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Reabilitação do Paciente com AVC

Reabilitação do Paciente com AVC. Acidente Vascular Encefálico (AVC). O Acidente Vascular Encefálico (AVC), também definido como infarto cerebral, causa comprometimento da função cerebral devido à isquemia ou hemorragia, e tem como sua principal manifestação a hemiparesia.

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Presentation Transcript


  1. Reabilitação do Paciente com AVC

  2. Acidente Vascular Encefálico (AVC) • O Acidente Vascular Encefálico (AVC), também definido como infarto cerebral, causa comprometimento da função cerebral devido à isquemia ou hemorragia, e tem como sua principal manifestação a hemiparesia.

  3. Acidente Vascular Encefálico (AVC) • Cerca de 70% dos pacientes que sobrevivem tem comprometimento da capacidade profissional, 16% permanecem institucionalizados e 20% requerem assistência para deambulação. • 10% experimentam uma recuperação espontânea quase completa, 10% não têm benefício de qualquer forma de tratamento e 80% se beneficiam com a reabilitação.

  4. Fatores de mau prognóstico • Capacidade diminuída do paciente em seguir instruções verbais, • Condições físicas do paciente que prejudiquem a realização dos exercícios, • Idade avançada, • Existência de problemas cognitivos e de memória, • Existência de AVC´s prévios ou de seqüelas dos mesmos.

  5. Avaliação Os principais problemas funcionais são: • Força muscular ausente ou diminuída; • Contraturas articulares • Incoordenação motora • Anormalidades do tono muscular (particularmente hipertonia)

  6. Avaliação Fases de recuperação: • Flacidez; • Desenvolvimento gradual de espasticidade com início de sinergismo; • Aumento da espasticidade com aumento do controle voluntário das sinergias, se o paciente cooperar;

  7. Avaliação Fases de recuperação: • Diminuição da espasticidade com aumento do controle dos componentes sinérgicos. (A recuperação pode terminar nesta fase com a persistência das sinergias ou com a diminuição parcial das sinergias totais); • Sinergias já não controlam os atos motores; • Desenvolvimento do movimento articular individual com início de coordenação.

  8. Avaliação • Inicialmente os membros afetados ficam totalmente paralisados. Os reflexos profundos geralmente retornam em 48 horas, havendo uma progressão gradual de flacidez para espasticidade até o tono muscular normal. Em alguns casos a hemiplegia pode persistir. • Na fase da espasticidade há hiperreflexia, clonos e sinal de Babinski.

  9. Tratamento Fase inicial: intervenção reabilitativa na fase aguda • Posicionar e exercitar passivamente as extremidades paralisadas para evitar a rigidez articular, atrofia muscular e encurtamento de tendões. • Realizar mudanças freqüentes de decúbito para evitar o aparecimento de escaras.

  10. Tratamento Fase inicial: intervenção reabilitativa na fase aguda • Usar colchões do tipo piramidal. • Leito plano para evitar contraturas do quadril e joelho. • Posicionar o tornozelo e o pé em 90° através de suporte ou órtese, para evitar o pé eqüino.

  11. Tratamento Fase inicial: intervenção reabilitativa na fase aguda • Posicionar o membro superior com discreta abdução do ombro, ligeira flexão do cotovelo e apoiar o antebraço sobre um travesseiro, elevando-o, prevenindo edemas terminais. • Cerca de 48 horas após o AVC, realizar fisioterapia no leito, terapia ocupacional e fonoaudiologia, conforme indicação.

  12. Tratamento Fase tardia: tratamento após fase inicial Treinamento para retorno à marcha normal • transferência independente do leito para cadeira de rodas e assumir posição ortostática; • estímulo do equilíbrio e aumento da força dos músculos ortostáticos em barras paralelas. Um espelho defronte ao paciente auxilia na correção das alterações posturais;

  13. Tratamento Fase tardia: tratamento após fase inicial Treinamento para retorno à marcha normal • deambulação com apoio nas barras paralelas; • deambulação com auxilio técnico, bengala de quatro pontos, muleta ou bengala reta; • marcha em rampa, degraus e terrenos acidentados.

  14. Tratamento • Paralelamente deve ser trabalhado o lado não paralisado com a utilização de pesos e exercícios em colchonetes para aumentar a força muscular e melhorar o equilíbrio e a coordenação.

  15. Tratamento • O sucesso obtido na reabilitação do MS nem sempre é o mesmo do MI. Se após 5 ou 6 meses de treinamento não houver evidencias de recuperação, poucas são as chances de retorno de alguma função útil para a mão.

  16. Tratamento • A Terapia Ocupacional treina o hemiplégico a atingir independência nas atividades de vida diária e contribui para o ajuste social do paciente, devolvendo auto-estima, confiança e independência. • A extremidade afetada, caso não tenha retorno motor adequado, deve ser treinada para funcionar como membro auxiliar.

  17. Espasticidade • É uma hipertonia que surge em decorrência da perda da inibição central do reflexo miotático, resultante de lesões do primeiro neurônio ou da interrupção das suas vias. • Clinicamente e hipertonia predomina nos músculos antigravitacionais, resultando no padrão flexor MS e extensor MI.

  18. Espasticidade • A espasticidade tem como uma de suas conseqüências a perda da movimentação seletiva, provocando movimentos em bloco.

  19. Tratamento da Espasticidade • Miorrelaxantes; • Órteses: para controlar tendências deformantes; • Métodos não invasivos: como bloqueios de nervos periféricos e biofeedback;

  20. Tratamento da Espasticidade • Estimulação Elétrica Funcional (FES): visando o recondicionamento muscular e reorganização do ato motor; • Técnicas cirúrgicas: como tenotomias ou alongamento de tendões.

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