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Caso clínico. Acadêmicas: Bruna Severo – 1901058 Fabiana Torres – 1901071 Flavia Beatriz – 1901074 Thábata Marins – 1901094. Diagnóstico Nutricional. O paciente está com sobrepeso. Apresenta litíase renal Pressão arterial normal
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Caso clínico Acadêmicas: Bruna Severo – 1901058 Fabiana Torres – 1901071 Flavia Beatriz – 1901074 Thábata Marins – 1901094
Diagnóstico Nutricional • O paciente está com sobrepeso. • Apresenta litíase renal • Pressão arterial normal A ingestão indicada de calorias é de 2600 kcal/dia
Fisiopatologia das doenças • Litíase renal A litíase renal ocorre com maior freqüência em indivíduos com idade mais avançada e entre homens. Em dez anos, a doença é recorrente em mais de 50 % dos pacientes (HESS 2003). As causas mais comuns são as anormalidades metabólicas primárias, das quais a hipercalciúria idiopática está em 60 % dos casos. Em apenas 5 % dos casos a causa é uma doença sistêmica.
Fisiopatologia das doenças • O tratamento da litíase renal geralmente preocupa-se com os sintomas da doença e não com as suas causas. Assim, os cuidados com a alimentação tem como objetivo prevenir ou diminuir a recorrência de litíase renal (RIELLA e MARTINS 2001). Modificações na dieta podem ser feitas conforme os diversos fatores metabólicos que contribuem para a formação dos cálculos (CACHAT 2004).
Fisiopatologia das doenças • Pequenos aumentos na concentração urinária de oxalato podem levar à saturação urinária e à conseqüente formação de cristais. Devido à sua baixa absorção intestinal, somente 10 a 15 % do oxalato urinário provêm do oxalato da alimentação. É importante correlacionar a ingestão de oxalato com a sua excreção antes de definir a orientação nutricional (RIELLA e MARTINS 2001).
Características da Dieta • Normoproteica • Hipocalórica • Normolipídica • Hiposódica
Prescrição Dietética • VET = 2600 kcal/dia • 34% LIP = 884 kcal/dia • 16% PTN = 416 kcal/dia • 50% CHO = 1300 kcal/dia
Orientação Nutricional • Aumentar a ingestão de líquidos porque aumenta o volume urinário e diminui a concentração dos fatores de risco para a formação dos cálculos. A recomendação é que o paciente ingira 30 ml/kg/dia, de preferência água, suco de frutas, chá de frutas, flores ou ervas (CUPPARI 2002). • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Estas bebidas são ricas em purinas, que devem ser evitadas por pacientes com hiperexcreção de ácido úrico.
Orientação Nutricional • Não restringir da dieta alimentos ricos em cálcio, como leites, queijos e iogurtes.Os pacientes devem ser orientados a consumi-los de acordo com a recomendação para a população em geral. Vegetais verdes escuros também devem ser consumidos, pois além do cálcio, são ricos em citratos e potássio. • Diminuir o consumo de produtos industrializados, em conserva e embutidos. O sódio compete com o cálcio na reabsorção tubular renal e o excesso de sódio aumenta a excreção urinária de cálcio.
Referências Bibliográficas • MELLO, Elza Daniel de; SCHNEIDER, Márcia Andréa de Oliveira. A IMPORTÂNCIA DA DIETA NO MANEJO DA HIPERCALCIÚRIA. Hcpa, Porto Alegre, n. , p.52-60, 2006. • CuppariL. Nutrição Clínica no Adulto. São Paulo: Manole, 2002. • Riella MC, Martins C. Nutrição e o Rim. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. • Cachat F, Barbey F, Daudon M. Medical treatment of urinary lithiasis. RevMedSuisseRomande 2004 ;124 (8):461-4.