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ensino médio. PEDAGOGIA POR PROJETOS. WOLNEY LOBATO. 2014. Primeiros passos do pesquisador. Dinâmica do conhecimento. Construção do conhecimento.

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Presentation Transcript


  1. ensino médio PEDAGOGIA POR PROJETOS WOLNEY LOBATO 2014

  2. Primeiros passos do pesquisador

  3. Dinâmica do conhecimento

  4. Construção do conhecimento • Segundo Vygotsky, não é um processo linear. Sua construção acontece à medida em que os novos significados se incorporam ao pensamento do aprendiz e lhe possibilitam rever, redefinir e reorganizar os conhecimentos anteriormente adquiridos.

  5. Cultura de aprendizagem • Em nossa cultura de aprendizagem, a distância entre o que deveríamos aprender e o que finalmente conseguimos aprender é cada vez maior; • Nos exigem que aprendamos cada vez mais coisas e mais complexas.

  6. Experiências diretas • Quando lidamos com experiências diretas, a aprendizagem é mais eficaz, pois constatou-se que aprendemos através dos nossos sentidos (83% através da visão; 11% da audição, 3,5% da olfação; 1,5% tato e 1% da gustação) e que retemos apenas 1% do que lemos, 20% do que ouvimos, 30% do que vemos, 50% do que vemos e executamos, 70% do que ouvimos e logo discutimos e 90% do que ouvimos e logo realizamos. (PILLETTI, C. Didática Geral. São Paulo, Ática, 12ª Ed., 1991, 258 p.)

  7. Investigação • O problema é a base da investigação: • Uma dúvida; • Uma questão; • Uma pergunta. • Que demandam a construção ou criação de novos referenciais.

  8. Ato de investigar • O ato de investigar é direcionado pela aquisição de um conhecimento. • O caminho da investigação é propor, observar, experimentar, analisar e tirar conclusões.

  9. Prática investigativa • Os princípios da prática investigativa: • Investigação científica = Interação entre fatos e idéias • Força propulsora = curiosidade

  10. O que é pesquisa? • Em sentido lato, pesquisa significa realizar empreendimentos para descobrir, para conhecer algo e para responder perguntas; • É a atividade de aprender a aprender e, como tal, faz parte de todo processo educativo; • Constitui um ato dinâmico de questionamento, indagação e aprofundamento; • Pesquisa é o diálogo inteligente com a realidade.

  11. O que é pesquisa? • A dúvida e a problematização, motivadoras essenciais da pesquisa, nascem da prática. O que faz o homem produzir ciência e tecnologia são os desafios que ocorrem nas diferentes situações e espaços; • Pesquisa não é um ato isolado, intermitente, especial, mas atitude processual de investigação diante do desconhecido e dos limites que a natureza e a sociedade nos impõem; • É instrumento essencial para a emancipação; • Não só para ter, sobretudo para ser, é mister saber.

  12. O que é pesquisa? • Nesse contexto, é importante desmistificar a pesquisa, tomando como base não somente as lides científicas, mas também o processo de formação educativa, o que significa considerá-la atividade humana processual pela vida afora; • Assim, a pesquisa não fica encerrada em sofisticações operáveis apenas por castas superiores e raras; • Ensino e pesquisa são intrinsecamente ligados : • “Professor que apenas ensina, jamais o foi; pesquisador que só pesquisa é elitista explorador, privilegiado e acomodado”.

  13. Pesquisa • Um dos objetivos essenciais da Universidade e também da educação moderna é a pesquisa, definida como princípio científico, educativo e ético responsável pelo questionamento sistemático e crítico, além da intervenção inovadora; • Incentivar a pesquisa cumpre a tarefa de transformar a relação ensino/aprendizagem, alterando sensivelmente a prática docente e a atividade do aluno diante do conhecimento do mundo; • A institucionalização da pesquisa no cotidiano dos cursos induz melhores chances para que se processe a ressignificação contínua da prática pedagógica.

