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Estudo de Caso Robert K. Yin “Estudo de Caso: Planejamento e Métodos”. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS (Técnicas) : Esfera operacional da investigação para realizar a testagem da(s) hipótese(s) e alcançar os objetivos específicos da pesquisa (GUSTIN & DIAS, 2006, p. 100). 2 GRANDES GRUPOS:
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Estudo de CasoRobert K. Yin “Estudo de Caso: Planejamento e Métodos” ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS (Técnicas): Esfera operacional da investigação para realizar a testagem da(s) hipótese(s) e alcançar os objetivos específicos da pesquisa (GUSTIN & DIAS, 2006, p. 100). 2 GRANDES GRUPOS: Grupo 1) Pesquisas de campo Grupo 2) Pesquisas teóricas
Estudo de CasoRobert K. Yin “Estudo de Caso: Planejamento e Métodos” GRUPO 1: PESQUISAS DE CAMPO Estratégias integradas de investigação que organizam os procedimentos segundo um caminho crítico, que se refere às diretrizes operacionais definidas a partir do tema-problema e da hipótese (GUSTIN & DIAS, 2006, p. 101). ESPÉCIES: a) pesquisa participante b) pesquisa-ação c) estudo de caso
Estudo de CasoRobert K. Yin “Estudo de Caso: Planejamento e Métodos” ESTRATÉGIA METODOLÓGICA (Técnica): ESTUDO DE CASO Desafio da definição (?) Definição por exclusão: (a) tipos de questão de pesquisa proposta; (b) extensão de controle sobre eventos comportamentais; e (c) grau de enfoque sobre acontecimentos contemporâneos (YIN, 2005, p. 21). Cada uma dessas estratégias representa uma maneira diferente de coletar e analisar provas empíricas, não podendo ser dispostas de modo hierárquico: - Experimento - Levantamento - Análise de arquivos - Pesquisa histórica
Estudo de CasoRobert K. Yin “Estudo de Caso: Planejamento e Métodos” EXPERIMENTO: (YIN, 2005, p. 25 e 27) • Exige controle sobre eventos comportamentais; • Para manipular o comportamento direta, precisa e sistematicamente; • Essa estratégia pode ser utilizada em ambiente de laboratório ou em campo (experimento social); • Para responder questões do tipo “como” e “por que”. PESQUISA HISTÓRICA: (YIN, 2005, p. 24 e 26) • Lida com o passado e com evidências; • Não necessita de controle ou acesso aos eventos comportamentais efetivos; • Para responder questões do tipo “como” e por que”;
Estudo de CasoRobert K. Yin “Estudo de Caso: Planejamento e Métodos” LEVANTAMENTO: • Para descrever a incidência ou a predominância de um fenômeno (YIN, 2005, p. 25); • Para responder questões do tipo “quem”, “o que”, “onde” e “quanto(s)”; • Utiliza enfoque quantitativo (GIL, 1995, p. 76), • Para o recolhimento das informações geralmente utiliza-se a amostragem, mas quando envolve toda uma população, tem-se um censo (GIL, 1995, p. 76 ); • Capacidade de investigar o contexto é limitada (limitação de variáveis) (YIN, 2005. p. 33). ANÁLISE DE ARQUIVOS: • Para descrever a incidência ou a predominância de um fenômeno (YIN, 2005, p. 25); • Para responder questões do tipo “quem”, “o que”, “onde” e “quanto(s)”;
Estudo de CasoRobert K. Yin “Estudo de Caso: Planejamento e Métodos” OBJETIVOS DO “ESTUDO DE CASO”: • Descrição detalhada de grupos, instituições, programas sociais ou sócio-jurídicos, entre outros (GUSTIN & DIAS, 2006, p. 104). • Para responder questões do tipo “como” e “por que” (YIN, 2005, p. 24). • Fornecer não apenas um relato contemporâneo da vida social através de técnicas qualitativas, mas também entendê-las em termos da história que informa as narrativas dos correspondentes (MAY, 2004, 201). • Estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir conhecimento amplo e detalhado do mesmo (GIL, 1995, p. 78); • Serve à finalidade exploratória, descritiva ou explanatória do objeto da pesquisa (YIN, 2005, p. 22 e 23).
