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Planejamento de Ensino

Planejamento de Ensino. Porque e como planejar o ensino: algumas idéias Aline M. de M. R. Reali Maio, 2009. Planejar o ensino superior: sim ou não ?. Funções básicas da Universidade Ensino Pesquisa Extensão A Universidade - papel dinâmico frente a sociedade

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Planejamento de Ensino

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Presentation Transcript


  1. Planejamento de Ensino Porque e como planejar o ensino: algumas idéias Aline M. de M. R. Reali Maio, 2009

  2. Planejar o ensino superior: sim ou não ? • Funções básicas da Universidade • Ensino • Pesquisa • Extensão • A Universidade - papel dinâmico frente a sociedade • A formação profissional, a geração de conhecimentos e as ações da Universidade junto às comunidades - padrões diversos e dinâmicos

  3. A maior tarefa da educação moderna - ensinar a pessoa a aprender a aprender • o que possibilita a renovação da aprendizagem • ser agente e gerente do seu processo de conhecimento • A Universidade e a escola – não são as únicas fontes de aprendizagem

  4. A cronologia do conhecimento (estudo, trabalho, aposentadoria) – aprendizagem permanente • A formação de profissionais exige: • exercício de habilidades específicas • atendimento das exigências cada vez mais complexas da produção • capacidade de sistematização e utilização do conhecimento

  5. a integração ao mercado do trabalho acompanhando seu dinamismo • a ampliação do mercado de trabalho pela capacidade de satisfazer as necessidades, cujo atendimento não esteja expresso no momento. • Substituição do modelo de racionalidade técnica pelo de racionalidade prática

  6. Perfil do profissional a ser formado pela UFSCAr • Aprender de forma autônoma e contínua • Produzir e divulgar novos conhecimentos, tecnologias, serviços e produtos •  Empreender formas diversificadas de atuação profissional

  7. Atuar inter / multi / transdisciplinarmente  • Comprometer-se com a preservação da biodiversidade no ambiente natural e construído, com a sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida

  8. Gerenciar e/ou incluir-se em processos participativos de organização pública e/ou privada • Pautar-se na ética e na solidariedade enquanto ser humano, cidadão e profissional •  Buscar maturidade, sensibilidade e equilíbrio ao agir profissionalmente

  9. Dificuldades para atender a essas exigências: • Currículos não estão fundamentados no perfil do profissional que se pretende formar • Excesso de créditos, disciplinas, sobrecarga de requisitos • Currículos pouco flexíveis • Proposição, substituição ou modificação de disciplinas sem análise adequada do currículo

  10. Disciplinas com objetivos formativos pouco explicitados • Disciplinas com conteúdos repetidos, desatualizados, distantes das demandas formativas, pouco integrados • Formação pedagógica insuficiente dos professores

  11. Dificuldades de comunicação/expressão dos alunos • Ausência de pré-requisitos • Avaliação inadequada do ensino e da aprendizagem • Valoração excessiva na importância da nota • ......

  12. Alguns “pontos-chaves” • Caracterização do perfil profissional que se deseja formar • Identificação dos problemas que afetam cada curso • Estabelecimento de fóruns pedagógicos • Elaboração de propostas para superação dos problemas • Construção de projetos pedagógicos consistentes com o perfil a ser formado

  13. Integração entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão • Conhecimento do aluno como pessoa e membro de uma comunidade • Oferecimento de atividades de ensino compatíveis com as demandas • .... • Planejamento do ensino

  14. Ensinar: processos envolvidos (Schulman, 1996,1987) • Base de conhecimento • Conhecimento do conteúdo específico • Conhecimento pedagógico geral • Conhecimento de currículo, os materiais e os programas • Conhecimento pedagógico de conteúdo

  15. Conhecimento dos alunos e suas características • Conhecimentos dos contextos educacionais, as características das salas de aula, das escolas, das comunidades e das culturas • Conhecimentos dos fins da educação, seus propósitos, seus valores e sua fundamentação filosófica e bases históricas.

  16. Modelo de raciocínio pedagógico

  17. O que é um Plano de de Ensino ? • É uma previsão das intenções que o docente tem ao propor uma disciplina (hipótese de trabalho)

  18. Etapas para a realização de Planos de Ensino 1. Reflexão prévia sobre o papel da disciplina na formação do alunos • adequação da proposta de ensino ao projeto pedagógico da Universidade e à filosofia do curso para a qual está sendo oferecida; • conhecimento da realidade • necessidades formativas de cada área específica • condições estruturais/organizacionais para consecução dos ideais de formação profissional • incorporação e aplicação adequada e continuada de novos conhecimentos • contribuições realizadas por egressos

  19. 2. Elaboração dos objetivos da disciplina 3. Seleção dos conteúdos 4. Consideração contexto -objetivos-conteúdos ao definir-se a metodologia de ensino 5. A avaliação do ensino e da aprendizagem 6. Definição da bibliografia

  20. O Modelo de Plano de Ensino da UFSCar

  21. Elementos de um Plano de Ensino • Os objetivos - devem contemplar: • filosofia do curso • propósitos do curso • características do profissional a ser formado • São meios para o estabelecimento dos conteúdos e do tipo de ensino a ser desenvolvido e avaliação a ser aplicada

