenos. • Hipotiroidismo: crescimento deficiente e retardo da idade óssea (van síndrome de Wyk-Grumbach). • Tumores de ovário (céls. granulosas e da teca). • Neoplasias de adrenal. • Síndrome de McCune-Albright(manchas café-com-leite, displasia óssea e PP – mutação somática).

  17. Causas de PPP heterossexual na menina • Hiperplasia Adrenal Congênita por deficiência da 11- ou 21-hidroxilase. • Tumores adrenais e ovarianos virilizantes (produtores de androgênios). • Iatrogênicas (exposição a androgênicos exógenos).

  18. Deficiência da 21-hidroxilase: • Genitália externa ambígua • Virilização progressiva • Pubarca precoce • Avanço da idade óssea, irregularidade menstrual, ovários policisticos, acne e hirsutismo

  19. Causas de PPP isossexual no menino • Hiperplasia Adrenal Congênita (deficiência de 21-hidroxilase). • Tumores adrenais virilizantes. • Tumores testiculares. • Tumores produtores de hCG. • Síndrome de McCune-Albright. • Hipotiroidismo Primário. • Testotoxicose Familiar (herança autossômica dominante, mutação do gene de receptor de LH ).

  20. Ausência de aumento testicular Exceções: testotoxicose, hipotiroidismo, tumores produtores de hCG e HAC associada a restos adrenais intratesticulares

  21. Causas de PPP heterossexual no menino • Rara. • Há desenvolvimento mamário. • Causas: • Tumores adrenais feminilizantes (produtores de estrogênios). • Tumores testiculares feminilizantes (produtores de estrogênios ou aromatases). • Exposição a estrôgenos exógenos (iatrogenia). • Sd de Excesso de Aromatases.

  22. Investigação da puberdade precoce • História clínica: Importante: Determinar idade do início, cronologia dos eventos puberais e sua velocidade de progressão, pesquisar antecedentes mórbidos e questionar sobre sintomas neurológicos ou sugestivos de hipotiroidismo. • Exame físico e avaliação auxológica: Verificar altura, peso, relação vértice-pube/pube-solo, envergadura, estadiamentopuberal e aspecto da mucosa vaginal. • Manifestação de excesso de androgênio, manchas café com leite, massas abdominais/anexiais. • Volume testicular. • Exame neurológico + fundoscopia. • Monitorizar velocidade do crescimento de progressão puberal

  23. Investigação da puberdade precoce Exames de imagem: • Idade óssea: Método de Greulich e pyle simples e rápido /método de escolha: Tanner-Whitehouse. • Radiografia do punho e da mão não dominante. 2 radiografias intervalo de 6 meses. • Avanço de idade óssea igual ou > que 2 anos: critério na decisão terapêutica. • Razão:▲idade óssea/ ▲ idade cronológica> 1,2 = PP evolutiva.

  24. Método de avaliação de Greulich e Pyle • Baseia-se na comparação por inspeção visual dos 28 centros de ossificação presentes na radiografia da mão e do punho, com o padrão mais semelhante ao da imagem radiográfica da amostra de Greulich • Este atlas é composto por padrões de idade óssea desde o nascimento até os 19 anos para os meninos e até os 18 para as meninas.

  25. Greuliche Pyle: 1) capitato (osso grande); 2) hamato (ganchoso); 3) epífise distal do rádio; 4) epífise da falange distal do terceiro dedo; 5) epífise da falange proximal do segundo dedo; 6) epífise da falange proximal do quarto dedo; 7) epífise do segundo metacarpo; 8) epífise da falange distal do primeiro dedo; 9) epífise do terceiro metacarpo; 10) epífise do quarto metacarpo; 11) epífise da falange proximal do quinto dedo; 12) epífise da falange média do terceiro dedo; 13) epífise da falange média do quarto dedo; 14) epífise do quinto metacarpo; 15) epífise da falange média do segundo dedo, 16) triquetral; 17) epífise da falange distal do terceiro dedo; 18) epífise da falange distal do quarto dedo; 19) epífise do primeiro metacarpo; 20) epífise da falange proximal do primeiro dedo; 21) epífise da falange distal do quinto dedo; 22) epífise da falange distal do segundo dedo; 23) epífise da falange média do quinto dedo; 24) semilunar; 25) trapézio; 26) trapezóide; 27) escafóide; 28) epífise distal una; 30) sesamóide.

  26. Investigação da puberdade precoce Ultra-sonografia • US pélvica em meninas para avaliação das proporções e morfologia do útero e ovários. • US testicular deve ser feita em meninos com aumento testicular unilateral, sugestivo de neoplasia. • Avaliar as adrenais por US ou se preferência, TC, quando houver suspeita de tumor de adrenal virilizante ou feminilizante.

  27. Investigação da puberdade precoce Ressonância magnética ou tomografia computadorizada • RM é preferível. • Deve ser solicitada em toda criança < 6 anos (lesões no SNC como etiologia suspeita). • Calcificações intracranianas: infecções congênitas.

  28. Investigação da puberdade precoce

  29. Tratamento Objetivos: • Inibir a maturação sexual precoce. • Permitir que a estatura final atinja valores esperados de acordo com a genética. • Evitar distúrbios emocionais na criança. • Aliviar a ansiedade dos pais em relação a criança. • Orientar sobre a educação sexual.

  30. Tratamento Análogos de GnRH • Quanto mais cedo o tratamento, melhor a resposta. • Uma vez suspensa, a puberdade volta a se desenvolver • Diminui: velocidade de maturação esquelética, desenvolvimento mamário e tamanhos ovarianos e uterinos. • Preparação de ação lenta –deport- têm boa resposta

  31. Tratamento • Na PP periférica pode-se utilizar inibidores da aromatase (testolactona), inibidores da esterodoigênese (cetoconazol), bloqueadores dos andrógenos (espirolactona). • Hiperplasia Adrenal Congênita: Reposição de Glicocorticóide. • Hipotiroidismo: reposição de hormônios tiroidianos. • Seguimento: • Avaliação clinica 3-4 vezes/ano. • Idade óssea: anual. • US pélvica: a cada 3-6 meses. • Teste de estímulo agudo de GnRH: aplicar injeção de análago de GnRH quando o eixo ainda está suprimido pela injeção anterior.

  32. Bibliografia • Endocrinologia clínica- Vilar Lucio 2009 • Endocrinologia Básica e Clínica- Gardner G. David 2006

More Related