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Programa de Controle da Tuberculose em Unidades Prisionais de Pernambuco. Abelardo Tenório Juliana Costa Mariana Bispo Virgínia Albuquerque. Recife Junho 2013. Tuberculose. A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis.
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Programa de Controle da Tuberculose em Unidades Prisionais de Pernambuco Abelardo Tenório Juliana Costa Mariana Bispo Virgínia Albuquerque Recife Junho 2013
Tuberculose • A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis. • A prevalência é mais elevada em áreas com grande concentração populacional vivendo em precárias condições socioeconômicas e sanitárias • Apresenta elevada magnitude em populações confinadas, especialmente a carcerária, onde o risco de contrair a infecção é de 27 vezes maior quando comparado com a população em geral; • A freqüência de formas resistentes e multirresistentes também são elevadas devido principalmente a tratamento irregular, alta taxa de abandono, tratamento e detecção tardia de casos e resistência às drogas.
Tuberculose em Pernambuco Incidência de tuberculose pulmonar bacilífero em privados de liberdade por 100.000. Pernambuco 2008 a 2011 Percentual de cura na população em geral. Pernambuco, 2011: 65,1% Percentual de cura de tuberculose pulmonar bacilífero em privados de liberdade. Pernambuco 2008 a 2011 Fonte: SINAN/SEVS/SES/PCT-PE Nota: *Dados sujeitos a revisão. atualizados em abril/2013 Incidência na população em geral. Pernambuco, 2011: 47,9/100.000 Fonte: SINAN/SEVS/SES/PCT-PE Nota: *Dados sujeitos a revisão. atualizados em abril/2013
O Programa de Controle da Tuberculose em Unidades Prisionais de Pernambuco Atividades
Descrição do Programa • Objetivo: aumentar a cura e diminuir o abandono ao tratamento da tuberculose na população privada de liberdade em Pernambuco • Público alvo: população privada de liberdade de unidades prisionais de Pernambuco • Área de abrangência: a implantação do programa vem ocorrendo de forma gradual com a eleição de unidades prisionais prioritárias que apresentavam maior incidência e prevalência de tuberculose pulmonar, bem como a existência de casos resistentes
Implantação do Programa • População privada de liberdade de Pernambuco em 2012: cerca de 28.000 pessoas • Programa implantado em 20 UP • Programa implantado desde 2009 • Equipe completa • Realização de TDO, busca ativa, atividades educativas, acompanhamento de indicadores • Única UP masculina que não tem o programa implantado • Equipe: completa • Não realiza TDO, atividades educativas, acompanhamento de indicadores, nem discussão dos casos
Perguntas condutoras Diante da magnitude e da gravidade da tuberculose em Unidades Prisionais do estado pergunta-se: • Qual o impacto do Programa de Controle da Tuberculose em unidades prisionais em Pernambuco? • Os investimentos realizados retornam para a sociedade? • Em quanto?
Avaliação :: Indicador de impacto: • Binário: valor um se o indivíduo está curado e zero caso não esteja :: Relação com os objetivos: • A cura é o resultado final esperado para os indivíduos acometidos pela tuberculose, que são diagnosticados precocemente e seguem o esquema terapêutico de forma adequada
Avaliação :: Grupos de tratamento e controle • Tratamento: infectados com bacilo da TB da Unidade prisional de Igarassu (PIG) registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Uma das primeiras a ter o programa da TB implantado (2009) • Controle: infectados com bacilo da TB da Unidade prisional de Caruaru (Penitenciária Juíz Plácido De Souza - PJPS) registrados no Sinan. Única Unidade Prisional masculina do estado que não tem o programa implantado
Avaliação :: Grupos de tratamento e controle • Em cada Unidade prisional foram incluídos todos os indivíduos diagnosticados com tuberculose pulmonar e cadastrados no Sistema de Informações de Agravo de Notificação (Sinan), no período de 2009 a 2011: - 149 casos - 56 controles
Dados :: Instrumentos de coleta: • Os dados foram coletados do sistema de informação de agravo de notificação (Sinan) :: Variáveis explicativas (X): • Idade • Entrada por recidiva • Entrada por reingresso após abandono • Entrada por transferência • Entrada por caso novo :: Variáveis utilizadas na construção do indicador (Y): • Encerramento por cura
Estatística Descritiva e Intervalo de Confiança Os grupos são diferentes: recidiva, transferência e cura
Avaliação de Impacto • Técnica utilizada: regressão linear devido ao grupo de tratamento e controle não serem selecionados aleatoriamente Observado impacto positivo Participar do programa aumenta em 12 pontos percentuais as chances de cura
Limites do Trabalho • Amostra pequena, foram trabalhadas duas unidades prisionais, não refletindo a realidade do Sistema Prisional do Estado; • Qualidade dos dados; • Foram inclusos apenas os indivíduos cadastrados no SINAN, não sendo considerado os casos subnotificados e subregistrados Variáveis não observadas que podem afetar os resultados: • Quantidade de encarcerados em uma cela • Condições do ambiente da cela • Usuário de droga • Co-infecção HIV/TB
Limites do Trabalho • Como estes limites podem ser superados: • Melhorar a qualidade da informação • Realizar a busca de informações em prontuários e livros de registros • Ampliar a amostra • Trabalhos futuros: • Analisar a implantação do programa de controle da tuberculose no sistema prisional de Pernambuco