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Abertura de filial de produção no exterior. Weslley Almeida Cirineu Cintia Passarinho Profª Adriana. O Que é Internacionalização ?.
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Abertura de filial de produção no exterior • Weslley Almeida Cirineu • Cintia Passarinho • Profª Adriana
O Que é Internacionalização ? • Internacionalização é um conceito com aplicação em várias áreas. Segundo o sociólogo Guy Rocher, a internacionalização se refere às trocas econômicas, políticas, culturais entre nações, e as relações que daí resultam, pacíficas ou conflituosas, de complementaridade ou de concorrência.
Abertura de filial de produção no exterior • É a forma de internacionalização pela qual uma empresa decide “entrar” em determinado mercado por sua conta e risco. A perspectiva de obtenção de lucros maiores supera os riscos inerentes. • Uma empresa que opta por abrir uma filial poderá fazê-lo adquirindo uma empresa local, ou ainda, construindo suas próprias instalações. É um grau elevado de internacionalização, uma vez que expõe a empresa a elevados custos e riscos políticos.
A instalação de uma filial pode ser uma estratégia para empresas que vislumbram em determinado país, um mercado com alta potencialidade a atender. Normalmente, existem benefícios concedidos às empresas que investem no país por parte dos governos estrangeiros, ou pelo menos, supera proibições de importações ou elevadas taxas de importação. • A filial de produção pode ir desde uma simples montadora de componentes enviados pelo exportador até a fabricação total do produto, podendo haver 100% de capital do exportador (quando permitido pela legislação), ou parcerias com empresários locais (jointventures).
O Brasil também tem multinacionais • Sob os ventos da globalização, empresas do país instalam filiais no exterior. • Decididamente, abrir filiais no exterior não é coisa para iniciantes. "O mercado externo não é feito para empresas ineficientes", explica Olavo Henrique Furtado, consultor do Núcleo de Negócios Internacionais da Trevisan Consultoria e professor da Trevisan Escola de Negócios.
De fato, nunca como nos dias atuais a instalação de filiais no exterior ganhou tanta visibilidade. "Será mais competitiva a empresa que estiver presente em maior número de países", afirma Henry Quaresma, diretor de Relações Industriais da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) • Foi pensando assim que indústrias como a catarinense WEG ampliaram seus horizontes, investindo em filiais em pontos estratégicos do globo a despeito dos desafios que esse tipo de iniciativa representa. Fabricante de motores elétricos e entre as primeiras do setor em escala mundial, a empresa é dona várias linhas de produção no Brasil e de fábricas na Argentina, China, México e Portugal. "A WEG sempre sentiu a necessidade de investir em pesquisas no mercado externo e, posteriormente, na abertura de filiais", esclarece Celso Vili Siebert, diretor regional da companhia para a América do Sul, Australásia e África.
WEG • Empresa especializada na fabricação e comercialização de motores elétricos, transformadores, geradores e tintas. • A WEG é uma das duas únicas empresas brasileiras a aparecer na lista das 100 maiores pequenas empresas globais, da revista Forbes. Em junho de 2006, foi eleita pela Exame a melhor empresa mecânica do país, e está em 9º lugar entre as 100 empresas mais competitivas do continente americano. Tem suas ações negociadas no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo sob o código WEGE3.
A WEG possui, no Brasil, sete parques fabris: dois em Jaraguá do Sul e um em Guaramirim, Blumenau, São Bernardo do Campo, Itajaí, Linhares e Manaus. A sede "WEG II" em Jaraguá do Sul, é considerada o maior parque fabril de motores do mundo. • No exterior, a WEG possui três parques fabris na Argentina, dois no México, um nos EUA, um em Portugal, um na China e um na Índia, inaugurada em Fevereiro de 2011, além de 22 filiais e representantes em mais de 100 países.
WEG - Transformando Energia em Soluções Unidade WEG - Nantong, China
Treinamento de colaboradores na filial Área de expedição
A entrada no mercado chinês • A entrada da Weg no mercado chinês representava um desafio complexo, dado o tamanho do mercado, as possibilidades de crescimento e as dificuldades no que tange às diferenças culturais. O início das operações no Extremo Oriente se deu com a exportação de motores para Taiwan em 1988. A partir desse movimento, a Weg passou a conhecer melhor o mercado e o comportamento dos chineses nos processos de negociação.
A entrada na China deu-se em 2004 pela aquisição da Nantong Electric Motor Manufacturing, uma empresa chinesa do grupo Weifu, com um terreno de 67 mil m², 350 funcionários e um faturamento de 12 milhões de dólares. Surgia, assim, a Weg Nantong voltada à fabricação de motores elétricos. A primeira fábrica da Weg no continente asiático, que produz em três fases de baixa e alta tensão de motores elétricos e está localizada dentro de um grande mercado consumidor no país, na província de Jiangsu, a 250 quilômetros de Xangai, uma das principais cidades da China. Dessa forma, a Weg estava inserindo-se em um mercado com cerca de 1,2 mil empresas atuando no setor, embora 70 destas tivessem mais de 80% do mercado.
Unidade WEG na China. • A unidade de Nantong, na China, tem grande importância na história da WEG, já que foi a primeira fábrica do Grupo no continente asiático, inaugurada em março de 2005. Atualmente, ela conta com mais de 620 colaboradores, trabalhando na produção de motores elétricos de alta e baixa tensão.
A Weg tem um plano bem definido para a Ásia. A localização da fábrica, em Nantong, cidade próxima à Xangai, não é acidental. Nós pretendemos atender, a partir dessa unidade, todo o mercado chinês, o Japão, parte da Austrália e, no futuro, o mercado da Índia e Rússia. Existe, também, uma linha de produtos que exportamos da China para a Europa, por questões de competitividade. Todos os demais produtos que produzimos lá se destinam à Ásia. • ENTREVISTA COM SIEGFRIED KREUTZFELD, DIRETOR • SUPERINTENDENTE DA WEG MOTORES
As relações entre Brasil e China intensificaram-se nas últimas décadas e, em 2009, o pais asiático tornou-se o maior parceiro comercial do Brasil, com um fluxo de comércio de 36,1 bilhões de dólares. A China foi o principal destino das exportações brasileiras, totalizando um valor de 20,1 bilhões de dólares ou mais de 13,1% do total exportado. Entretanto, diferente do caráter geral das relações sino-brasileiras, em que predomina uma pauta de exportações voltadas a produtos intensivos em matérias-primas, notadamente soja e minério de ferro, a Weg está conseguindo operar em setor de alta tecnologia.
REFERÊNCIAS • http://www.cebc.org.br/ • http://www.weg.net/br