  22. Podem ser definidos em função da tipologia dos conteúdos: • Factuais • Conceituais • Procedimentais • Atitudinais

  23. Factuais (fatos, acontecimentos, situações, dados e fenômenos concretos e singulares: • Idade de uma pessoa • A localização de uma cidade • Os códigos de um sistema lingüístico • Um fato • Implica reprodução inequívoca pelo aluno

  24. Conceituais • Conceitos – fatos, objetos ou símbolos que têm características comuns • Densidade • Impressionismo • Função • Nepotismo

  25. Princípios – mudanças que se produzem num fato, objeto ou situação em relação a outros fatos, objetos ou situações e podem descrever relações de causa-efeito ou correlação • Leis e Regras (Lei de Mendel) • Normas (de uma corrente arquitetônica) • Conexões (entre axiomas matemáticos)

  26. Conteúdos e princípios exigem compreensão • O aluno deve ser capaz de repetir a sua definição + utilizá-lo para interpretar, compreender, expor.... • Trata-se de um tipo de conteúdo cujas aprendizagens podem ser ampliadas ou aprofundadas.... • Envolve elaboração e construção pessoal do conceito

  27. Procedimentais • Técnicas • Métodos • Destrezas • Estratégias • Procedimentos • São ações ordenadas e com um fim • São dirigidas para a realização de um objetivo • Ler, desenhar, observar, calcular, classificar, traduzir, inferir....

  28. Alguns parâmetros para identificação de conteúdos procedimentais: • Ações motoras / cognitivas • Poucas ações / muitas ações • Ações com ordem fixa / ações com ordem variada

  29. Atitudinais • Valores ( princípios e ideias éticas) • solidariedade, responsabilidade... • Atitudes (tendências e predisposições) • cooperação, respeito.... • Normas (padrões de comportamentos a serem seguidas) • discernimento, tomada de decisão...

  30. Para definir-se o que se pretende ensinar? Como o que se quer ensinar é aprendido.

  31. Devem ser descritos em termos do desempenho esperado do alunos, usando verbos que indiquem ações e permitam verificação • Ex. oferecidos por Bloom et al (1983): • Definir termos técnicos • Aplicar conceitos científicos usados em um trabalho aos fenômenos discutidos em outro • Reconhecer suposições não enunciadas • Distinguir fatos de hipóteses • Planejar uma unidade didática para uma determinada situação de ensino • Indicar incongruências lógicas em argumentos • Comparar teorias

  32. Programa/Tópicos e Estratégias de Ensino • O programa - listagem dos tópicos a serem desenvolvidos na disciplina, sejam teóricos ou práticos, de forma detalha • Podem ser organizados em unidades e sub-unidades. • As estratégias se referem à maneira como o docente pretende desenvolver a disciplina. A opção por uma dada estratégia deve estar fundamentada no caráter da disciplina e em seus objetivos.

  33. Exemplos de estratégias quando os tópicos a serem tratados são teóricos: • aula expositiva • aula dialogada • trabalhos em grupo • estudos dirigidos. • Recursos que podem auxiliar: vídeos, retroprojetor; datashow; tabelas; mapas; jornais; periódicos. • Quando os tópicos não são teóricos como atividades de estágios, práticas de laboratório e outras é conveniente especificar a maneira pela qual a atividade será desenvolvida, o tipo de orientação e supervisão a serem oferecidas

  34. A Avaliação A avaliação pode ser vista sob duas perspectivas: a do professor e do aluno.

  35. Funções da avaliação • Diagnóstica – o professor obtém informações sobre o conhecimento sobre os conhecimentos prévias, interesses e necessidades dos alunos. O aluno pode estabelecer estratégias de superação de dificuldades em conteúdos pré-requisitos • Formativa – permite detectar dificuldades no momento em que surgem e estabelecer planos imediatos de superação • Somativa – é aquela realizada em momentos específicos e pode oferecer uma visão do desempenho do alunos em relação ao grupo • Tipos de Instrumentos • Entrevistas, questionários, exercícios , provas, argüições coletivas , observação, projetos, seminários, simulações etc

  36. Bibliografia • Deve incluir as referências mais importantes para o desenvolvimento do curso. • Sugestão para a elaboração de um Plano de Ensino (detalhado)

  37. Referências Bibliográficas • Bordenave, J. D. e Pereira, A. M. – Estratégias de Ensino-Aprendizagem. Ed. Vozes, Petrópolis, RJ, 1977. • Reali, A.M.M.R. e Tancredi, R.M.S.P. – Plano de Ensino, Ufscar: São Carlos, SP, 1991. • Shulman, l. Knowledge and Teaching: Foundations of the New Reform. Harvard Educational Review, 1987, 57 (1), 1-22. • Mizukami, M.G.N.M. e Reali, A.M.M.R. – O professor a ser formado pela UFScar: uma proposta para construção de seu perfil profissional. • Zabala, A.- A Prática Educativa: como ensinar. Artmed;Porto Alegre, RS, 1998.

  38. Boa sorte nesse início de carreira.......! Obrigado. Aline alinereali@ufscar.br

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