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Acompanhamento e conduta das Hepatites Virais B e C

Acompanhamento e conduta das Hepatites Virais B e C. Dra. Paula Gama Infectologista Prefeitura da Cidade do Rio De Janeiro Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Gerência de Programas Hepatites Virais Tel (21) 3971-1665 Mail: gphv@smsdc.rio.rj.gov.br.

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Acompanhamento e conduta das Hepatites Virais B e C

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Presentation Transcript


  1. Acompanhamento e conduta das Hepatites Virais B e C Dra. Paula Gama Infectologista Prefeitura da Cidade do Rio De Janeiro Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Gerência de Programas Hepatites Virais Tel (21) 3971-1665 Mail: gphv@smsdc.rio.rj.gov.br

  2. O que acontece com o usuário depois que é referenciado? • Confirmação diagnóstica • Avaliação inicial e estadiamento • Acompanhamento • Tratamento

  3. Hepatite B

  4. Confirmação Diagnóstica

  5. Confirmação Diagnóstica

  6. Testagem dos parceiros • Após a confirmação diagnóstica: investigação de outros casos na família.

  7. Avaliação inicial e estadiamento • A avaliação inicial do paciente portador de Hepatite B tem por objetivo estabelecer o diagnóstico e a fase da infecção pelo HBV, a gravidade da infecção e a indicação de monitoramento e tratamento.

  8. Avaliação inicial e estadiamento • Anamnese completa incluindo história de exposição a sangue ou elementos derivados, uso de drogas injetáveis, exposição sexual, exposição ocupacional, história familiar de Hepatite B, cirrose ou neoplasia hepática, uso de medicações e tratamento prévio de Hepatite B. Também é importante o conhecimento dos hábitos do paciente, tais como: uso de drogas recreativas, etilismo, tabagismo e atividade sexual. Em pacientes coinfectados com HIV é importante o relato da terapia antirretroviral, pois determinados medicamentos podem induzir a resistência do HBV e afetar o tratamento.

  9. Avaliação inicial e estadiamento • Exame Físico completo. Sinais de alguns distúrbios podem afetar a decisão do tratamento, tais como, insuficiência cardíaca ou renal, doença tireoidiana ou hepatopatia grave. Há também que se observar a presença de manifestações extra-hepáticas da Hepatite B, como por exemplo, rash, artrite e neuropatia.

  10. Avaliação inicial e estadiamento

  11. Avaliação inicial e estadiamento • A determinação do HBV DNA e das aminotransferases é importante para a indicação do tratamento; • O hepatograma pode indicar hepatopatia grave; • A ultrassonografia pode identificar sinais de doença avançada, tais como, alterações na dimensão hepática, esplenomegalia, ascite, hipertensão portal e nódulos ou lesões hepáticas; • A determinação do genótipo do HBV pode ser útil ao trazer informações de caráter epidemiológico, história natural e resposta ao tratamento e risco de hepatocarcinoma. Porém, até o momento este exame não é necessário na prática clínica e está limitado a pacientes em pesquisa clínica; • O papel da biópsia na avaliação do paciente com Hepatite B é controverso. De acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, este exame é opcional e deve ser indicado em pacientes acima de 40 anos com hepatite B crônica sem evidência de cirrose, independentemente das aminotransferases.

  12. Tratamento e Acompanhamento • Orientações gerais: Todos os portadores de hepatite B crônica devem ser orientados quanto à restrição de bebidas alcoolicas e uso consistente de preservativos. Medicamentos com potencial hepatotóxico devem ser usados com cautela. A vacina para Hepatite A deve ser oferecida, assim como a vacina para Hepatite B aos familiares e parceiros sexuais.

  13. Tratamento e Acompanhamento • Indicação de Tratamento • Hepatite B Crônica Ativa com HbeAg negativo (mutação pré-core) sem evidência de cirrose com HBV DNA ≥ 104 cp/mL (≥ 2.000 UI/mL); • Hepatite B Crônica Ativa com HBeAg positivo sem evidência de cirrose com elevação de transaminases (ALT ≥2x o LSN); • Cirrose.

  14. Tratamento e Acompanhamento

  15. Tratamento e Acompanhamento • Acompanhamento dos pacientes sem indicação terapêutica: enzimas hepáticas, HBV-DNA. • Acompanhamento dos pacientes em tratamento: • Resposta Virológica • Resposta Imunológica • Controle de toxicidade • Todos os pacientes devem ser rastreados periodicamente para hepatocarcinoma com USG abdominal e dosagem de alfafetoproteína.

