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NECESSIDADE NUTRICIONAL. FAO – desde 1950 Necessidade humana de energia e ptn FNB/NRC – desde 1941 RDA 1989 – 10ª edição FNB/IOM, 1997 DRI EAR – estimated average requeriment ou necessidade média estimada RDA – recommended dietary allowances ou ingestão dietética recomendada
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NECESSIDADE NUTRICIONAL FAO – desde 1950 Necessidade humana de energia e ptn FNB/NRC – desde 1941 RDA 1989 – 10ª edição FNB/IOM, 1997 DRI EAR – estimated average requeriment ou necessidade média estimada RDA – recommended dietary allowances ou ingestão dietética recomendada AI – adequate intake ou ingestão adequada UL – tolerable upper intake level ou nível máximo de ingestão tolerável
ENERGIA Organismo Consome energia através do metabolismo oxidativo Metabolismo Atividade celular altamente dirigida e coordenada Anabolismo Catabolismo SOMA TOTAL DE TODAS AS TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS QUE OCORREM EM UMA CÉLULA OU EM UM ORGANISMO
ENERGIA Energia – capacidade de realizar trabalho ou produzir mudanças na matéria Unidades de energia: CUPPARI caloria – unidade-padrão para medir calor quantidade de energia calorífica necessária para elevar de 14,5ºC para 15,5ºC a temperatura de 1 g de água. KRAUSE, 2005 caloria – unidade-padrão para medir energia quantidade de energia calor necessária para elevar a temperatura de 1ml de água a 15ºC em 1ºC Kcal – 1000 calorias É a quantidade de energia calorífica para elevar em 1ºC a temperatura de 1 Kg de água Joule – unidade de medida de calor mecânico Equivale a 4,1855 Kcal (cerca de 4,2Kcal) Krause, 2005 Peso corporal - indicador da adequação ou inadequação de energia, mas não é um indicador confiável da adequação de macronuts ou micronuts
Alimento como Fonte de Energia Etapas para utilização de energia Digestão, absorção, metabolismo Etapas extremamente específicas para cada nutriente via única liberação do acetil e posterior formação de moléculas de Acetil CoA Ciclo de Krebs liberação de átomos de hidrogênio oxidação na cadeia respiratória liberação de água, gás carbônico e energia sob a forma de ATP calor produzido por 1 g de amostra purificada queimada em bomba calorimétrica: CH – 4,10 Kcal 4 Kcal Lipídio – 9,45 Kcal 9 Kcal Ptn – 5,65 Kcal 4 Kcal Álcool – 7,10 Kcal 7 Kcal Fibra – 2 Kcal
ENERGIA Gasto energético: Cuppari Componentes do gasto energético: taxa de metabolismo basal (TMB) efeito térmico da atividade física efeito térmico do alimento antigamente chamado de ação dinâmico específica termogênese facultativa
ENERGIA TMR 10 a 20% > TMB Massa magra (MM) principal determinante da TBM MM, idade e gênero podem ser responsáveis por cerca de 83% das variações da TMB Efeito térmico da atividade física 2º maior componente do gasto energético 15% a 30% necessidade diária de energia
ENERGIA Termogênese facultativa modificação no gasto de energia mudanças na temperatura, ingestão de alimento, estresse emocional contribui com 10% a 15% do gasto de energia diário
ENERGIA Gasto energético: Krause, 2005 Componentes do gasto energético: gasto de energia em repouso (GER) efeito termogênico do alimento (ETA) energia gasta na atividade física (EGAF)
ENERGIA GER > proporção do GET (60 a 75%) Gasto de energia despendida nas atividades necessárias para manter as funções corporais normais e a homeostase GEB - quantidade mínima de energia gasta que é compatível com a vida medido pela manhã, antes que a pessoa tenha iniciado qualquer atividade física e 10 a 12h após a ingestão de qualquer alimento representa 60 a 70% do GET GER – medido quando as condições para aferição do GEB não estão presentes GER > GEB Fatores que afetam o GER tamanho e composição corpórea, idade, sexo, estado hormonal e outros (febre, temperatura ambiente) Febre - taxa metabólica em 13% para cada grau acima de 37ºC
ENERGIA ETA - gasto de energia associado ao consumo de alimento Cerca de 10% do gasto total de energia diário Varia com a composição da dieta > após o consumo de CH e ptns do que após o consumo de gordura (a gordura é metabolizada eficientemente) alimentos condimentados tanto intensificam como prolongam os efeitos do ETA cafeína e a nicotina também estimulam o ETA Gasto com atividade física (EGAF) componente mais variável do gasto energético total (10 a 50%) Inclui energia gasta em exercício voluntário energia gasta em atividades involuntárias calafrios, agitação contínua e manutenção do controle postural
ENERGIA Medindo o gasto energético: Calorimetria direta Cuppari mede de forma direta o calor gerado pelo organismo com alta acurácia (1% a 2% de erro) Krause, 2005 não fornece informação sobre o tipo de combustível que está sendo queimado
ENERGIA Medindo o gasto energético: Calorimetria indireta Cuppari estima, por um aparelho, o calor gerado pelo organismo a partir da mensuração do O2 consumido, do CO2 produzido e do N excretado esses valores são incluídos na equação de Weir apresenta alta acurácia (2% a 5% de erro) Krause, 2005 estima o gasto de energia pela determinação do consumo de oxigênio e produção de dióxido de carbono pelo corpo durante um certo período de tempo os dados são obtidos de forma a permitir calcular o QR CH = 1,0 dieta mista = 0,85 ptn = 0,82 gordura = 0,7
ENERGIA Medindo o gasto energético: Água duplamente marcada: Cuppari utilização de uma água marcada com formas estáveis de isótopos (H218O e 2H2O) a diferença de desaparecimento dos dois isótopos é usada para medir a taxa de produção de CO2 Krause, 2005 método baseado no princípio de que a produção de dióxido de carbono pode ser estimada a partir da diferença nas taxas de eliminação de hidrogênio e oxigênio do corpo após a administração de uma dose de carga oral de água marcada com óxido de deutério (2H2O) e oxigênio-18 (H218O), o deutério é eliminado do corpo como água e o oxigênio 18 é eliminado como água e gás carbônico
ENERGIA Necessidade de energia: DRI EER (estimated energy requirements) - quantidade de energia contida nos alimentos para manutenção do balanço energético em um indivíduo com determinada idade, gênero, peso, estatura e nível de atividade física, de modo a manter boa saúde EER incorpora a idade, peso, altura, sexo e nível de atividade física para pessoas a partir de 3 anos de idade Equação de Harris-Benedict (1919) mais usada Cuppari - superestima a TMB em 6% Krause, 2005 - superestima a TMB em 7 a 24% IMC > 40 Kg/m2 – usar peso ideal vantagens: ajusta o valor da TMB por gênero, peso corpóreo, estatura e idade
ENERGIA FAO/OMS, 1985: Caderno de Atenção Básica nº 12 – Obesidade Ministério da Saúde, 2006
ENERGIA Equações revisadas da OMS: