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DIRETRIZES PARA CONSTRUÇÃO DO PCCS NO SUS

Vera Lúcia Miranda PROGRESUS/RS -11/11/2011. DIRETRIZES PARA CONSTRUÇÃO DO PCCS NO SUS. Histórico: Portaria Nº 626, de 08/04/2004 EMENTA: cria a COMISSÃO ESPECIAL; Objetivo: Propor Diretrizes de Planos de Carreiras, Cargos, e Salários no âmbito do SUS.

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DIRETRIZES PARA CONSTRUÇÃO DO PCCS NO SUS

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Presentation Transcript


  1. Vera Lúcia Miranda PROGRESUS/RS -11/11/2011 DIRETRIZES PARA CONSTRUÇÃO DO PCCS NO SUS

  2. Histórico: Portaria Nº 626, de 08/04/2004 EMENTA: cria a COMISSÃO ESPECIAL; Objetivo: Propor Diretrizes de Planos de Carreiras, Cargos, e Salários no âmbito do SUS. Coordenação: Governo e Trabalhadores Diretrizes Nacionais PCCS-SUS

  3. I - Orientar a elaboração de planos de carreiras, cargos e salários, no âmbito do SUS, com estruturas e formas de desenvolvimento semelhantes como forma de melhorar a qualidade da prestação dos serviços de saúde; Objetivos das Diretrizes PCCS-SUS

  4. II - implementar políticas que motivem as instituições integrantes da rede complementar a elaborarem planos de carreiras em consonância com as diretrizes instituídas. Objetivos das Diretrizes PCCS-SUS

  5. UNIVERSALIDADE – Abarcar todos os trabalhadores do SUS; • EQUIVALÊNCIA – Garantir a elaboração de planos com estruturas semelhantes em todos os órgãos do Sistema (no que se refere à denominação dos cargos, à natureza das atribuições e à qualificação exigida para o seu exercício). PRINCÍPIOS DO PCCS-SUS

  6. CONCURSO PÚBLICO – Único meio de ingresso no Sistema. • Este princípio considera o processo seletivo público enquanto meio de ingresso no serviço para os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias. • MOBILIDADE – Garantir o trânsito do trabalhador pelas diversas esferas de governo. PRINCÍPIOS DO PCCS-SUS

  7. FLEXIBILIDADE - Permitir a permanente adequação dos planos às necessidades do SUS. • GESTÃO PARTILHADA DAS CARREIRAS – Partilhar com os trabalhadores a formulação e a gestão dos planos. • INSTRUMENTO DE GESTÃO –Gerenciar a política de pessoal. PRINCÍPIOS DO PCCS-SUS

  8. EDUCAÇÃO PERMANENTE – Formar trabalhadores para atender as necessidades do SUS. • AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO- Permitir o trânsito na carreira pelo desenvolvimento profissional e institucional. • COMPROMISSO SOLIDÁRIO -Ajustar planos visando a qualidade dos serviços, o profissionalismo e a adequação do profissional as necessidades do SUS. PRINCÍPIOS DO PCCS-SUS

  9. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) : • Conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e pelas fundações mantidas pelo Poder Público. Inclusas neste conceito as instituições de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, sangue, hemoderivados e equipamentos para saúde. CONCEITOS DO PCCS-SUS

  10. TRABALHADOR DO SUS : • Todo aquele que se insere direta ou indiretamente na atenção à saúde nas instituições que compõem o SUS, podendo deter ou não formação específica para o desempenho de funções atinentes ao setor. • CARGO-Conjunto de atribuições assemelhadas quanto à natureza das ações e às qualificações exigidas de seus ocupantes, com responsabilidades previstas na estrutura organizacional e vínculo de trabalho estatutário; CONCEITOS DO PCCS-SUS

  11. EMPREGO PÚBLICO : Conjunto de atribuições assemelhadas quanto à natureza das ações e às qualificações exigidas de seus ocupantes, com responsabilidades previstas na estrutura organizacional e vínculo de trabalho regido pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943;. CONCEITOS DO PCCS-SUS

  12. ESPECIALIDADE: Conjunto de atividades que, integrantes das atribuições dos cargos e empregos, se constitui em uma habilitação ou campo profissional (ou ocupacional) de atuação, definindo as responsabilidades e tarefas que podem ser cometidas a um trabalhador. CONCEITOS DO PCCS-SUS

  13. Carreira- é a trajetória do trabalhador desde o seu ingresso no cargo ou emprego até o seu desligamento, regida por regras específicas de ingresso, desenvolvimento profissional, remuneração e avaliação de desempenho; Carreiras unificadas do SUS - é o conjunto de planos de carreiras dos órgãos e instituições integrantes do SUS, elaborados com observância das diretrizes fixadas nesta Lei; CONCEITOS DO PCCS-SUS

