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Conflitos na líbia. De 2010 a 2011. bandeira. LÍBIA . A Líbia é um país do norte de África. Sua capital é Trípoli. É o país com o maior IDH da África (0,755), e um dos poucos do continente que apresentam IDH alto .
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Conflitos na líbia De 2010 a 2011
LÍBIA • A Líbia é um país do norte de África. Sua capital é Trípoli. É o país com o maior IDH da África (0,755), e um dos poucos do continente que apresentam IDH alto. • O chefe de Estado líbio, MuammaralGaddafi, também conhecido pelos nomes Gaddafi, Kadhafi e Qaddafi, é o chefe de Estado árabe no cargo há mais tempo: lidera a Líbia há 42 anos.
Guerra civil • Começou com uma onda de protestos popularescom reivindicações sociais e políticas, iniciada em 13 de fevereiro de 2011 na Líbia. • Os manifestantes exigiam mais liberdade e democracia, mais respeito pelos direitos humanos, uma melhor distribuição da riqueza e a redução da corrupção no seio do Estado e das suas instituições.
CONSEQÜÊNCIAS • Vários intelectuais aliaram-se aos manifestantes, e, na sua maioria, foram presos, como o escritor e comentarista político Jamal al-Hajji, preso em 1 de fevereiro, que teria "apelado pela Internet aos protestos pela liberdade na Líbia“. • As principais alterações ocorreram nas cidades de AlBayda, Derna, Bengasi e Bani Walid.
Corrupção e direitos humanos • A maior parte da riqueza adquirida pela venda do petróleo líbio foi utilizada para a compra de armas, que, utilizadas pelo governo, servem para oprimir a população. • A Líbia foi suspensa do Conselho de Direitos Humanos da ONU por cometer violações aos direitos humanos no país, principalmente contra os opositores ao governo.
Khadafi no poder • Em 1969, a Líbia passava por uma grande insatisfação popular pelo governo de Idris I. O petróleo do país era usado pelos Estados Unidos sem que a Líbia e seus habitantes recebessem melhorias. Gaddafi era um dos líderes dessas insatisfações e, após o golpe de estado de 1º de setembro de 1969, instalou-se no poder. • As primeiras decisões de Gaddafi foram proibir bebidas alcoólicas e jogos de azar. O país também passa a ser rígido e a seguir fielmente os preceitos islâmicos, retirando todos as comunidades judaicas do país. • Também houve melhorias na moradia, já que antes de Gaddafi, algumas pessoas povoavam os centros urbanos com barracos de metal. Foi praticamente erradicado o analfabetismo no país. A Líbia avançou nos setores sociais e econômicos graças aos lucros do petróleo.
acontecimentos • As primeiras manifestações começaram em 15 de fevereiro de 2011 e nos próximos dias, mais de uma dezena de manifestantes foram mortos em confrontos com tribos pro-Gaddafi e a polícia secreta. Também foi relatado que a repressão atingiu um alto nível, tendo ocorrido bombardeios indiscriminados de cidades, franco-atiradores assassinando manifestantes. • A parte ocidental da Líbia também começou a cair sob o controle dos grupos anti-Gaddafi, deixando Tripoli, a capital do país, cercada por cidades controladas pelos manifestantes. • No dia 4 de abril de 2011, o jornal "TheNewYork Times" noticiou que dois dos filhos do ditador líbio Muammaral-Gaddafi tentaram articular uma transição para uma democracia constitucional que incluiria a saída do pai do poder. A transição seria conduzida por um dos filhos de Gaddafi, Saifal-IslamGaddafi. Os rebeldes, contudo, recusaram a proposta.
acontecimentos • Devido a evidências diretas de crimes contra a humanidade cometidos pelas tropas do governo contra os rebeldes e civis líbios, nas áreas de insurreição e combate, em 16 de maio de 2011, Luis Moreno-Ocampo, Procurador-Chefe do Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, solicitou mandato internacional de captura e prisão contra o líder líbio, por crimes contra a Humanidade.
Invasão a Trípoli • No dia 21 de agosto, os rebeldes começaram a invasão a Trípoli, capital líbia. Os insurgentes colocaram os três filhos de Muammaral-Gaddafi em prisão domiciliar, sendo que SaifAl-Islam não foi detido e o outro filho, Mohamed Gaddafi, escapou. SaifAl-Islam diz que seu pai está a salvo em Trípoli. • No dia 23 de agosto, rebeldes tomaram o quartel-general de Muammaral-Gaddafi e o enviado da ONU a Líbia disse que o país estará totalmente nas mãos dos opositores no dia 26 de agosto. No mesmo dia (24 de agosto na Líbia), Gaddafi ressurge em mensagem por rádio prometendo "morte ou vitória" e disse que a saída do quartel-general invadido foi um movimento tático após o local ser bombardeado por aviões da OTAN.
Invasão a Trípoli • Em 28 de agosto, os rebeldes anunciaram que tinham a cidade sobre controle.Alguns membros da família de Gaddafi fugiram então para a Argélia. • Já o paradeiro do ditador permanece incerto, porém evidências sugerem que ele deixou a capital no dia 26 e se dirigiu para a cidade de Sabha. • Após a vitória, o Conselho Nacional de Transição transferiu sua sede para a capital Trípoli e agora busca prender o ditador e por um fim na guerra civil.
Reação Internacional • Nações Unidas: Impôs, por unanimidade, o bloqueio dos bens de Gaddafi e também embargo de armas. • União Europeia: No dia 28 de fevereiro, aprovou um pacote de sanções contra o Gaddafi. Entre essas sanções estão o congelamento de bens de Gaddafi e de 25 pessoas próximas ao governo e também um embargo de armas e de viagens. • Argélia: Abrigou a família de Gaddafi.O país não reconhece o Conselho Nacional de Transição e foi contra a zona de exclusão aérea na Líbia. • Brasil: É contra a violência aos manifestantes. Procura-se unir com outros países lusófonos, como Portugal, para tomar decisões.Publicou em nota oficial o pedido de cessar-fogo imediato na Líbia.
Reação internacional • Egito: O chanceler Mohamed KamelAmr declarou apoio ao novo sistema da Líbia. • Estados Unidos: O presidente BarackObama condena a violência, mas não faz qualquer referência a renúncia de Gaddafi. No dia 25 de fevereiro, o governo dos EUA anunciou que colocaria sanções unilaterais contra a Líbia e que coordenará sanções internacionais. Entre as medidas em estudo para tornar o regime de Gaddafi "responsável" inclui a imposição de um embargo de armas e o congelamento de fundos da Líbia para o uso da violência por parte do regime de Muammaral-Gaddafi.
Reações internacionais • Rússia: Exige da Líbia o fim da repressão e o respeito aos direitos humanos. • Venezuela: É contra a interferência estrangeira na Líbia, e o presidente Hugo Chávez disse que ninguém pode condenar as ações de Gaddafi, pois quem ataca o Afeganistão e o Iraque não tem moral para condenar ninguém. • Nicarágua: Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, declarou apoio a Gaddafi se caso houvesse uma guerra civil. • Zimbabwe: ApoiaGaddafi e enviou tropas para ajudá-lo. Caso seja necessário, Gaddafi pode fugir para esse país