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Plano Oncológico Nacional (Mama e Colo do Útero)

Plano Oncológico Nacional (Mama e Colo do Útero). Plano Oncológico Nacional Mama e Colo do Útero. Plano oncológico nacional 2001- 2005 A população que servimos e suas necessidades O que fazemos - exames oportunísticos O que deveríamos fazer - Rastreio populacional?

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Plano Oncológico Nacional (Mama e Colo do Útero)

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Presentation Transcript


  1. Plano Oncológico Nacional(Mama e Colo do Útero) Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  2. Plano Oncológico NacionalMama e Colo do Útero • Plano oncológico nacional 2001- 2005 • A população que servimos e suas necessidades • O que fazemos - exames oportunísticos • O que deveríamos fazer - Rastreio populacional? • Que respostas temos dos cuidados secundários? Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  3. Plano Oncológico Nacional 2001-2005 CAPÍTULO I Introdução O PON aborda com carácter abrangente, não limitado apenas aos aspectos do tratamento do cancro, todas as acções e intervenções, cujo único objectivo é tratar nas melhores condições as pessoas com neoplasias malignas. Com o presente PON pretende-se, ainda, possibilitar a continuidade de cuidados em diferentes localizações geográficas e por múltiplos profissionais, adequando-os às necessidades detectadas e maximizando a eficácia e a facilidade de utilização, o que deverá repercutir-se na satisfação e conforto dos doentes oncológicos. Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  4. Plano Oncológico Nacional 2001-2005 CAPÍTULO V Rastreios Os programas de rastreio de cancro consistem na aplicação de exames sistemáticos • a toda a população saudável • ou de grupos específicos seleccionados da população saudável, com o objectivo de diminuir a incidência e a mortalidade. Exige-se uma metodologia de base populacional. Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  5. Plano Oncológico Nacional 2001-2005 Nesta área definem-se como objectivos prioritários: Realizar rastreios para • o cancro do colo do útero — por citologia cervical, no grupo etário 30-60 anos • cancro da mama — por mamografia, no grupo etário 50-69 • e cancro colo-rectal — por pesquisa de sangue oculto nas fezes, no grupo etário 50-74. Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  6. Plano Oncológico Nacional 2001-2005 Neste âmbito deverão ser seguidas as seguintes linhas orientadoras: 1) No rastreio de cancro do colo do útero, • o teste a utilizar será a citologia cervical — teste de Papanicolaou • com convite ao grupo etário dos 30 aos 60 anos (extensivo a grupos etários vizinhos, consoante os recursos disponíveis) • intervalo de rastreio de três anos — após dois exames anuais negativos; Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  7. Plano Oncológico Nacional 2001-2005 Neste âmbito deverão ser seguidas as seguintes linhas orientadoras 2) No rastreio de cancro da mama, o teste a utilizar é a mamografia, com convite ao grupo etário dos 50 aos 69 anos e intervalo de rastreio de dois anos. Embora os efeitos adversos do rastreio mamográfico no grupo etário 40-49 possam não ser negligenciáveis, poderão desenvolver-se programas de rastreio neste grupo alvo, desde que as mulheres sejam informadas sobre os seus benefícios e efeitos adversos. Lucília Martinho 2009 Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  8. Plano Oncológico Nacional 2001-2005 CAPÍTULO VIII Cuidados paliativos Quando os tratamentos específicos, dirigidos à doença, deixam de ter lugar, as necessidades do doente e da família continuam a exigir um apoio humanizado e eficaz. Apesar dos avanços no rastreio e no tratamento os doentes, as estimativas apontam para que, mesmo assim, cerca de metade dos doentes oncológicos virão a morrer desta doença. Ao longo de toda a doença oncológica devem coexistiras terapêuticas anti-neoplásicas e as paliativas predominando, as primeiras, no início da doença e intensificando-se, as segundas, na sua fase terminal. Na maioria dos doentes com cancro o período de maior sofrimento, pela intensidade, complexidade e rápida variação das perturbações físicas, psíquicas, sociais e existenciais, é a fase terminal da doença em que à exacerbação do sofrimento corresponde, entre nós, um progressivo vazio de apoio qualificado Lucília Martinho 2009 Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  9. Cancro no Feminino Tumores mais frequentes no sexo feminino em 2001 ( ROR 2001) Mama 30% Cólon 10% Estômago 7% Colo do útero 5% Corpo do útero 5% Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  10. Plano Oncológico NacionalMama e Colo do ÚteroQuem somos e o que fazemos Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  11. A População que servimos População Inscrita a 31 de Dezembro de 2008 Total: 447.597 utentes Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  12. Cancro do Colo do ÚteroPopulação alvo para rastreio(103.731 mulheres dos 30 aos 60 anos) Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  13. Cancro do Colo do ÚteroPopulação alvo de rastreio103.731 Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  14. Cancro do Colo do ÚteroNº de citologias realizadasDados disponibilizados pela ARSLVT Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  15. Cancro do Colo do ÚteroPopulação Alvo 103.731 População para colpocitologia anual 34.577 Colpocitologias realizadas 8.009 ( 23 %) ARSLVT Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  16. Cancro do Colo do ÚteroColpocitologias analisadas no CHLN em 2008Maior comodidade para as utentes Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  17. Cancro do Colo do ÚteroPopulação Alvo 103.731 População para colpocitologia anual 34.577 Colpocitologias realizadas 8.009 ( 23 %) (Dados da ARSLVT) Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  18. Cancro do Colo do ÚteroNúmero de novos casos em 2008 Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  19. Cancro do Colo do ÚteroIncidência esperada14,8 casos por 100.000 mulheres ( ROR 2001)66 novos casos esperados em 2008 Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  20. Cancro do Colo do ÚteroNº de casos diagnosticadosDados disponibilizados pela Saúde Pública pelo nº de incapacidades atribuídas em 2007 Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  21. Cancro do Colo do Útero Dados do CHLN Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  22. Cancro do Colo do Útero O que fazer? - Rastreio a implementar • De 2001 a 2008 não se implementou programa de rastreio (previsto na Resolução do Conselho de Ministros n.o 129/2001) • Fazem-se citologias a mulheres no âmbito do PF, SM, consultas de menopausa , etc. • A taxa de mortalidade baixou de 11,2 em 1971 para 3,2 em 2005. • Prevê-se a implementação dum rastreio nalguns centros de saúde da ARSLVT, em 2009 • A população a rastrear são as mulheres dos 30 aos 64 anos Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  23. Cancro do Colo do ÚteroCuidados primários/ cuidados secundários • Problemas de implementação do Rastreio: • Reorganização dos serviços nos centros de saúde • Colpocitologia: colheita em meio liquido / colheita em lâmina (Despiste de infecção a HPV - exames de 5 em 5 anos) • Realização dos exames anatomo-patológicos no CHLN – Critérios de qualidade • Referenciação das mulheres com alterações citologicas para a consulta de colposcopia/ ginecologia. Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  24. Cuidados primários/ cuidados secundários Cancro do Colo do Útero Resposta dos cuidados hospitalares • Colposcopia • Consulta de ginecologia - cirurgia • Radioterapia • Quimioterapia Cuidados Paliativos Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  25. Cancro do Colo do Útero Problemas • A realizar 34.577 colpocitologias anuais para diagnosticar 66 novos casos anuais de cancro do colo do útero. • O rastreio é custo-efectivo? Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  26. Cancro do Colo do Útero Dúvidas – Ameaças ? A nova vacina introduzida no PNV contra o HPV (Gardasil) vai alterar a necessidade de fazer rastreio sistemático á população? Quando? Dentro de 20 -30 anos? Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  27. Cancro da Mama Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  28. Cancro da MamaPopulação Inscrita a 31 de Dezembro de 2008Total: 447.597 utentes Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  29. Cancro da MamaPopulação alvo: 156.479 mulheres com idade entre 20-69 anos Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  30. Cancro da Mama Mulheres dos 20 aos 69 anos (156.479) Mulheres com idade entre os 50 e os 69 anos (56.563 ) Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  31. Cancro da MamaNº de mamografias realizadasDados disponibilizados pela ARSLVT Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  32. Cancro da Mama19.771 Mamografias realizadas ( 35% em relação a toda população alvo)(esperado 50%, uma mamografia de 2 em 2 anos dos 50 aos 69 anos) Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  33. Cancro da Mama19.771 Mamografias realizadas em 2006(Como se propõe fazer mamografia de 2 em 2 anos foram realizadas 70% das mamografias ) Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  34. Cancro da Mama Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  35. Cancro da MamaNúmero de novos casos em 2008 Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  36. Cancro da Mama Incidência esperada (ROR, 2001)( 87,8 novos casos por 100.000 habitantes )De esperar termos 393 novos casos de cancro da mama em 2008 Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  37. Cancro da Mama Nº de casos diagnosticadosDados disponibilizados pela Saúde Pública pelo nº de incapacidades atribuídas em 2008 incidência esperada (ROR, 2001) Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  38. Cancro da Mama Problemas • Necessitamos de fazer mamografias de rastreio a 50% das 56.563 mulheres com idades entre os 50 e os 69 anos, ou seja 28.282 mamografias anuais • Espera-se diagnosticar 393 novos casos de cancro da mama, anuais, nesta população • Quem trata estas mulheres? Quem é tratado no CHLN? Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  39. Cancro da Mama Dados do CHLN Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  40. Cancro da Mama Cuidados primários/ cuidados secundários • Rastreio da população • Referenciação dos casos suspeitos: • CHLN? ( Ginecologia, Senologia, Cirurgia, Oncologia, Medicina Interna) • IPO? • Tratamento dos casos diagnosticados / tratamento integrado • Cirurgia • Radioterapia • Quimioterapia Cuidados paliativos Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  41. Cancro da Mama Dúvidas • Rastreio sistemático? • Identificação de pessoas/ famílias de risco? • Mapeamento genético? • Tratamentos profiláticos? • Mastectomia radical??? • Medicação profilática (raloxifeno e outros) Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

  42. Plano Oncológico NacionalMama e Colo do Útero – Futurismo? O que se pode esperar do trabalho duma unidade de saúde? • Levantamento e conhecimento das necessidades da população • Definição de projectos e programas com metas realistas, baseados no Plano Nacional de Saúde • Levantamento dos recursos disponíveis • Articulação dos serviços e dos diferentes níveis de cuidados • A avaliação e divulgação dos resultados • Redefinição de programas e metas de acordo com a evolução tecnológica e cientifica e as condições socio-demograficas da população Lucília Martinho e Graça Carneiro - Fevereiro de 2009

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