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Aula 4 A Presença Estrangeira no Período Colonial. A Disputa pelas Novas Terras

Aula 4 A Presença Estrangeira no Período Colonial. A Disputa pelas Novas Terras. O “descobrimento” de novas terras e riquezas (o pau-brasil) estimulou a cobiça de várias nações européias que iniciavam as suas aventuras marítimas.

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Aula 4 A Presença Estrangeira no Período Colonial. A Disputa pelas Novas Terras

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Presentation Transcript


  1. Aula 4 A Presença Estrangeira no Período Colonial. A Disputa pelas Novas Terras

  2. O “descobrimento” de novas terras e riquezas (o pau-brasil) estimulou a cobiça de várias nações européias que iniciavam as suas aventuras marítimas.

  3. Contrabando de madeira, o saque das feitorias e povoamentos ou a conquista de territórios por meio do estabelecimento de colônias.

  4. Os “visitantes” do território brasileiro nesse período foram franceses, ingleses e holandeses.

  5. A presença francesa foi a mais constante no nosso litoral, entre os séculos XVI e XVIII.

  6. As invasões inglesas limitaram-se a ataques a portos brasileiros e ao apresamento de cargas de açúcar. Thomas Cavendish e James Lancaster, portos de Santos e Recife

  7. A invasão que teve maior tempo de permanência, foram as holandesas.

  8. As lnvasões Francesas As expedições guarda-costas, foram lideradas por Cristóvão Jacques, e foram enviadas ao Brasil.

  9. Os franceses desafiaram abertamente os domínios portugueses estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas.

  10. O sol brilha para todos e desconheço a cláusula do testamento de Adão que dividiu o mundo entre portugueses e espanhóis. (Francisco I, Rei França)

  11. O bom relacionamento com os indígenas era fundamental nesses primeiros tempos.

  12. Os índios realizavam comércio de madeira e outras drogas com os europeus, fornecendo-lhes mão-de-obra.

  13. Os indios também forneciam alimento para os soldados e gentes da Europa que aqui aportavam, principalmente a “farinha-de-pau” (era a farinha de mandioca, também chamada nos escritos da época de “pão da terra”).

  14. Mas não foram só interesses econômicos e expansionistas que justificaram a presença francesa no litoral brasileiro.

  15. Entre 1555 e 1567, os franceses fundaram, na Baía da Guanabara, uma Colônia chamada de FrançaAntártica e um forte denominado Coligny.

  16. Villegaignon conseguiu estabelecer uma aliança com os tupinambás, chefiados por Cunhambebe, que entendia a união com os franceses como uma forma de se fortalecer contra as tribos inimigas.

  17. Conhecidos pelos portugueses como tamoios, esses índios foram de grande importância para a concretização do projeto de Villegaignon

  18. Somente a partir de 1560 os portugueses começaram a se mobilizar para expulsar os invasores da Baía de Guanabara.

  19. O Governador-Geral Mem de Sáliderou um ataque que provocou a rendição dos franceses.

  20. Mem de Sá organizou outra expedição com o auxílio de seu sobrinho, Estácio de Sá (que fundou, ao lado do morro do Pão de Açúcar, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro).

  21. Apesar de expulsos do Rio de Janeiro, os franceses continuavam a incomodar os portugueses por todo o Norte e Nordeste.

  22. Os franceses interessados na fundação de uma França Equinocial fundaram o Forte de São Luís, originando a cidade que hoje é a capital do Estado.

  23. Os franceses ainda atacaram a costa do Rio de Janeiro, em 1710 e 1711.

  24. O Governador-Geral teve de pagar 610 mil cruzados, cem caixas de açúcar e duzentos bois para que o corsário francês deixasse o Brasil.

  25. Em 1580, Portugal e Brasil passaram ao domínio espanhol, em face de uma questão sucessória. Essa situação perdurou até 1640 e ficou conhecida como União Ibérica.

  26. Não esqueça que os holandeses eram sócios do lucrativo comércio do açúcar. Com a atitude espanhola, tal negócio ficaria inviabilizado.

  27. Diante dessa situação, os comerciantes holandeses decidiram invadir o Nordeste açucareiro.

  28. No entanto, a resistência dos colonos e o auxílio de uma poderosa frota luso-espanhola inviabilizaram os planos de conquista e, em 1625, os holandeses deixaram as terras brasileiras.

  29. Por quase sete anos, o Arraial ofereceu grande resistência aos invasores, impedindo que consolidassem suas posições.

  30. Porém, o auxílio de um senhor de engenho, Domingos Fernandes Calabar, foi decisivo para a “virada” holandesa.

  31. Desbaratar o esquema defensivo de Matias de Albuquerque. O Arraial do Bom Jesus ainda resistiu por três meses, mas também caiu.

  32. O curioso é que, durante a retirada das tropas de Matias de Albuquerque — que consegue escapar para a Europa —,, Calabar foi feito prisioneiro. Julgado traidor, foi enforcado e esquartejado.

  33. Vencida a resistência, os holandeses estenderam seus domínios territoriais até o Maranhão. Além disso, apoderaram-se das principais fontes de fornecimento de escravos para o Brasil,

  34. na costa africana, passando a controlar as duas principais atividades coloniais portuguesas: açúcar e tráfico.

  35. Um dos principais responsáveis pela consolidação do domínio holandês foi Maurício de Nassau. Ele fez empréstimos aos fazendeiros, realizou obras de infra-estrutura, como drenagem de pântanos, construção de pontes, palácios e até do primeiro observatório astronômico.

  36. A administração exemplar de Maurício de Nassau alimentou a idéia de que a presença holandesa era “melhor” que a portuguesa .

  37. A nova postura da Holanda gerou uma série de reações dos senhores de engenho, desencadeando um movimento de expulsão que contou com o apoio da população.

  38. Insurreição Pernambucana, foram lideres: o fazendeiro João Fernandes Vieira, o chefe militar André Vidal de Negreiros, o negro Henrique Dias e o índio Filipe Camarão.

  39. Batalha do Monte das Tabocas. Em 1648, ocorreu a Primeira Batalha dos Guararapes. Os holandeses foram derrotados e cercados em Recife.

  40. Em 1652, Holanda e Inglaterra iniciaram uma guerra pela posse do comércio marítimo.

  41. A ausência da Holanda foi também muito importante. Deixando o Brasil, os holandeses passaram a produzir açúcar nas Antilhas.

  42. Oferta de açúcar na Europa e, conseqüentemente, uma diminuição do valor de venda do produto. _RaYvOzU_

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