  14. Plano de Carreira - é o conjunto de normas que disciplinam o ingresso e instituem oportunidades e estímulos ao desenvolvimento pessoal e profissional dos trabalhadores de forma a contribuir com a qualificação dos serviços prestados pelos órgãos e instituições, constituindo-se em instrumento de gestão da política de pessoal; CONCEITOS DO PCCS-SUS

  15. ESTRUTURAÇÃO: Em cargos/empregos públicos, classes e padrões de vencimentos/salários. DESENVOLVIMENTO: Intervalo de tempo e padrões de vencimentos/salários exeqüíveis. Da organização das carreiras

  16. Áreas de Atividade nas carreiras do SUS: • auditoria ; • gestão ; • atenção à saúde; • ensino e pesquisa; • informação e comunicação; • fiscalização e regulação; • vigilância em saúde; • produção ; • perícia ; • apoio ; • infra-estrutura Da organização das carreiras

  17. CARGOS: • Assistente em Saúde – Compreende as categorias profissionais cujas atribuições integram um campo profissional ou ocupacional de atuação para o qual se exige nível de educação básica, completo ou incompleto, profissionalizante ou não. • Especialista em Saúde - Compreende as categorias profissionais cujas atribuições integram um campo profissional de atuação para o qual se exige nível de escolaridade mínimo correspondente ao ensino superior. Da organização das carreiras

  18. CLASSES- Divisões que agrupam atribuições de complexidade similares, dentro de um mesmo cargo/emprego público. CARGO/EMPREGO PÚBLICO DAS CARREIRAS SUS – estruturado, no mínimo, em 04 classes. Para cada classe uma exigência de escolaridade. Da organização das carreiras

  19. CARGO/EMPREGO PÚBLICO DE ASSISTENTE EM SAÚDE Classe A – Ensino fundamental incompleto. Classe B– Ensino fundamental completo ou qualificação ou experiência profissional fixadas pelo plano. Classe C – Ensino médio completo. Classe D - Ensino técnico completo ou qualificação ou experiência profissional definidas pelo plano. Da organização das carreiras

  20. CARGO/EMPREGO PÚBLICO DE ESPECIALISTA EM SAÚDE Classe E – Ensino superior completo. Classe F– Ensino superior completo e especialização, inclusive programa de residência, ou qualificação ou experiência profissional definidas pelo plano. Classe G – Ensino superior completo e mestrado ou qualificação ou experiência profissional definidas pelo plano. Classe H - Ensino superior completo e doutorado ou qualificação ou experiência profissional definidas pelo plano. Da organização das carreiras

  21. JORNADA DE TRABALHO - As jornadas de trabalho aplicáveis aos trabalhadores do SUS, em quaisquer instâncias, obedecerão ao regime jurídico, salvo disposição mais favorável contida na lei de criação do plano de carreiras ou na lei reguladora do exercício profissional, respeitadas as características loco -regionais e dos processos de trabalho. Da organização das carreiras

  22. JORNADA DE TRABALHO As definições em relação à jornada de trabalho deverão ser aplicadas em consonância com deliberações expedidas por Conferências Nacionais de Saúde e de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Da organização das carreiras

  23. CESSÃO • Os servidores cedidos continuarão a ser remunerados pelo seu órgão ou instituição de origem . • O órgão ou instituição cessionária poderá pagar diretamente ao servidor cedido gratificações ou indenizações. • O período da cessão deverá ser computado como tempo de serviço para todos os efeitos legais, pelo órgão ou instituição cedente. Da organização das carreiras

  24. CESSÃO – HIPÓTESES I - Para exercer cargo em comissão ou função de confiança. • II - Para exercer o cargo ou emprego público no qual foi investido no órgão ou instituição cedente. • . Da organização das carreiras

  25. COMISSÃO PARITÁRIA DE CARREIRAS • Composição – Paritária. Composta por gestores e trabalhadores da esfera governamental de contratação. • Representantes dos Trabalhadores – deverão ser indicados pela mesa de negociação permanente em cada esfera de governo. Não existindo a mesa a indicação será da entidade sindical representativa dos trabalhadores da esfera governamental de contratação. Da organização das carreiras

  26. Competência da Comissão Paritária: I – propor o anteprojeto de lei do plano de carreiras; II – acompanhar e avaliar, periodicamente, a implantação dos planos de carreiras; e, III – propor ações para o aperfeiçoamento dos planos de carreiras ou para adequá-los à dinâmica própria do SUS. Da organização das carreiras

  27. O desenvolvimento do trabalhador na carreira dar-se-á através da promoção e progressão. Promoção - é a passagem do trabalhador de uma classe para outra, no mesmo cargo ou emprego, mediante o cumprimento de interstício e atendimento de requisitos de formação, qualificação ou experiência profissional; Do desenvolvimento na carreira

  28. Progressão - é a passagem do trabalhador de um padrão de vencimento ou de salário para outro, na mesma classe, por mérito, mediante resultado satisfatório obtido em avaliação de desempenho periódica, segundo o disposto no programa de avaliação instituído e vinculado ao plano de carreiras, e por tempo de serviço, mediante o cumprimento de requisito de tempo de efetivo exercício no cargo. Do desenvolvimento na carreira

