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MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA DIARRÉICA AGUDA

HA. DDT. DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR. MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA DIARRÉICA AGUDA. MDDA. 2000 a 2002 Atualização em 02.06.03. MDDA.

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MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA DIARRÉICA AGUDA

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  1. HA DDT DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA DIARRÉICA AGUDA MDDA 2000 a 2002 Atualização em 02.06.03

  2. MDDA • Monitorização da doença diarréica aguda (MDDA)- programa de âmbito nacional, implantado no estado de São Paulo, a partir de 1999, em unidades sentinela municipais representativas da doença diarréica aguda (incluída a vigilância da diarréia sanguinolenta) tem como objetivo espelhar o perfil de diarréias nos municípios e respectivas regionais de saúde e, através de permanente acompanhamento de suas tendências históricas, detectar precocemente surtos e epidemias. Serve assim de alerta para a entrada de determinadas doenças (prevenção de doenças com alto potencial de alastramento) e para detectar ocorrências de problemas na cadeia de produção dos alimentos, nos sistemas de abastecimento de água públicos, no meio ambiente e em outras condições de vida que alterem a saúde da população. • Seu desenho e justificativa embasam-se nas ações de controle da epidemia de Cólera, na década de 90.

  3. QUADRO 1 - Casos e coeficientes de incidência* de Diarréias Agudas notificadas pelas unidades sentinela, no Programa MDDA, por DIR, estado de São Paulo - 2000-2002 Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP (*) Coeficientes por 100 mil hab.; Pop. = IBGE (**) Coeficientes calculados com base na população total das áreas sentinelas; excluídas as populações das regionais que não informam dados. (...) dados não disponíveis

  4. GRÁFICO 1 - Casos de Diarréias Agudas notificadas pelas unidades sentinela, no Programa MDDA, por DIR, estado de São Paulo 2000-2002 Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP

  5. QUADRO 2 - Casos de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo faixa etária, por DIR - estado de São Paulo, 2002

  6. QUADRO 3 - Casos de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo o trimestre de ocorrência, por DIR - estado de São Paulo, 2002

  7. Quadro 4 - Casos de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo faixa etária e trimestre de ocorrência, por DIR - estado de São Paulo, 2002 Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP

  8. Quadro 5 - Casos de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo o plano de tratamento e trimestre de ocorrência, por DIR - estado de São Paulo, 2002 Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP

  9. Quadro 6 - Surtos detectados e investigados entre os casos de diarréia aguda notificados e número de unidades sentinela implantadas e programadas segundo o trimestre de ocorrência, por DIR - estado de São Paulo, 2002

  10. QUADRO 7 - Casos e coeficientes por 100 mil habitantes de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinelas participantes do Programa MDDA, por DIR - estado de São Paulo, 2002*

  11. MDDA - Considerações • Os dados de diarréia aguda registrados pelo Programa de MDDA se referem aos casos de diarréia de pacientes que procuram os serviços de saúde; assim, os coeficientes de incidência são relativos à diarréia atendida na unidade de saúde (sentinela) e notificada ao CVE. • Unidade sentinela deve ser representativa do atendimento à diarréia em seus municípios. A regularidade de informação e o cumprimento de metas de implantação são condições essenciais para o monitoramento adequado da doença e medidas em tempo oportuno. Oito DIRs ainda não enviam seus dados ao CVE, por dificuldades na implantação/gerenciamento junto aos municípios. • A diarréia aguda é a manifestação principal das toxinfecções e infecções alimentares, incluída a água, e de outras formas de veiculação (pessoa-a-pessoa, contato direto com animais, etc.).

