140 likes | 533 Views
NEOPLASIAS MALIGNAS DOS QUERATINÓCITOS. Marcos Alexandre D. Carneiro. Carcinoma Espinocelular. 15% Mais maligno Mais diferenciado Mais queratina (eosinofílico - proteínas) Metástases. Carcinoma Basocelular. 65% Menos maligno Menos diferenciado
E N D
NEOPLASIAS MALIGNAS DOS QUERATINÓCITOS Marcos Alexandre D. Carneiro
Carcinoma Espinocelular • 15% • Mais maligno • Mais diferenciado • Mais queratina (eosinofílico - proteínas) • Metástases Carcinoma Basocelular • 65% • Menos maligno • Menos diferenciado • Menos queratina (basofílico - cromatina) • Sem Metástases (invade tecidos contínuos)
Carcinoma Basocelular • CBC, epitelioma basocelular ou basalioma. • Mais benigno dos tumores malignos da pele Sem metástase, exceto em casos raros. • Invade tecidos adjacentes, destruindo-os, até mesmo ossos. • Células epiteliais (camada basal ou folículo piloso) pluripotentes que perderam sua capacidade de diferenciação e queratinização por fatores: • Ação crônica de UVB • Irradiação radioterápica • Absorção de compostos de arsênico • Fatores predisponentes (SIC): • Sexo masculino (Sexo) • > 40 anos (Idade) • Pele Clara (Cor)
Carcinoma Basocelular • Localização: 2/3 superiores da face, acima do lóbulo da orelha e da comissura labial. Não ocorre em plantas, palmas ou mucosas. • Telegianctasias, bordas peroladas, aspecto em folhas na dermatoscopia • Tipos clínicos – diagnóstico diferencial: • Nódulo – ulcerativo (+ comum) – queratoacantoma, CEC • Esclerosante - esclerodermia • Superficial – queratose actínica, psoríase, eczema seborréico, lúpus eritematoso, doença de Bowen ou Paget (mais em tronco) • Pigmentado – queratose seborreica, melanoma maligno • Apenas nodular – tumores benignos de anexos – tricoepitelioma, cilindroma, cistos epidérmicos • Diagnóstico: Clínico + Biópsia
Carcinoma espinocelular Queratoacantoma CBC nódulo - ulcerativo
CBC esclerosante Esclerodermia
CBC Superficial Queratose actínica Lúpus discóide Psoríase Doença de Bowen Doença de Paget
CBC Pigmentado Melanoma Queratose seborreica
Carcinoma Basocelular • Depende da localização, tamanho e profundidade do tumor • De até 1,5cm na face e tronco – curetagem e eletrocoagulação • Lesão de membros – excisão e sutura com margem de 0,5cm • Superficial e áreas de cartilagem – criocirurgia ou iquimod (creme) • Nódulo – ulcerado – nitrogênio líquido após curetagem • Recidivante e esclerosante – Cirurgia micrográfica de Mohs • Indivíduos idosos, em formas extensas, quando não se pode fazer cirurgia – radioterapia • Prognóstico bom. Apenas em casos de imunossupressão pode haver metástases. Em casos de recidiva e não tratamento pode haver invasão de tecidos adjacentes.
Carcinoma Espinocelular • Caráter invasivo podendo das metástases (mais comum de mucosas, dorso da mão e queimaduras. • Origem em pele normal, queratoseactínica, leucoplasias, radiodermite crônica, queratosearsenical, xerodermapigmentoso, líquen erosivo da mucosa oral, úlceras crônicas e cicatrizes de queimaduras. • Células epiteliais (camada espinhosa) com grande capacidade queratinizante: • Sol e fumo • Irradiação radioterápica • Absorção de compostos de arsênico • Imunodeprimidos (transplantes renais) • Infecções virais (HPV) • Fatores predisponentes (SIC): • Sexo masculino (Sexo) • > 50 anos (Idade) • Pele Clara (Cor)
Carcinoma Espinocelular • Localização: Lábio inferior, orelhas, face, dorso das mãos, mucosa bucal e genitália externa. • Pele: Área queratósica infiltrada e dura ou nódulo, podendo ulcerar ou tornar-se vegentante ou córnea. • Mucosa: Placa de leucoplasia, evoluindo com área de infiltração ou vegetante, assim como nódulo. • Histopatologia: classificação de Broders, segundo malignidade - diferenciação (ordem progressiva) – Graus I, II, III, IV. • Diagnóstico: Clínico + Biópsia • Diagnóstico diferencial: Queratose actínica, queratoacantoma, CBC, doença de Bowen, queratose seborreica, melanoma amelanótico e tumores de células de Merkel, além de tumores malignos de anexos.
Líquen erosivo oral Úlcera crônica Xeroderma pigmentoso Radiodermite crônica Queimaduras Leucoplasia
Carcinoma Espinocelular • Menores que 1cm – curetagem e eletrocoagulação • Maiores que 1cm – excisão com margem de 0,5cm • Criocirurgia (nitrogênio líquido) • Tumores recidivantes ou com limites mal definidos – cirurgia micrográfica de Mohs • Quimioterapia em casos mais graves onde não é indicada cirurgia ou radioterapia: cisplatina, metotrexato, ciclofosfamida, 5-fluoracil e bleomicina. • Prognóstico bom em casos recentes e adequadamente tratados. Reservado em casos de longa duração ou metástases.