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UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ SINOP AEROPORTO. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS. Prof. Especialista: Vanessa Bergo Hidalgo Dolce. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS. O ideal seria administração do fármaco no local de ação.
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UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ SINOP AEROPORTO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS Prof. Especialista: Vanessa Bergo Hidalgo Dolce
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS • O ideal seria administração do fármaco no local de ação. • Administração do fármaco à distância – absorção no local e administração. • Administração de fármacos próximo ao local de ação.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS • Segundo Robert Langer, um dos grandes pioneiros desses estudos. • Prevê que em futuro próximo, será possível administrar as drogas no momento certo, na posologia certa em qualquer parte do corpo. • Isso com alvo específico e eficiência.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS • Critérios de Escolha: • Rapidez de ação: - Patologia e local de ação • -Dose de Ataque e Dose de Manutenção. • b) Efeito: - Tópico • - Sistêmico • c) Natureza do Fármaco • d) Forma Farmacêutica: Liberar o P.A.
1.1 VIA ENTERAL ORAL 1.1 – VIA ENTERAL ORAL ABSORÇÃO: Mucosa do Trato Gastrintestinal MUCOSA GÁSTRICA • O baixo ph do estômago: • - Diminui a ionização de ácidos fracos • - Aumenta a ionização de bases fracas
MUCOSA INTESTINO DELGADO • Constitui a principal e mais extensa superfície de absorção do TGI. • O intestino delgado possui uma superfície de absorção com cerca de 200 m2. MUCOSA DO CÓLON • Especializada na secreção de muco e na reabsorção de água; • Apesar de poder absorver drogas não efetua esta função como tarefa habitual.
VANTAGENS VIA ORAL • Maior segurança e comodidade. • Mais comum, mais econômica e mais conveniente. • Estabelecimento de esquemas terapêuticos fáceis de serem cumpridos pelo paciente. • Absorção intestinal favorecida pela: grande superfície, tempo de permanência. • Ação local ou a distância. • Fácil remoção dos conteúdos em uma intoxicação.
DESVANTAGENS VIA ORAL • Efeitos adversos como: náuseas, vômitos e diarréia. • Necessidade de cooperação do paciente. • Incerteza da quantidade de P.A administrado. • Imprópria para substâncias irritantes ou de sabores desagradáveis. • Incapacidade de absorver alguns fármacos por causa de suas características físico-químicas (ex.: polaridade). • Irregularidades na absorção, na presença de alimentos ou outros fármacos. • Destruição de alguns fármacos por enzimas digestivas ou pelo baixo ph gástrico.
Quanto a Via Oral os Pacientes Devem Ser Orientados nos Seguintes Pontos: • A maioria dos comprimidos e cápsulas deve ser ingerida com muita água. • As preparações líquidas são preferidas para crianças e idosos. • As formulações especiais como comprimidos sublinguais e mastigáveis, exigem instruções especiais aos pacientes. • Os pacientes devem ser instruídos quanto ao ritmo de tomada do medicamento, com particular referência às refeições e administração noturna.
1.2 – VIA ENTERAL SUBILINGUAL OU PERLINGUAL • ABSORÇÃO:Mucosa Oral • A absorção é facilitada pela existência de epitélio estratificado pavimentoso, não queratinizado, e pela rica vascularização. Exemplo: Nicotina, Cocaína. • A circulação venosa desemboca, na veia jugular (fogem à ação do fígado). • A absorção é muito rápida, especialmente na zona sublingual, na base da língua e na parede interna das bochechas.
1.2 – VIA ENTERAL SUBILINGUAL OU PERLINGUAL VANTAGENS VIA SUBLINGUAL • Absorção rápida de substância lipossolúveis (ex.: Pessoas que possui problemas cardíacos); • Redução de biotransformação do P.A pelo fígado, por atingir diretamente a circulação sistêmica. DESVANTAGENS VIA SUBLINGUAL • Imprópria para substâncias irritantes ou de sabores desagradáveis.