  16. Hepatite C

  17. Confirmação Diagnóstica: Hepatite C

  18. Avaliação inicial e estadiamento • A avaliação inicial do paciente portador de Hepatite C tem por objetivo estabelecer o diagnóstico, diferenciar infecção aguda da crônica, avaliar o grau de acometimento hepático e a indicação de monitoramento e tratamento.

  19. Avaliação inicial e estadiamento • Anamnese completa incluindo história de exposição a sangue ou elementos derivados, uso de drogas injetáveis, exposição sexual, exposição ocupacional, história familiar de Hepatite C, cirrose ou neoplasia hepática, uso de medicações e tratamento prévio de Hepatite C. Também é importante o conhecimento dos hábitos do paciente, tais como: uso de drogas recreativas, etilismo, tabagismo e atividade sexual. • Exame Físico completo. Sinais de alguns distúrbios podem afetar a decisão do tratamento, tais como, insuficiência cardíaca ou renal, doença tireoidiana ou hepatopatia grave. Há também que se observar a presença de manifestações extra-hepáticas da Hepatite C, como por exemplo, púrpuras, artralgia, fadiga, ressecamento de mucosas, febre, etc.

  20. Avaliação inicial e estadiamento

  21. Avaliação inicial e estadiamento • A determinação da bioquímica é importante para a investigação de hepatopatia avançada ou cirrose, nefropatia ou diabetes. A glicemia não controlada é reconhecidamente um fator independente de não resposta ao tratamento. • A identificação dos genótipos é clinicamente importante e os protocolos de tratamento preconizam a necessidade da informação do genótipo para delinear a duração e o tipo de medicação a ser utilizada. Para pacientes virgens de tratamento, as infecções pelos genótipos 1, 4 e 5 devem ser tratadas por 12 meses e as infecções pelos genótipos 2 e 3 por 6 meses.

  22. Avaliação inicial e estadiamento • A ultrassonografia pode identificar sinais de doença avançada, tais como, alterações na dimensão hepática, esplenomegalia, ascite, hipertensão portal e nódulos ou lesões hepáticas. • A biópsia hepática ainda é considerada o padrão ouro para estadiamento da fibrose do fígado nas hepatopatias crônicas, porém ela está contra-indicada em pacientes com evidências clínicas de cirrose hepática.

  23. Tratamento e acompanhamento • Orientações gerais: Todos os portadores de hepatite C crônica devem ser orientados quanto à restrição de bebidas alcoólicas, prevenção da obesidade e prevenção da coinfecção com HIV ou Hepatite B. Medicamentos com potencial hepatotóxico devem ser usados com cautela. A vacina para Hepatite A e B deve ser oferecida.

  24. Tratamento e acompanhamento • Indicação de Tratamento: • Hepatite C Aguda; • Hepatite C Crônica: A terapia para hepatite C é recomendada para adultos com hepatite crônica C que possuem RNA-HCV no soro, elevações persistentes das aminotransferases, evidência histológica de doença hepática progressiva e nenhuma co-morbidade séria ou contra-indicações ao tratamento. Pacientes com cirrose compensada e hemofilia podem receber o tratamento sem a realização da biópsia.

  25. Tratamento e acompanhamento

  26. Tratamento e acompanhamento • Contra-indicação ao tratamento com interferon: a) tratamento prévio com interferon peguilado (associado ou não à ribavirina); b) consumo abusivo de álcool nos últimos 6 meses; c) hepatopatia descompensada (devem ser encaminhados ao transplante); d) cardiopatia grave; e) doença da tireóide descompensada; f) neoplasias; g) diabete melito tipo 1 de difícil controle ou descompensada; h) convulsões não controladas; i) imunodeficiências primárias; j) homens e mulheres sem adequado controle contraceptivo; k) gravidez (beta-HCG positivo) e amamentação; l) história de transplante de órgão sólido.

  27. Tratamento e acompanhamento • Acompanhamento dos pacientes sem indicação terapêutica: enzimas hepáticas e biópsia hepática. • Acompanhamento dos pacientes em tratamento: • Resposta Virológica • Controle de toxicidade • Todos os pacientes devem ser rastreados periodicamente para hepatocarcinoma com USG abdominal e dosagem de alfafetoproteína.

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