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Infecção urinária

Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria. Infecção urinária. Ana Cristina Simões e Silva. abril / 2009. 1. Introdução 2. Aspectos epidemiológicos 3. Rotas de infecção e patogênese 4. Relação hospedeiro-agente infeccioso

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Infecção urinária

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Presentation Transcript


  1. Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria Infecção urinária Ana Cristina Simões e Silva abril / 2009

  2. 1. Introdução 2. Aspectos epidemiológicos 3. Rotas de infecção e patogênese 4. Relação hospedeiro-agente infeccioso 5. Manifestações clínicas 6. Diagnóstico 7. Investigação do trato urinário por imagens 8. Tratamento e quimioprofilaxia 9. Seqüelas da ITU e prognóstico

  3. INTRODUÇÃO As infecções urinárias representam ~20% das consultas pediátricas, constituindo-se em causas comuns de infecção. Além disso, podem indicar uropatias obstrutivas e produzir seqüelas como infecções recorrentes, HA e IRC. A maioria das ITU são oligo ou assintomáticas ou apre- sentam sintomas inespecíficos, dificultando o diagnóstico. Todo o trato urinário, desde os rins até a uretra, pode sediar a infecção. Têm sido descritos fatores agravantes para a evolução das ITU: idade, virulência do germe, integridade do TU, etc.

  4. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS • Não se sabe com certeza sua incidência e prevalência. • Pico de incidência em meninos (1oano) e em meninas (4o). • Incidência em meninas (3%) > meninos (1.1%), exceto no • período neonatal. • Não há correlação com condições sócio-econômicas. • A mortalidade é baixa, exceto no período neonatal. • Não se têm a noção precisa da incidência de pielonefrite • crônica e de suas seqüelas (HA, IRC).

  5. PATOGÊNESE • Fatores Bacterianos: • 1- E. coli • Parede celular: Ag O, endotoxina (LPS) • Cápsula: Ag K (virulência), Ag H (mobilidade) • Fímbrias: P fímbria (adesão) • 2- Proteus • Móvel e flagelado • Produz urease (ph alcalino e cálculos) • 3- Outros agentes: BGN, BGP, pseudomonas, estafilococos

  6. PATOGÊNESE • Fatores do hospedeiro • 1- Anatômicos • Refluxo vésico-ureteral • Duplicação dos rins e ureteres • Obstrução e estase urinária • 2- Funcionais • Bexiga neurogênica, bexiga não inibida, micção infreqüente • 3- Imunológicos • Resposta inflamatória, grupo sangüíneo e estado secretor • Imunidade humoral e celular

  7. Hidronefrose fetal: notar o rim com cálices dilatados e redução do parênquima renal. (B) a imagem mostra a bexiga fetal repleta de urina.

  8. ROTAS DE INFECÇÃO • Via ascendente: • Ocorre na maioria das vezes, exceto no período neonatal • Bactérias do TGI colonizam o períneo ou a região prepucial, • entram pela uretra, multiplicam-se na bexiga, podendo inva- • dir o TU, produzindo sintomas e evolução variável • Via hematogênica: é a principal no período neonatal • Principais agentes etiológicos: • Bactérias na maioria (E. coli, Proteus, Pseudomonas, outros • BGN, estafilococos e outros BGP, BK); vírus e fungos

  9. RELAÇÃO HOSPEDEIRO-AGENTE INFECCIOSO • Interação entre virulência da bactéria + resposta inflama- • tória x fatores de defesa do hospedeiro. • Efeito da idade e do sexo. • Simbiose na infecção assintomática (bacteriúria). • Atividade fagocítica do urotélio. • Receptores do urotélio. • Uromucóide (proteína de Tamm-Horsfall).

  10. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • ITU nas crianças mais novas x nas crianças mais velhas. • ITU alta x ITU baixa. • Primeira infecção x infecções recorrentes. • Bacteriúria assintomática. • Dados de anamnese: sintomas gerais x específicos. • Achados de exame físico.

  11. DIAGNÓSTICO • Exame de urina: técnica de coleta, interpretação • Gram de gota de urina não centrifugada • Urocultura (critérios de Kass) • Causas de erros na UR e urocultura • Diagnóstico diferencial

  12. INVESTIGAÇÃO POR IMAGENS • Ultrassom renal • UCM • Urografia excretora • Cintilografia renal • Controvérsias • Protocolos de investigação

  13. A B Obstrução da JUP (A) corte longitudinal do rim esquerdo mostrando parênquima displásico. (B) Obstrução da JUP em unidade esquerda de rim em ferradura.

  14. B A (A) Cortes longitudinal e transversal da bexiga. A imagem mostra grande ureterocele no interior da bexiga e dilatação ureteral. (B) corte longitudinal da bexiga: o ureter (seta) se implanta na uretra.

  15. A B Estudo dos jatos ureterais com o Doppler colorido (A) duplicação incompleta: notar a união dos ureteres (seta) e jato ureteral único no interior da bexiga (B) a imagem mostra dois jatos ureterais na duplicação completa do sistema excretor.

  16. URETRA

  17.  C B A 60’

  18. E= 30,70% D= 29,40% POSTERIOR

  19. ESQ DIR POSTERIOR

  20. A B C

  21. ITU comprovada > 2 anos < 2 anos US e UCM US RVU (profilaxia) Hidronefrose (sem RVU) Alterado (manter profilaxia) Ambos normais Ambos normais DMSA/ DTPA UCM Seguimento Seguimento DMSA DMSA / DTPA/ UE (seguimento)

  22. TRATAMENTO • Princípios da terapêutica antimicrobiana • Tratamento erradicador • Quimioprofilaxia • Tratamento da bacteriúria assintomática • Tratamento cirúrgico • Abordagem do paciente com ITU

  23. SEQÜELAS E PROGNÓSTICO • Pielonefrite crônica e nefropatia do refluxo • Risco de recorrência de ITU • Risco de formação de cicatrizes • Risco de HA e IRC • Fatores de risco • Fatores agravantes

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