Estudo de CasoRobert K. Yin “Estudo de Caso: Planejamento e Métodos” CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DA TÉCNICA DO “ESTUDO DE CASO”: • Quando o foco de análise se encontra em fenômenos sociais contemporâneos e complexos (investigação empírica) (YIN, 2005, p.19); • Quando se tem pouco controle sobre os acontecimentos (YIN, 2005, p. 19); • Enfrenta uma situação tecnicamente única em que haverá mais variáveis de interesse do que pontos de dados (YIN, 2005, p. 33); • Utilização de várias fontes de evidências (documentos e artefatos) (YIN, 2005, p. 33).
Estudo de CasoRobert K. Yin “Estudo de Caso: Planejamento e Métodos” VANTAGENS DO “ESTUDO DE CASO”: • Eficaz para apontar problemas potenciais ou efetivos em organizações, programas governamentais ou comunitários (GUSTIN & DIAS, 2006, p. 105); • Preserva as características holísticas e significativas do objeto de estudo (YIN, 2005, p. 20); • Possibilita ao pesquisador lidar com uma variedade de evidências mais ampla que a pesquisa histórica convencional (YIN, 2005, p. 27); • É recomendável nas fases iniciais de uma investigação sobre temas complexos, para a construção de hipóteses ou reformulação do problema (GIL, 1995, p. 79).
Estudo de CasoRobert K. Yin “Estudo de Caso: Planejamento e Métodos” COMO ESSA TÉCNICA É UTILIZADA? (GUSTIN & DIAS, 2006, p. 105) • 1º passo) Delimitação precisa do objeto de estudo; • 2º passo) Definição dos dados quantitativos (questionários com perguntas fechadas) e qualitativos (revisão de documentos) a serem utilizados; • 3º passo) Definição do método de registro dos dados, imagens e percepções levantados; • 4º passo) Elaboração de relatórios parciais e finais; • 5º passo) Validação das conclusões e a confirmação/refutação da hipótese. (*) No estudo de caso, o pesquisador pode utilizar como procedimentos a observação, entrevistas formais e informais, procedimentos de análise de grupo, dispositivos sociométricos, análise de documentos, de relações e etc. (GUSTIN & DIAS, 2006, p. 104).
Estudo de CasoRobert K. Yin “Estudo de Caso: Planejamento e Métodos” DESAFIOS NA APLICAÇÃO: • Custo? • Longa Duração? Demora decorrente da confusão entre o método estudo de caso e método de coleta de dados (YIN, 2005, p. 30). • Existem ainda poucas maneiras de testar a capacidade do pesquisador de realizar o estudo de caso (YIN, 2005, p. 30). • Confusão entre o ensino de estudo de caso com a pesquisa de estudo de caso (YIN, 2005, p. 20 e 29). • (Im)possibilidade de generalizar o resultado de um único estudo de caso? (YIN, 2005, p. 29); • Falta de rigor e sistematicidade na aplicação do método de estudo de caso (YIN, 2005, p. 29).
Estudo de CasoRobert K. Yin “Estudo de Caso: Planejamento e Métodos” BIBLIOGRAFIA: DIAS, Maria Tereza F.; GUSTIN, Miracy B. S. (Re) pensando a pesquisa jurídica. 02ª edição. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 2006. GIL, Antônio Carlos. Pesquisa Social. 04ª edição. São Paulo: Editora Atlas, 1995. MAY, Tim. Pesquisa Social: Questões, Métodos e Processos. Trad. Carlos Alberto Silveira Netto Soares. 03ª edição. Porto Alegre: Editora ARTMED, 2004. YIN, Robert K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. Trad. Daniel Grassi 03ª edição. Porto Alegre: Editora Bookman, 2005.