1.3 – VIA ENTERAL RETAL • ABSORÇÃO:Mucosa Retal • Cerca de 50% da droga absorvida pelo reto passam pelo fígado, o potencial de metabolismo hepático de primeira passagem é assim menor que o de uma dose oral. • As drogas destinadas à administração retal são formuladas em forma de supositórios sólidos (manteiga de cacau ou óleo sintético).
1.3 – VIA ENTERAL RETAL VANTAGENS VIA RETAL • Administração de medicamentos a paciente inconscientes ou com náuseas e vômitos, particularmente em lactentes, crianças, idosos e doentes mentais. • Certas drogas que provocam irritação gastrointestinal excessiva.
1.3 – VIA ENTERAL RETAL DESVANTAGENS RETAL • Absorção Irregular e Incompleta. • Irritação da Mucosa Retal. • Motilidade Intestinal. • Presença de Fezes.
2.1 – VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR • ABSORÇÃO:Através dos capilares vasculares e linfáticos. • Locais mais Utilizados: Músculo Deltóide, Músculoglúteo ( fluxo sanguíneo menor) e lateral da coxa. VANTAGENS VIA INTRAMUSCULAR • Absorção rápida. • Administração em pacientes mesmo inconscientes. • Adequada para volumes moderados, veículos aquosos, não aquosos e suspensões. • Local é mais vascularizado e menos sensível que o tecido subcutâneo.
DESVANTAGENS VIA INTRAMUSCULAR • Dor. • Aparecimento de lesões musculares pela aplicação de substâncias de ph distante da neutralidade. • Aparecimento de processos inflamatórios pela injeção de substâncias irritantes ou mal absorvidas. • Absorção incompleta – perdas. • A aplicação exige pessoal adequadamente treinado. • Necessidade de observação estrita de processos assépticos. • Os efeitos das drogas em caso de hipersensibilidade são difíceis de reverter. • Pode ser inconveniente quando as aplicações se tornam muito freqüentes.
TIPOS DE LESÕES • Nervo: Paresias e Parestesias. • Músculo: Lipodistrofia: Lipoatrofia e Lipoipertrofia. • Quando a injetável é praticada pelo próprio paciente, ele deve ser orientado quanto a posologia e a técnica da injeção. • Idade e condições físicas do paciente representam importantes fatores para injetáveis intramusculares.
2.2 – VIA PARENTERAL INTRAVENOSA OU ENDOVENOSA • LOCAIS DE ADMINISTRAÇÃO:Veia basílica ou cefálica do antebraço. • ABSORÇÃO: Nesta via não há absorção e sim efeito/ação rápida, fornecendo a mais rápida e completa disponibilidade do fármaco. • VANTAGENS VIA INTRAVENOSA • Obtenção rápida de efeitos; • Administração de grandes volumes em infusão lenta; • Aplicação de substâncias irritantes diluídas;
2.2 – VIA PARENTERAL INTRAVENOSA OU ENDOVENOSA DESVANTAGENS VIA INTRAVENOSA • Não existe recuperação depois que a droga é injetada. • Imprópria para solventes oleosos e substâncias insolúveis. • Riscos de infecções por contaminantes (bactérias ou vírus) e reações anafiláticas. • Para os LACTENTES a punção venosa pode ser realizada em veias dos braços, pernas, pés e da cabeça.
DEVE SER UTILIZADA: • Na emergência • Para substâncias irritantes • Para administração de grandes volumes
2.3 – VIA PARENTERAL SUBCUTÂNEA • ABSORÇÃO:Endotélio dos capilares vasculares e linfáticos. • VANTAGENS • Absorção boa e constante para soluções; • Absorção lenta para suspensões e pellets sólidos em um período de semanas ou meses. DESVANTAGENS • Facilidade de sensibilização do paciente. • Administração de pequenos volumes (0,5 – 2 ml). • Só pode ser utilizada para fármacos que não irritam o tecido caso contrário, pode sobrevir dor intensa necrose e descamação. • O local da injeção deve ser variado quando houver necessidades de aplicações frequentes.