  14. Pesquisa • A formação com pesquisa aponta para o verdadeiro domínio dos instrumentos nos quais cada profissional se expressa em seu processo de atuação na sociedade; • A pesquisa possibilita aos alunos e professores o trabalho com o conhecimento sob perspectiva da construção e reconstrução sistemática inter-relacionada com o contexto da vida; • As respostas aos desafios desencadeados pela pesquisa possibilitam experiências inovadoras.

  15. Pesquisa • A pesquisa tem sido atitude cotidiana nas crianças e nos jovens que se defrontam com os instrumentos informatizados; • Mas a pesquisa não se restringe à repetição dos outros, prevê a criação/produção do conhecimento próprio. INOVAÇÃO!

  16. Por que pesquisar? • Há muitas razões que determinam a realização de uma pesquisa: • Razões de ordem intelectual: • Desejo de conhecer pela própria satisfação de conhecer; • Razões de ordem prática: • Desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira mais eficiente ou produtiva. • O ensino em todos os níveis e, principalmente, no Ensino Superior, perdeu o caráter de terminalidade.

  17. Quem deve pesquisar? • Quem está disposto a: • Cultivar a criatividade; • Fazer bem o que faz; • Arriscar-se; • Exercitar-se; • Programar-se; • Nunca deixar de produzir!

  18. A pesquisa para o profissional • Nem todo mundo irá se tornar um pesquisador profissional em sua vida. Longe disso! Poucas pessoas, no entanto, escapam da necessidade de fazer pesquisa; • O mundo moderno não autoriza um profissional a ter sucesso e competência se não for um investigador/pesquisador permanente na sua área.

  19. Trabalhar com projetos • Alternativa que busca superar as práticas habituais e possibilita: • Tornar a prática educativa mais dinâmica e contextualizada (o problema proposto, a elaboração de hipóteses, a experimentação, a argumentação e a análise dos erros); • Gerar situações de aprendizagem reais e diversificadas; • Relacionar os conteúdos em atividades interdisciplinares; • Considerar a atuação do aluno como sujeito da própria aprendizagem; • Favorecer a construção da autonomia e da autodisciplina.

  20. O projeto de pesquisa

  21. O projeto de pesquisa

  22. O projeto de pesquisa

  23. O projeto de pesquisa

  24. O projeto de pesquisa

  25. O projeto de pesquisa

  26. O projeto de pesquisa

  27. REFLEXÕES

  28. Reflexões sobre a interação água/solo Base bibliográfica Edézio Teixeira de Carvalho • A sustentabilidade hoje em moda encontra-se em compartimentos com regras territoriais conformadas à natureza dos povos e seus regimes. Todos deveriam ser capazes de estimular a busca do conhecimento e de refletir em torno dele para atender às necessidades da humanidade.

  29. Reflexões sobre a interação água/solo Base bibliográfica Edézio Teixeira de Carvalho • A humanidade que não adquirir experiência suficiente para conservar esses compartimentos e introduzir modificações no pensamento corre riscos de sofrer acidentes que vêm ocorrendo com alguma frequência e que afetam a qualidade de vida ou promove perda de vidas.

  30. Reflexões sobre a interação água/solo Base bibliográfica Edézio Teixeira de Carvalho • Precisamos deixar de ver a questão de riscos como problemas de Defesa Civil ou Corpo de Bombeiros. Estes riscos estão relacionados com as políticas de planejamento urbano e habitacional. • A interação água/solo, que o conhecimento proporciona, permite a explicação de mecanismos importantes para proteger a terrae a garantia da vida.

  31. Reflexões sobre a interação água/solo Base bibliográfica Edézio Teixeira de Carvalho • Os desmatamentos indiscriminados ocasionam a erosão do solo, com menor eficiência na infiltração de água.A lógica nos diz que antes de faltar água, falta solo para recebê-la.