  12. MDDA - Considerações • A doença diarréica aguda, por suas características, a despeito de seus prejuízos à saúde (seqüelas, internações e óbitos nos casos graves) e à economia do país e aos próprios doentes (faltas ao trabalho, à escola, gastos com internação, medicamentos, exames, etc.) é tomada como doença banal ou “normal” por parte da população, e mesmo ainda por parte significativa de médicos e outros profissionais de saúde, o que dificulta sua notificação, monitoramento e a avaliação de seu verdadeiro impacto na saúde da população. • O coeficiente de incidência de diarréia aguda para o conjunto das áreas com o programa MDDA implantado foi de 545,4 por 100 mil habitantes. • Áreas que cumprem os parâmetros básicos propostos na PPI (número de unidades com monitorização e regularidade no envio da informação) apresentam coeficientes por 100 mil hab. mais elevados (por ex.: DIR 4 = 1712,9; DIR 15 = 1602,1; DIR 21 = 1163,4 e DIR 22 = 1646,2).

  13. MDDA - Considerações • Os dados registrados pelo sistema AIH/DATASUS, de internação hospitalar representam parte da pirâmide da diarréia aguda e se referem aos casos mais graves que necessitaram internação, não refletindo a realidade do agravo na população. É sabido que, os programas de Terapia de Reidratação Oral (TRO) nas unidades de saúde e as campanhas educativas sobre o uso do soro caseiro têm sua significativa importância na redução das taxas de mortalidade, principalmente entre as crianças (CVE, 2002). • Um estudo sobre diarréia na população no ano 2000 (Zaparoli et al.), em áreas do projeto de Vigilância Ativa da DDTHA/CVE mostrou que somente 40% das pessoas doentes com diarréia procuram serviços médicos; outro estudo, de 2002 (Takimoto et al.), com dados ainda preliminares, realizado no município de Botucatu, uma das área do projeto de Vigilância Ativa, mostrou um percentual próximo ao anterior (36%).

  14. MDDA - Considerações • Os dados de mortalidade e morbidade hospitalar não permitem conhecer a incidência da doença na população, bem como, os dados de MDDA, devem refletir o número de casos de pessoas que procuram os serviços de saúde (SUS) e não permitem conhecer a base da pirâmide onde estão as pessoas que adoeceram. • Estimativas realizadas para conhecer o impacto da diarréia aguda na população (com base nos estudos acima e nos dados de MDDA) apontam os seguintes resultados: • a) a aplicação do coeficiente de incidência do total das áreas monitoradas no ano 2002 (545,4/100 mil hab.) para a população do estado (38.177.734 hab.- Fonte = IBGE) permite estimar em 208.221pessoas com diarréia que procuraram os serviços de saúde. Se utilizarmos, por exemplo, o coeficiente da região da DIR 15, um coeficiente elevado (implantação em todas as unidades e regularidade na informação), seriam mais de 600 mil casos de diarréia a serem atendidos nos serviços de saúde.

  15. MDDA - Considerações • Considerando as estimativas de que somente 40% das pessoas doentes procuram serviços de saúde, temos que: • a) 520.552 pessoas adoeceram por diarréia no ESP (primeira estimativa utilizando o indicador geral das áreas monitoradas); ou • b) mais de 1milhão e meio de pessoas adoeceram por diarréia no ano de 2002 (segundo cálculo com base no indicador da DIR 15 (região de Piracicaba). • Não temos ainda parâmetros para estimar quantas pessoas estavam infectadas, mas, assintomáticas.

  16. MDDA • Referências bibliográficas 1. CVE. Manual de Monitorização da Doença Diarréica Aguda - MDDA. DDTHA/CVE-SES/SP, São Paulo, 2002. 2. Takimoto, C. et al. Inquérito populacional sobre doença diarréica e ingestão de alimentos - ano 2002. (Monografia) FSP/USP, São Paulo, 2002 (dados preliminares). 3. Zapparoli, A et al. Inquérito populacional sobre diarréia e ingestão de alimentos - ano 2000 (Monografia).FSP/USP. Disponível em - Informe Net DTA : http://www.cve.saude.sp.gov.br <Doenças Transmitidas por Alimentos> <Inquéritos e Estudos> Slides organizados por: Maria Bernadete de Paula Eduardo Dados consolidados por: Maria Lúcia Rocha de Mello

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