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Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Ciência da Informação. Tópicos Especiais em TI 2. Fábio Mascarenhas e Silva fabiomascarenhas@yahoo.com.br 11outubro2007. http://toti2.wordpress.com. Aula 11out2007. Assunto de hoje Bibliotecas Digitais
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Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Ciência da Informação Tópicos Especiais em TI 2 Fábio Mascarenhas e Silva fabiomascarenhas@yahoo.com.br 11outubro2007 http://toti2.wordpress.com
Aula 11out2007 Assunto de hoje Bibliotecas Digitais Entregar um ensaio sobre Bibliotecas Digitais no dia 18/10/2007 Uma página tamanho A4, Fonte Arial 12, Espaçamento simples.
Aula 11out2007 Digitais? Virtuais? Eletrônicas? Sem paredes? Ciberteca ? Carruagens sem cavalo Espelhos com memória Os primeiros meios de transporte terrestre com tração própria foram inicialmente chamados de Carruagens sem cavalos - uma analogia ao transporte mais comum da época. Posteriormente a sociedade adotou o termo “automóveis”. Fato semelhante ocorreu com a fotografia, denominada inicialmente de Espelho com memória.
Aula 11out2007 DEFINIÇÕES POR ORDEM CRONOLÓGICA Saunders citado por Cunha (1999) já afirmava, em 1992, que este ambiente (das Bibliotecas Digitais) implicava em um novo conceito para a armazenagem da informação (forma eletrônica) e para sua disseminação (independentemente de sua localização física ou do horário de funcionamento). “A biblioteca virtual é aquela que utiliza de realidade virtual propiciando ao usuário caminhar pelos corredores, olhando as prateleiras e escolhendo os itens que deseja utilizar[...], desta forma, o usuário que navegue na realidade virtual de uma biblioteca poderá encontrar os livros nas estantes tal qual em uma biblioteca tradicional, com classificação e organização[...]” (Torres Vargas, 1995) “Para uns é a utopia do livre acesso à informação. Ao indagarmos se esse conceito de biblioteca virtual é uma realidade, a resposta é certamente não. Dizer no entanto que esta biblioteca virtual nunca se realizará - com bases nas origens do conceito de utopia, um lugar que existe em algum lugar - é conceber o tempo como 'uma linha que termina no presente, tanto na realidade como na mente” (Pereira, 1995)
Aula 11out2007 DEFINIÇÕES POR ORDEM CRONOLÓGICA “Para alguns significa simplesmente a troca de informações por meio da mídia eletrônica e pode abranger uma grande variedade de aplicativos, desde aqueles que utilizam simples caracteres ASCII, até aqueles que envolvam recursos multimídia” (Levacov, 1997) Os britânicos preferem o termo BIBLIOTECA ELETRÔNICA e Rowley (2002) ressalta que sua visão é de “uma biblioteca multimídia que reflita as diferentes formas e formatos que sua comunidade de usuários julgue conveniente para comunicação e armazenamento de informações”. “Biblioteca que tem como base informacional conteúdos em texto completo em formatos digitais – livros, periódicos, teses,imagens, vídeos e outros -, que estão armazenados e disponíveis para acesso, segundo processos padronizados, em servidores próprios ou distribuídos e acessados via rede de computadores em outras bibliotecas ou redes de bibliotecas da mesma natureza. ”(Toutain, 2006)
Aula 11out2007 CARACTERÍSTICAS GERAIS • Consultando a literatura, é possível identificar características comuns para as Bibliotecas Digitais, citamos algumas: • Acervo, catálogo e serviços são desenvolvidos em suportes eletrônicos; • O limite espacial, caracterizado por barreiras geográficas, avança principalmente para os limites tecnológicos, econômicos e sociais; • As possibilidades de acesso e distribuição dos recursos informacionais são definidas por redes de comunicação; • Uso dos recursos interativos como potenciais instrumentos para o fluxo da informação. Uma biblioteca digital funciona sem rede? Se a rede estiver fora do ar como resolver o problema? O hipertexto é útil para este fim?
Aula 11out2007 PLANEJAMENTO E ESTRUTURAÇÃO • Para Vidotti e Sant´Ana (2006) O desenvolvimento de uma Biblioteca Digital pode se basear no planejamento de uma biblioteca tradicional, utilizando-se as seguintes etapas: • AQUISIÇÃO • PROCESSAMENTO TÉCNICO • RECUPERAÇÃO • DISSEMINAÇÃO • ATENDIMENTO AO USUÁRIO • PRESERVAÇÃO
Aula 11out2007 1 AQUISIÇÃO • Definição do conteúdo/recursos informacionais que comporão o acervo digital por meio de compra, assinatura, digitalização, auto-arquivamento e seleção de obras pertencentes a outras bibliotecas digitais, repositórios institucionais, periódicos científicos. • O acervo pode ser composto por recursos multimídia (informações textuais, sonoras, imagéticas) interligados por informações referenciais e/ou contextuais.