  32. Reflexões sobre a interação água/solo Base bibliográfica Edézio Teixeira de Carvalho - Numa bacia hidrográfica de 10km2 ter-se-iam, 1.200.000m2 florestados, com capacidade de retenção total de 12% do volume de água de uma chuva de 70mm, um substancial significado ao combate às enchentes somente através deste expediente; - Poder-se-ia adicionalmente trabalhar com a preferencialidade, mas não exclusividade, de sua instalação em encostas com inclinação superior a 25° ou bordas e sopés de encostas com inclinação superior a 25°, em margens de cursos d’agua e entornos de nascentes e nas cabeceiras de drenagens, popularmente conhecidas como brocas.

  33. Reflexões sobre a interação água/solo • “Eu penso sobre a exaustão de nossos recursos naturais, em especial da erosão do solo; e essa, talvez seja a mais perigosa delas, porque quando nós começarmos a sentir suas consequências, terá sido muito tarde” - Dalai Lama • “Quem se senta no fundo de um poço para contemplar o céu, há de achá-lo pequeno” - HanYu • “O aterro de resíduos atende à perfeição ao princípio das soluções compartilhadas: Correção da plataforma geológica, controle da água e saneamento de área insalubres. Representa ele uma das formas mais eficazes de imobilização das massas geológicas, que protegem a água, a mais trágica das negligências do mundo atual.” – Edézio Teixeira de Carvalho

  34. Reflexões sobre a interação água/solo • Essas seriam questões centrais do problema. A escola média pode contribuir para a solução desses problemas. Que tal a ideia da escola contar com horta biológica e ter o jardim incluído no currículo?

  35. PEDAGOGIA POR PROJETOS

  36. Espaços de aprendizagem Por que me impões o que sabes se eu quero aprender o desconhecido e ser fonte em minha própria descoberta?... Não quero a verdade dá-me o desconhecido. Como estar no novo sem abandonar o presente? Não me instruas deixa-me viver vivendo junto a mim. Deixa que o novo seja o novo e que o trânsito seja a negação do presente; deixa que o conhecido seja minha libertação não minha escravidão... Revela-te para que, a partir de ti, eu possa ser e fazer o diferente; eu tomarei de ti o supérfluo, não a verdade que mata e congela; eu tomarei tua ignorância para construir minha inocência. (Humberto Maturana, Oração do estudante)

  37. Pedagogia por projetos • A pedagogia por projeto propicia o desenvolvimento da autonomia e da autodisciplina do aprendiz, a construção do conhecimento e fundamenta-se nas idéias piagetianas sobre aprendizagem inter-relacional. • Salienta-se que o ensino por projetos envolve um processo de construção, participação, cooperação e articulação entre os sujeitos envolvidosprocurando romper com as amarras ainda vigentes do paradigma ainda dominante.

  38. Instrução sistemática X Projetos INSTRUÇÃO SISTEMÁTICA PROJETOS • Explora a potencialidade no desenvolvimento da aprendizagem significativa; • Ajuda o aluno a legitimar as habilidades operatórias adquiridas; • Trabalha as deficiências de aprendizagem de um ou outro aluno; • Destaca a motivação extrínseca. O aluno é motivado pela curiosidade que o professor desperta e anima; • Permite aos professores guiar o trabalho dos alunos aproveitando suas experiências; • Permite aos professores selecionar os eixos temáticos essenciais em cada disciplina. • Transforma um aluno em um descobridor de significações nas aprendizagens práticas; • Oferece aos alunos a oportunidade de usar na prática essas habilidades operatórias; • Socializa o aluno e permite que suas dificuldades sejam superadas pelo grupo; • Enfatiza a motivação extrínseca. O aluno é automotivado e estimulado por seus colegas; • Possibilita a condução das estratégias de investigação pelos próprios alunos; • Oferece aos alunos a oportunidade da opção sobre quais temas gostariam de explorar.