  29. As licençasremuneradas ou concedidas para exercício de mandato eletivo ou sindical deverão ser consideradas como de efetivo exercício do cargo/emprego público para todos os efeitos legais. • Deverá ser instituído incentivo financeiropara obtenção de nível de escolaridade, profissional ou não, superior ao exigido para o exercício do cargo ou emprego. Do desenvolvimento na carreira

  30. Objetivo : ser um instrumento gerencial articulado com o planejamento das ações Institucionais. • Avalizar um programa de integração institucional para os trabalhadores recém admitidos ; • Contribuir com a qualificação e o pleno desenvolvimento profissional; • Garantir o desenvolvimento organizacional dos serviços de saúde; • Motivar os trabalhadores. Do plano de desenvolvimento de pessoal

  31. Financiamento do Plano Institucional de Desenvolvimento de Pessoal deverá ser pactuado pelas três esferas de governo. Composição: I - Programa Institucional de Qualificação; II - Programa Institucional de Avaliação de Desempenho. Do plano de desenvolvimento de pessoal

  32. Objetivos do Programa Institucional de Qualificação : Melhorar a qualidade do serviço por intermédio da conscientização do trabalhador; Propiciar o desenvolvimento integral do trabalhador e a otimização da capacidade técnica dos trabalhadores. Do plano de desenvolvimento de pessoal

  33. Objetivos do Programa Institucional de Avaliação de Desempenho: • Avaliar os trabalhadores, as equipes de trabalho e os órgãos e instituições. Critérios para os Instrumentos de avaliação: • objetividade ; • precisão ; • validade ; • legitimidade ; • publicidade ; • adequação aos objetivos, métodos e resultados do plano de carreiras. Do plano de desenvolvimento de pessoal

  34. Cargos preexistentes serão transpostos para o plano de carreira de acordo com as exigência de escolaridade para o novo cargo da seguinte forma: • 1- os cargos ou empregos com exigência de escolaridade de educação básica completa ou incompleta, em cargos ou empregos de Assistente em Saúde; • II - cargos ou empregos com exigência de escolaridade de ensino superior completo, em cargos ou empregos de Especialista em Saúde. Do enquadramento

  35. A transposição dos aposentados e pensionistas deverá ser realizada considerando-se o cargo ou emprego que o trabalhador exercia antes da concessão de sua aposentadoria. • O plano deverá conter anexo com tabela de correlação entre os cargos e empregos preexistente e os novos, bem como os critérios de posicionamento dos trabalhadores nas classes e padrões. • Prazo de 120 dias a partir da publicação para recorrer do enquadramento; Do enquadramento

  36. Os trabalhadores poderão optar pelo não ingresso na carreira até o ultimo dia do prazo para o processo de enquadramento; • O não optante poderá a qualquer tempo optar pelo ingresso na carreira, sendo que os efeitos financeiros não serão retroativos; • Quando vago, o cargo ou emprego do trabalhador não optante será automaticamente transposto . Do enquadramento

  37. Deverão ser concedidos para remunerar condições especiais, segundo o interesse da administração. CONDIÇÕES ESPECIAIS • Dedicação exclusiva ao SUS; • Atuação na Atenção Básica; • Posto de trabalho de difícil provimento ou localizado em área longínqua ou de difícil acesso ; • Atividade profissional de alto risco. A critério do gestor, outras condições especiais poderão ser remuneradas com gratificações ou adicionais salariais. Gratificações ou Adicionais Salariais

  38. Aumento do valor dos padrões com observância da mesma diferença percentual (STEP constante); Fixação da diferença entre o primeiro e o último padrão considerando a valorização do trabalho e o fortalecimento da equipe; Respeito ao valor do salário mínimo na fixação do primeiro padrão; Critérios para construção da Malha Salarial

  39. Composição da tabela observando: • entre classes de um mesmo cargo/emprego público o primeiro padrão da classe inicial deverá corresponder, no mínimo, ao segundo padrão da classe anterior ; • entre classes de diferentes cargos/empregos públicos o primeiro padrão da classe inicial deverá corresponder, no mínimo, ao terceiro padrão da classe anterior. Critérios para construção da Malha Salarial

  40. Diretrizes de Planos de Carreiras, Cargos e Salários poderão ser objeto de revisão no prazo de 3 anos a contar de sua aprovação; • Planos de Carreiras e de Desenvolvimento de Pessoal deverão ter seu financiamento pactuado pelas três esferas de governo; • Planos de Carreiras do âmbito do SUS deverão respeitar os direitos instituídos pelas leis reguladoras do exercício de profissões; • diretrizes deverão ser aplicadas em consonância com deliberações expedidas por Conferências Nacionais de Saúde e de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Disposições Finais

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