Aula 11out2007 2 PROCESSAMENTO TÉCNICO Elaboração de metadados (elementos de descrição; definição; avaliação de recursos informacionais armazenados em sistemas computadorizados e organizados por padrões específicos, de forma estruturada) Exemplos MARC (e novos usos: o MARC XML, Aplicações no DC) Dublin Core (DC) EAD (Enconded Archival Description) OAI-PMH (Open Archives Iniciative – Protocol Metadata Harvesting)
Aula 11out2007 3 RECUPERAÇÃO Pode se basear em: - estruturas de diretórios, classificando obras/recursos digitais segundo sistemas hierárquicos de classificação como a CDD e CDU; - estruturas de busca direta via ferramenta de busca, muitas das vezes com o auxílio de vocabulários controlados como o DECS da BIREME ou índice de termos no SCIELO; - metabuscas em diferentes bibliotecas digitais (importância dos recursos de interoperabilidade).
Aula 11out2007 4 DISSEMINAÇÃO Para divulgar a incorporação de novos conteúdos bem como conteúdos específicos para indivíduos ou grupos (DSI), podem ser elaborados e enviados boletins eletrônicos, e-mails, listas de discussões, clippings. Google WEB Alerts
Aula 11out2007 5 ATENDIMENTO AO USUÁRIO O atendimento digital ao usuário, conforme serviço de referência, pode ser feito por várias formas de comunicação podendo ser através de e-mails, MSN, chats. O relatório Percepções de Bibliotecas e Recursos informacionais (OCLC)* aponta que 51% dos respondentes (usuários de bibliotecas) usam programas de mensagem instantânea. Seria viável implantar serviços digitais de referência usando o MSN? *http://www.oclc.org/reports/2005perceptions.htm O Google oferece serviços de resposta similares a questões de referência via SMS (mensagem de celular). As bibliotecas poderiam fazer igual?
Aula 11out2007 6 PRESERVAÇÃO • É fundamental a instalação de software e hardware de segurança direcionados à questões de acesso e uso; • é preciso atenção na manutenção e atualização dos suportes informacionais considerando a evolução e vida útil destes suportes; • deve-se pensar no acesso lógico ao documento digital, que depende de padrões de hardware/software; • - além da mídia, há problemas de acervos eletrônicos acessíveis somente através de assinaturas.
Aula 11out2007 OPERACIONALIZAÇÃO Para Vicentini* (2006), após planejar-se uma Biblioteca Digital é preciso torná-la operável guiando-se a partir de critérios que assegurem qualidade, consistência e credibilidade. Para tanto ele sugere indicadores baseados na teoria da qualidade descrita por Garvin (1992). O quadro a seguir apresenta os referidos itens.
Aula 11out2007 QUESTÕES FINAIS A Internet NÃO é um “mundo de informações” e a medida que as Bibliotecas Digitais, Arquivos abertos e outros sistemas similares se tornam mais comuns a cada dia, se fortalece a idéias que padrões voltados à organização e transferência de informação ainda são fundamentais. É cada vez mais remota a possibilidade de uma única biblioteca digital universal; Bibliotecas digitais nem sempre serão mais baratas que bibliotecas impressas.
Aula 11out2007 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA CUNHA, MB da. As tecnologias de informação e a integração das bibliotecas brasileiras. Ciência da Informação, Brasília, v.23, n.2, p.182-189.1994. KURAMOTO, H. Ferramentas de Software Livre para Bibliotecas. In: MARCONDES, C. H. et al. Bibliotecas Digitais: saberes e práticas. 2. ed. Salvador: EDUFBA ;Brasília:IBICT, 2006. Cap. 2, p. 145-162. LEVACOV, M. Bibliotecas Virtuais: (r)evolução?. Ciência da Informação online, Brasília, n.2, ed.2, 1997. Seção artigos. Disponível em <http://www.ibict.br/cionline/artigos/2629702.pdf >. Acesso em 02 de out. 2000. MARCHIORI, Patrícia Zeni. "Ciberteca" ou biblioteca virtual: uma perspectiva de gerenciamento de recursos de informação. Ciência da Informação, Brasília, v.26, n.2, p.115-124, maio/ago. 1997. MARCONDES, C. H. et al. Bibliotecas Digitais: saberes e práticas. 2. ed. Salvador: EDUFBA ;Brasília:IBICT, 2006. SENA, N. K. Open archives: caminho alternativo para a comunicação científica. Ciência da Informação, set./dez. 2000, v.29, n.3, p.71-78. ISSN 0100-1965. ROWLEY, J. A biblioteca eletrônica. Briquet de Lemos, 2002. TOUTAIN, L.M.B.B. Biblioteca Digital: definição de termos. In: MARCONDES, C. H. et al. Bibliotecas Digitais: saberes e práticas. 2. ed. Salvador: EDUFBA ;Brasília:IBICT, 2006. Cap. 5, p. 287-303. VICENTINI, L.A. Gestão em Bibliotecas Digitais. In: MARCONDES, C. H. et al. Bibliotecas Digitais: saberes e práticas. 2. ed. Salvador: EDUFBA ;Brasília:IBICT, 2006. Cap. 4, p. 239-257.
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