LOCAIS DE APLICAÇÃO: Deltóide, intercostais, região da coxa, glúteo e retos abdominais.
2.4 – VIA PARENTERAL TRANSMUCOSA 2.4.1 – CONJUTIVAL: Colírios, pomadas. EFEITO LOCAL:Requer absorção do fármaco através da córnea. EFEITO SISTÊMICO:Requer absorção do fármaco pelo canal nasolacrimal. 2.4.2 – RINOFARÍGEANA E NASOFARÍNGEANA. 2.4.3 – OROFARÍNGEANA:Pastilhas, Spray, Gargarejo. 2.4.4 – VIA VAGINAL:Pomadas, cremes, cápsulas e óvulos (semi-sólidos).
2.4.5 – VIA INTRA-UTERINA: O DIU (dispositivo intra-uterino), libera baixas doses de anticoncepcionais, em taxa controlada diretamente ao endométrio. • Dois exemplos de DIU: • Progestasert – Apresenta-se em forma de T e libera 65 mg de progesterona por dia até 1 ano. • Cu – 7 – Apresenta-se em forma de 7 que libera 9,87 mg de cobre por dia durante até 40 meses. • 2.4.6 – VIA PENIANA: Utilizada no tratamento de disfunção erétil.
2.4 – VIA PARENTERAL TRANSMUCOSA • 2.4.5 – ALVEOLAR – PULMONAR • ABSORÇÃO: Epitélio pulmonar e pelas mucosas do Trato Respiratório. • VANTAGENS • Acesso à circulação rápida, uma vez que a área da superfície é grande (quase instantânea). • Eliminação de 1º passagem pelo fígado. • No caso de patologias a aplicação do fármaco, é no local de ação desejado.
2.4 – VIA PARENTERAL TRANSMUCOSA • DESVANTAGENS • Pequena capacidade de ajustar a dose. • O fato dos métodos de administração serem trabalhosos (sprays, bombinhas). • E de muitos gases e drogas voláteis produzirem irritação do epitélio pulmonar. • Pode ser administrado dessa maneira fármacos para tratamento de asma brônquica.
2.5 – PELE • Efeitos Locais; • Efeitos Sistêmicos (pele escoriada, queimada, inflamação); • Absorção de tóxicos (ex.: inseticidas organosfosforados) – causam a morte.
3 – VIAS ESPECIAIS • INTRADÉRMICA: Usada para testes alérgicos, bem superficial; • INTRA – ARTERIAL: - O fármaco é injetado diretamente em uma artéria para que seu efeito se localize em determinado tecido ou órgão; - Requer grande cuidado e deve ser reservada para os especialistas; - Não possui os efeitos de primeira passagem e de depuração do pulmão quando os fármacos são administrados por esta via; - Usadas para agentes neoplásicos. • INTRACARDÍACA: Usada para casos de reanimação (em desuso); • INTRAPERITONEAL: Usada em ratos para procedimentos laboratoriais. • INTRATECAL OU RAQUIDIANA: Usadas para anestesias.
4 – PREPARAÇÃO DE LIBERAÇÃO CONTROLADA ABSORÇÃO:Lenta e uniforme do fármaco por 8 horas ou mais. • VANTAGENS • Redução na freqüência de administração do fármaco em comparação com a administração convencional. DESVANTAGENS • Pode ocorrer falha na forma farmacêutica onde haja liberação imediata do fármaco que deveria ter liberação prolongada; • Podendo provocar toxicidade em razão de a dose da droga ingerida de uma só vez, poder corresponder à várias vezes a quantidade contida na preparação convencional; • São apropriadas para fármacos com meias-vidas curtas (menos de 4 horas);
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