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A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades Prof. Roberto Guerra. Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades. Capa da Obra.
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A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades Prof. Roberto Guerra
Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades Capa da Obra • A economia fundada no saber cujo desenvolvimento baseia-se essencialmente “nas capacidades de criar e utilizar conhecimentos” (VIGNIER, 2002, p. 5); • Os conhecimentos como transformador dos produtos e processos; • A produção de saberes e a inovação como explicação do desenvolvimento; • A posição de Schumpeter (1939).
Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades Mudança e globalização dos mercados • O ritmo acelerado das mudanças; • O forte crescimento da renda nas últimas décadas acarretando na segmentação em muitos mercados; • A abertura das fronteiras como estímulo da variedade que provoca a chegada aos mercados de produtos vindos de todos os cantos do planeta; • Globalização: não afeta todos os mercados, e não atinge da mesma maneira todas as empresas;
Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades Mudança e globalização dos mercados • A entrada de dez novos países do Leste Europeu na União Européia e os deslocamentos de empresas de países ocidentais; • Os países da África e a destruição da agricultura tradicional; • As limitações dos países industrializados; • As barreiras indiretas que cerceiam as trocas comerciais; • O fluxo do livre comércio não é o mesmo em todas as direções; • As transações financeiras não tendem a uniformizar as instituições financeiras; • O desaparecimento das fronteiras e as diferenças entre os países;
Envolvimento das empresas manufatureiras com a globalização Empresas que compram seus recursos no mercado internacional (20%) • Empresas que atuam em muitos mercados (50%) global Empresas envolvidas em rede(s) que atuam em nível internacional MERCADOS Empresas que agem, sobretudo localmente (15%) • Empresas expostas a forte competição ou exportadoras (15%) local Empresas fora da globalização (15%) local MERCADOS global Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades Mudança e globalização dos mercados Fonte: Adaptado de Torrês (1994)
Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades A importância crescente do imaterial na economia • A manifestação da economia do conhecimento: • De uma lado, por um forte crescimento dos serviços em relação aos bens; • De outro, pelo aumento dos fatores imateriais em relação aos fatores materiais nos sistemas de produção; • A representatividade dos serviços no nível geral de empregos; • O capital humano como recurso crucial para o desenvolvimento econômico, mesmo nas novas pequenas empresas;
Elementos-chave da transformação das economias industrializadas nos últimos 30 ou 40 anos Concorrência global escassez de recursos Economia do saber: inovação, produção de valor agregado, controle do cliente, flexibilidade Fazer com menos e cada vez mais complexo Mutação econômica Alavanca da transformação: uma empresa de aprendizado e inovação Fazer de outra forma Economia de recursos, quantidade, mínimo de serviço, controle, rigidez Concorrência nacional abundância de recursos Homogeneidade (simplicidade) Mutação econômica Heterogeneidade (complexidade) Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades A importância crescente do imaterial na economia
Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades Incerteza e ambiguidade • A incerteza, ainda maior, para empreendedores ou dirigentes de pequenas empresas; • A incerteza engloba a noção de risco, cuja probabilidade de ocorrência é sempre variável; • A ambiguidade e insuficiência da informação.
Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades Incerteza e ambiguidade – 4 estágios • Sair na frente sem preocupação em obter a informação adequada, recorrendo rapidamente a novas tecnologias materiais e imateriais e inovando constantemente ou regularmente; • Desenvolver grande flexibilidade: por um lado tentando obter informações complexas o mais cedo possível, e por outro lado, criando margens de manobra para reagir rapidamente; • Inovar sistematicamente para adiantar-se à concorrência potencial, distinguindo-se o melhor possível e renovando-se regularmente, de maneira a manter uma distância em relação aos concorrentes; • Buscar informação (principalmente através das redes), então classificar e analisar essa informação para depois transformá-la em conhecimento e ação.
Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades O controle do fluxo da informação • A informação como questão extremamente complexa; • Os economistas como os primeiros a se debruçar sobre o problema da informação e de seu controle; • A compreensão dos economistas do crescimento nacional a respeito do controle da informação e sua aplicação na formação e inovação, cruciais na mensuração das diferenças de crescimento entre os países.
Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades O controle do fluxo da informação • Dois obstáculos à teoria econômica da informação: • Não se pode mensurar o porte de seu objeto, que é intangível; • Controle sobre a informação deve ser conquistado principalmente por meio de análises individuais, enquanto que a informação é um fenômeno coletivo ou social compreendido por intermédio de meios coletivos; • Economia do conhecimento: a informação na base do saber e do savoir-faire de uma coletividade.
Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades Conhecimento e savoir-faire: novas formas de competitividade para empresas e regiões • A mudança das bases da concorrência tanto para as grandes quanto para as pequenas empresas pela economia do conhecimento; • A concorrência por meio de preços como apenas um aspecto dos comportamentos de compra, principalmente dos consumidores finais; • Na nova economia, a competitividade está cada vez mais ligada aos conhecimentos e ao savoir-faire; • A explicação da teoria ampliada da competitividade baseada nos recursos e competências;
Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades Conhecimento e savoir-faire: novas formas de competitividade para empresas e regiões • Eisenhardt e Martin (2000) notam a importância crescente de três elementos na capacidade particular das empresas: • A variedade de resposta complexas; • A proximidade para discuti-las; • A flexibilidade diante da evolução das necessidades; • Conceito de inovação que sustenta a singularidade da empresa para bem além da produtividade; • Inscrevem-se na economia do conhecimento e do savoir-faire sob novas formas.
CONTINUUM ENTRE PRODUTIVIDADE E PRODUÇÃO Produtividade (roupas produzidas em série, mercado de massa, serviços como call centers...) Inovação (produtos específicos, de moda, de tipo de linha, de proximidade, intensivos em saberes e savoir-faire...) Em suma, baixa diferenciação (padronização) Em suma: distinção (valor – processos) Continuum Baixos salários, baixa qualidade Design, saberes, qualidade, variedade, em todos os estágios da produção Competitividade Capítulo 1 A Economia do Conhecimento: incertezas, ambiguidades e potencialidades Conhecimento e savoir-faire: novas formas de competitividade para empresas e regiões