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Quantificação das emissões de gases dos processos produtivos com potencial de gerar o efeito estufa (1990 – 2005) (versão preliminar) Setor Químico – São Paulo. CETESB São Paulo, 1 de outubro de 2010. Tipologias Industriais. Produção de Ácido Adípico; Produção de Ácido Fosfórico;
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Quantificação das emissões de gases dos processos produtivos com potencial de gerar o efeito estufa (1990 – 2005) (versão preliminar) Setor Químico – São Paulo CETESB São Paulo, 1 de outubro de 2010
Tipologias Industriais • Produção de Ácido Adípico; • Produção de Ácido Fosfórico; • Produção de Ácido Nítrico; • Produção de Amônia; • Produção de Dicloroetano e Cloreto de Vinila; • Produção de Eteno; • Produção de Negro-de-Fumo; • Produção de Óxido de Eteno.
Ácido adípico O ácido adípico é um sólido cristalino branco que é utilizado como intermediário na fabricação de fibras sintéticas, plásticos, poliuretanos, elastómeros e lubrificantes sintéticos. Comercialmente é o mais importante ácido alifático dicarboxílico, usado na fabricação de poliéster e nylon 6.6. A única planta de ácido adípico, no Brasil, utiliza um processo de produção baseada na oxidação, por meio de ácido nítrico, de cicloexanol ou de uma mistura cicloexanol/cicloexanona. O óxido nitroso (N2O) é gerado na reação de oxidação nítrica. O fator de emissão, estabelecido após uma serie de medições, correponde a 0,270 t N2O/t de ácido adípico.
Ácido nítrico O ácido nítrico é um composto inorgânico usado principalmente na fabricação de fertilizantes sintéticos. É o composto mais importante como insumo na fabricação de ácido adípico, como intermediário na produção de ácido nítrico concentrado, para agente de nitração de compostos orgânicos e, também, na fabricação de explosivos. O processo de produção tradicional e comercialmente disponível envolve as etapas de reação e absorção. A tecnologia usada na reação é a da oxidação catalítica de amônia com ar. Durante esta reação química é produzido como subproduto, indesejável, não-intencional, o principal gás efeito estufa emitido, o óxido nitroso.
As fábricas instaladas no país cobrem todas as possíveis alternativas de combinação de processos nas etapas de reação e absorção, desde a operação a vácuo, baixa pressão, média pressão até a alta pressão de operação passando pela combinação das duas últimas pressões – condições que determinam a característica da planta. Nas unidades de produção no Estado de São Paulo há controle da emissão de NO e NO2 (normalmente denominados NOx) de acordo com os padrões estabelecidos pelo órgão de controle do meio ambiente do Estado de São Paulo - CETESB. As tecnologias utilizadas para o controle de emissões são: destruição catalítica não-seletiva e destruição catalítica seletiva. Nessas condições tecnológicas os gases emitidos, com potencial de gerar o efeito estufa, são os seguintes: Óxido nitroso e Dióxido de carbono
Devido à diversidade de arranjos de processo foram adotados os seguintes fatores de emissão de óxido nitroso: a) Planta de vácuo: 5 kg de N2O/t de ácido nítrico (default IPCC); b) Planta de baixa pressão (medido): 4,89 N2O/t de ácido nítrico; c) Plantas de média pressão: 8,14 kg de N2O/t de ácido nítrico (medido) e 6,01 kg de N2O/t de ácido nítrico (medido). Considerando os valores acima o fator de emissão de óxido nitroso (valor médio) é de 6,09 kg de N2O/t de ácido nítrico. O valor do fator de emissão de dióxido de carbono foi calculado por balanço de massa considerando as características dos combustíveis utilizados na destruição dos óxidos de nitrogênio, na unidade que utiliza tecnologia de alta pressão.
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