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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO. “ É O CONHECIMENTO DOS PROBLEMAS DE UMA DETERMINADA POPULAÇÃO”. INDICADORES.

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

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Presentation Transcript


  1. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO “ É O CONHECIMENTO DOS PROBLEMAS DE UMA DETERMINADA POPULAÇÃO”

  2. INDICADORES “São parâmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higiene de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permitindo o acompanhamento das flutuações e tendências histórias do padrão sanitário de diferentes coletividades consideradas à mesma época, ou da mesma coletividade em diversos períodos de tempo

  3. INDICADORES DEMOGRÁFICOS PERFIL / PAÍS/REGIÃO/UF BRASIL NORDESTE BAHIA Taxa de Crescimento da População (% de incremento 1991/2000) 1,6 1,3 1,1 Grau de Urbanização,2001 (% da pop. Urbana) 84 70 67 Taxa de fecundidade total, 2001 (nº de nascidos vivos por mulher) 2,32 2,64 2,46 Taxa bruta de natalidade, 2000 (nº de nascidos vivos por 1.000 habitantes) 20,7 23,6 21,8 Mortalidade proporcional por idade, 2000 (% total de óbitos) em: §                      Menores de 1 ano 7,4 10,7 9,7 §                      De 1 à 4 anos 1,3 2,0 1,6 §                      De 60 anos e mais 54,9 53,9 53,6 Esperança de vida ao nascer,2000 (nº de anos) em: §Masculinos 65 63 65 §                      Feminino 73 69 71 §                      Total 69 66 68 Índice de envelhecimento,2001 (nº de pessoas com 65 anos e mais de idade por 100 pessoas menores de 15 anos de idade) 31,7 27 28 Razão de dependência, 2000 (população de faixa etária economicamente dependente – menores de 15 e de 65 anos e mais de idade – sobre a população em idade economicamente ativa – entre 15 e 64 anos de idade) 61,7 70,6 67,3 Fonte: IBGE/DATASUS Fonte: IBGE/DATASUS

  4. Aspectos relevantes do perfil demográfico da Bahia • Significativo da população e fecundidade • População idosos • Urbanização nas décadas 80 e 90 • Concentração de renda • Recessão sem distribuição • Estabilização da moeda e crescimento • do desemprego

  5. “INDICADORES DEMOGRÁFICOS REFLETEM O QUE ACONTECE NA ÁREA DE SAÚDE E AS AÇÕES DE SAÚDE REPERCUTEM NOS INDICADORES FUTUROS.”

  6. PERFIL / PAÍS/REGIÃO/UF BRASIL NORDESTE BAHIA Taxa de Analfabetismo, 2001. (nº na população de 15 anos e mais de idade) 12,37 24,27 22,88 Escolaridade inferior a 4a. de estudo,2001 (nº na população de 15 anos e mais de idade) 27,54 43,15 43,74 Produto Interno Bruto (PIB) per capita, 2000 (R$) 6.485 3.019 3.687 Razão de renda,2001 (nº de vezes que a renda dos 20% mais ricos supera a dos 20% mais pobres) 27 24 23 Proporção de pobres,2001 (% da população com renda familiar per capitã de até meio salário mínimo) 29 50 49,5 Taxa de desemprego,2001 (% da população economicamente ativa que se encontra sem trabalho) 9,4 8,7 10 Taxa de trabalho infantil,2001 (% da população entre 10 e 14 anos de idade que se encontra trabalhando ou procurando trabalho) 12 19,1 19,3 INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS

  7. Identifica-se forte concentração econômica e populacional na região metropolitana. 25% população estadual gera 48,2% do PIB Absorve 35,4% dos gastos de pessoal no setor.

  8. SITUAÇÃO DE SAÚDE • Capital Cultural • Capital econômico • Capital simbólico NECESSIDADES RESPOSTAS PROBLEMAS SOCIAIS X • CONJUNTO DE FENÔMENOS • (aparente) • Perfil de morbimortalidade • Incapacidades • Insatisfações

  9. CONDIÇÃO DE TRABALHO Força de trabalho Inserção na estrutura ocupacional POLÍTICAS PÚBLICAS SALÁRIO MODO DE VIDA CONDIÇÃO DE VIDA • ESTILO DE VIDA • Comportamentos • Hábitos • Atitudes

  10. “ MEU BOM SENSO ME DIZ, ..., QUE É IMORAL AFIRMAR QUE A FOME E A MISÉRIA A QUE SE ACHAM EXPOSTOS MILHÕES DE BRASILEIRAS E BRASILEIROS SÃO UMA FATALIDADE EM FACE DE QUE SÓ HÁ UMA COISA A FAZER: ESPERAR PACIENTEMENTE QUE A REALIDADE MUDE. O MEU BOM SENSO ME DIZ QUE ISSO É IMORAL E EXIGE DE MINHA RIGOROSIDADE CIENTÍFICA A AFIRMAÇÃO DE QUE É POSSÍVEL MUDAR COM A DISCIPLINA DA GULODICE DA MINORIA INSACIÁVEL.” Paulo Freire

  11. INDICADORES DE MORTALIDADE

  12. Fonte: Ministério da Saúde/SE/Datasus/SIM

  13. MORTALIDADE INFANTIL • TENDÊNCIA DE REDUÇÃO • RISCO 50% MAIOR QUE A MÉDIA NACIONAL

  14. Fonte: Ministério da Saúde/SE/Datasus/SIM

  15. Tendência de redução • Período pós neo-natal (>28 dias a 11 meses) • (fatores sociais e políticos de saúde específicas) • 1996 óbitos neo-natais passaram a predominar sobre os pré neo-natal • Afecções Originadas no Período Perinatal passou a ser a principal causa de óbitos em < de 1 ano.