  39. Características dos projetos 1 • Um Projeto é uma atividade intencional: • O envolvimento dos alunos é uma característica-chave do trabalho de projetos, o que pressupõe um objetivo que dá unidade e sentido às várias atividades, bem como um produto final que pode assumir formas muito variadas, mas procura responder ao objetivo inicial e reflete o trabalho realizado.

  40. Características dos projetos 2 • Num projeto, a responsabilidade e autonomia dos alunos são essenciais • Os alunos são corresponsáveis pelo trabalho e pelas escolhas ao longo do desenvolvimento do projeto. Em geral, fazem-no em equipe, motivo pelo qual a cooperação está também quase sempre associada ao trabalho de projetos.

  41. Características dos projetos 3 • A autenticidade é uma característica fundamental de um projeto • O problema a resolver é relevante e tem caráter real para os alunos. Não se trata de mera reprodução de conteúdos prontos. Além disso, o problema não é independente do contexto sociocultural e os alunos procuram construir respostas pessoais e originais.

  42. Características dos projetos 4 • Um projeto envolve complexidade e resolução de problemas • O objetivo central do projeto constitui um problema ou uma fonte geradora de problemas, que exige uma atividade para sua resolução.

  43. Características dos projetos 5 • Um projeto tem um caráter faseado • Um projeto percorre várias fases: escolha do objetivo central e formulação dos problemas, planejamento, execução, avaliação, divulgação dos trabalhos.

  44. Finalidade dos projetos • A partir dessas características, podemos situar os projetos como uma proposta de intervenção pedagógica que “dá à atividade de aprender um sentido novo, onde as necessidades de aprendizagem afloram nas tentativas de se resolver situações problemáticas. Um projeto gera situações de aprendizagem, ao mesmo tempo, reais e diversificadas. Possibilita, assim, que os educandos, ao decidirem, opinarem, debaterem, construam sua autonomia e seu compromisso com o social, formando-se como sujeitos culturais”. (Texto adaptado pela Prof.ª Fábia Magali Santos Vieira a partir das referências citadas na bibliografia e trabalhado no Encontro de Professores da Rede Municipal de Montes Claros em julho/98.)

  45. Fase preliminar do projeto • Delimitação do tema; • Formulação do problema; • Escolha do orientador.

  46. Fase inicial do projeto • Elaboração do plano de atividade (previsão geral e inicial – cronograma); • Seleção e escolha do tema ou assunto; • Delimitação do tema-problema (aspectos e ângulos estipulados para a abordagem); • Formulação de objetivos do trabalho e do tema; • Montagem da hipótese básica de trabalho; • Metodologia a ser adotada; • Levantamento bibliográfico; • Seleção da bibliografia; • Elaboração do plano de estudos. 

  47. Fase média do projeto • Leitura e documentação das obras selecionadas; • Organização e classificação do material coletado; • Análise, interpretação e reflexão dos dados coletados; • Redação provisória de cada capítulo, com notas e citações.

  48. Fase final do projeto • Correção e elaboração definitiva do texto; • Elaboração da conclusão; • Elaboração da introdução; • Bibliografia, anexos, apêndices; • Título do trabalho; • Revisão final e datilografia; • Apresentação. (BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFED, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. 2.ed.ampl. Makron Books do Brasil: São Paulo, 2000.)

  49. Considerações • A formulação de um problema é mais importante que a solução; • A boa pesquisa termina com perguntas e não apenas com afirmações; • Educar é ensinaro encanto da possibilidade e o prazer da incógnita; • O que há de belo no mistério é o segredo que ele contéme não a verdade que ele esconde; • O conhecimento sobre um determinado objeto pode ter diversas versões dependendo de quem o conhece, quando o conhece e para quê busca conhecê-lo.

  50. "A coisa mais bela que podemos vivenciar é o mistério. Ele é fonte fundamental de toda verdadeira arte e de toda ciência. Aquele que não o conhece e não mais se maravilha, paralisado em êxtase, é como se estivesse morto: seus olhos estão fechados. Eu quero saber como Deus pensa. O resto... são detalhes." Albert Einstein

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