  16. Baixa cobertura em quantidade e qualidade da atenção pré-natal. • Crescente atenção hospitalar ao parto. • Redução do acesso das crianças à atenção ambulatorial depois do 1º mês de vida. ISSO SUGERE:

  17. MORTALIDADE MATERNA • Causas da Sub-notificação • sub-registro de óbitos • inadequado preenchimento da D.O pelos médicos • poucos CMM implantados • investigações tardias de óbitos e MIF • CMM de Salvador – nov/2002 • CMM de Vitória da Conquista - jul/2000

  18. MORBIDADE “ Refere ao conjunto dos indivíduos que adoecem num dado intervalo de tempo. Denota-se morbidade ao comportamento das doenças e dos agravos à saúde de uma população exposta.”

  19. 73% destas internações evitáveis são • por 4 causas principais: • Pneumonias bacterianas • gastroenterites infecciosas • asma • insuficiência cardíaca • gastos – 87.089.943,00 = 30,2% do total de gastos com IH, excluídos os partos.

  20. ISSO SIGNIFICA: 1 em cada 3 reais gastos em internações por condições patológicas no SUS/Ba é para cobrir internações por condições sensíveis à atenção ambulatorial. (Alfrodique, 2002)

  21. Analisada pelo ângulo da morbidade hospitalar • MOSTRA: • BAIXA EFICÁCIA DA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE • Ex: Estudo ALFRADIQUE (2001) • 2000 – Ba – pagas 329.184 internações para condições sensíveis à atenção ambulatorial • 38,6% total internações (excluídos os partos). • Nordeste 39,0% • Brasil 33,8% • Regiões Ba • NE (região metropolitana) 21,1 % • Oeste – 45,2% (regiões pobres com hospitais de baixa tecnologia).

  22. Aspectos relevantes do perfil epidemiológico na Bahia: grandes conquistas e grandes derrotas. • PROGRESSOS: • Aumento da esperança de vida de 63 anos em 97 p/ 68 anos em 2000. • Redução da taxa de mortalidade infantil de 62,7 em 1990 para 45,6 p/1000 nv em 2000. • Redução da desnutrição infantil. • Eliminação da varíola e poliomielite. • Controle da tuberculose infantil, tétano, sarampo e demais doenças imunopreviníveis. • Doenças endêmicas: redução da população exposta à doença de chagas e controle das formas graves de esquistossomose.

  23. Permanência ou retrocessos • Tuberculose em adultos: 2º lugar no Brasil ( resistência a drogas e associação com aids). • Reintrodução da epidemia da dengue. • Indefinição do papel SESAB. • Forte cultura centralizadora. • Dificuldade para lidar com o processo de descentralização. (BIRD – Report nº 12655-Brasil). • Falta de capacidade de regulação do sistema. • Reduzida capacidade técnica e administrativa dos municípios para gerenciar seus SLS.

  24. Convênios com setor privado ocorre sem contratação formal a sem licitação, usando instrumentos jurídicos obsoletos, remanes-centes do antigo INAMPS. • Hospitais públicos com baixas taxas de ocupação, longos períodos de internação e precária atividade ambulatorial. • Conselho estadual funciona como espaço de legitimação e consentimento e não reprodutor de uma prática democrático – participativa.

  25. CAUSAS DE BAIXA QUALIDADE • Falta de sistema de monitoramento e controle de qualidade. • Falta de normas e protocolos de atenção. • Pouca capacitação técnica e adminis-trativa. • Padrões de reembolso subestimados, não cobrindo custos reais. • Infra-estrutura deteriorada e obsoleta. • Dificuldade em recrutar e manter pessoal, qualificado em alguns municípios.

  26. Sistema de Informação Não falta. Falta a informação e as tecnologias fazerem parte da agenda do gestor, para que o processo de produção e disseminação das informações seja valorizado, enquanto insumo para o planejamento das ações.

  27. Necessidade • URGENTE REORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE SAÚDE • Regionalização (PDR) • Descentralização de Serviços e Programas • Integração 3 esferas do SUS • Redefinição das funções e competências da SESAB.

  28. VERSO – A arte da guerra

  29. País desenvolvido é aquele cuja população tem bem-estar e não aqueles cujos habitantes vivem o tempo todo preocupados em se defender dos seus vizinhos, temendo pelo futuro de seus filhos. Desenvolvimento só é desenvolvimento mesmo se for humano, social e sustentável. Quando se fala em melhorar a vida das pessoas (desenvolvimento humano), de todas as pessoas (desenvolvimento social), das que estão vivas hoje e das que viverão amanhã (desenvolvimento sustentável)

  30. Se a organização tem uma “alma”, um propósito, uma missão, valores e crenças, objetivos e metas, isso tudo só existe realmente na medida em que existam seres humanos que incorporem essa “alma”, que convirjam no mesmo propósito, que assumam coletivamente a missão, que compartilhem os valores e crenças e formem um consenso mínimo acerca dos objetivos e metas. Por isso, o maior capital de uma organização é o seu pessoal.

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