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V Oficina de PIR na USP Planejamento Integrado de Recursos Projeto Araçatuba FAPESP Coordenador: Miguel Edgar Morales Udaeta " Como Considerar Variáveis Sociais, Ambientais e Políticas no Planejamento Energético ". Ricardo Lacerda Baitelo Arquitetura dos Recursos Energéticos de Demanda.
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V Oficina de PIR na USP Planejamento Integrado de Recursos Projeto Araçatuba FAPESP Coordenador: Miguel Edgar Morales Udaeta "Como Considerar Variáveis Sociais, Ambientais e Políticas no Planejamento Energético" Ricardo Lacerda Baitelo Arquitetura dos Recursos Energéticos de Demanda Foto e/ ou Imagem 03 de Maio de 2006
Motivações para o Uso do GLD • Atendimento à crescente demanda, sem restrições de conforto ou serviços associados à energia. • Economia de recursos, postergação de investimentos, redução de impactos ambientais (produção e transmissão de energia). • Não apenas como medida emergencial de suprimento, mas parte integrante de um planejamento voltado à sustentabilidade. • GLD e GLO no PIR buscam a disponibilização de recursos energéticos, tanto por geração como por redução do consumo. • Busca da minimização de impactos nas dimensões ambientais, sociais e políticas no processo.
Modelo de Caracterização de Recursos Energéticos de Demanda • Inventário de Recursos de Demanda divididos por medidas, setores energéticos e tecnologias; • Caracterização e delimitação das quatro dimensões de análise de recursos, segmentadas em atributos e sub-atributos; • Formulação e Delimitação dos Potenciais Energéticos Teórico e Realizável. • Aplicação do Modelo em caso real
Recursos de Entrada do Lado da Demanda Um recurso do lado da demanda pode ser compreendido como o conjunto de: Usos finais (Tecnologias) + Medidas / Ações de GLD Os Recursos Energéticos de Demanda estão segmentados da seguinte forma: • Medidas (Ações e Programas de GLD) • Tecnologias (Controladores de Demanda, Substituição de Lâmpadas, Etiquetagem) • Setores Energéticos (Comercial, Industrial, Residencial, Público)
Medidas (Ações e Programas de GLD) • Controle da Carga • Substituição, Ajuste e Dimensionamento de Equipamentos • Seleção e Substituição de Energéticos e Eficientização de Sistemas de Combustão • Edifícios Eficientes e Arquitetura Bioclimática • Tarifação e Precificação • Programas de Informação e Educação • Armazenamento de Energia
Controle da Carga • Temporizador • Limitador de Corrente • Termostato • Seletores de Circuito • Controlador de Demanda • Controle Cíclico – Interrupção Prioritária de Cargas Controle de Equipamentos (Ar Condicionado, Aquecimento de Água)
Substituição, Ajuste e Dimensionamento de Equipamentos • Iluminação: Utilização de controles de Iluminação, Substituição de lâmpadas LI por LFCs • Condicionamento Ambiental: Reajuste de sistemas de Ar Condicionado (Setor Comercial) • Substituição de Eletrodomésticos • Aquecimento de Água Utilização de Coletores Solares
Seleção e Substituição de Energéticos eEficientização de Sistemas de Combustão • Dimensionamento, ajuste e substituição de motores Substituição pormotores de alto rendimento, no final da vida útil, substituição de motores para adequação à carga • Substituição da eletricidade da rede por GN • Substituição de Diesel por combustíveis renováveis (GN, Biodiesel ou Álcool) • Economia de consumo de combustíveis (setor de transportes - veículos leves, transporte de carga ou público)
Edifícios Eficientes Arquitetura Bioclimática • Projetos de Prédios Energeticamente Eficientes • Iluminação • Condicionamento Ambiental, • Sistema de Bombeamento • Isolação Térmica (Setores Residencial e Comercial) • Arquitetura Bioclimática • Aproveitamento de Luz Natural • Orientação de Aberturas e Janelas para maior Iluminação e Ventilação
Precificação e Tarifação • Tarifas de Interrupção Menor cobrança de demanda, menor confiabilidade • Tarifas Variáveis no Tempo Reflete variações nos custos de produção da concessionária (horosazonal) • Tarifação em Tempo Real Valores estimados proximamente ao consumo (P ou FP) • Tarifas para Blocos de Consumo Crescentes ou Decrescentes • Incentivos à Adoção de Programas Pagamentos diretos, reduções na fatura, devoluções, subsídios na instalação de equipamentos de controle de demanda
Informação e Educação • Divulgação de material informativo Conscientização de Hábitos de Consumo • PROCEL na Escola (Capacitação de Profissionais, Professores e Conscientização de Alunos) • CONPET na Escola • Desvantagem: dificuldade de aferição e contabilização de resultados
Armazenamento de Energia • Manutenção da energia, mas alteração da curva de carga e deslocamento de pico, sem conservação energética • Armazenamento de água aquecida Aquecimento em horários fora de pico • Armazenamento de calor • Cool Storage: Refrigeração em períodos fora de pico e circulação em períodos de pico • Benefícios: postergação de contratação de demanda adicional, menor sobrecarga do sistema em horário comercial, menor gasto em geração no horário de pico
Dimensão Técnico-Econômica 1) Custo do Empreendimento 2) Custo de Energia economizada (US$/MWh)* 3) Potencial Relativo de Conservação 4) Tempo de Desenvolvimento e Implantação do Recurso 6) Tempo de Retorno do Investimento 7) Domínio Tecnológico do Recurso Dimensão Ambiental 1) Poluição Atmosférica (Provocada/Evitada) Gases de Efeito Estufa e outros Poluentes 2) Poluição das Águas (Provocado/Evitado) Substituição de Combustíveis, uso de geradores em substituição à rede 3) Poluição do Solo Referentes ao transporte e à transmissão de energia, criação de aterros
Dimensão Social 1) Considerações funcionais e estéticas de Recursos 2) Efeitos do desequilíbrio ambiental no meio social 3) Potencial conscientização social e mudança nos hábitos dos consumidores 4) Impactos Sociais decorrentes da estrutura de preços 5) Influência no Desenvolvimento de Atividades Econômicas e Infra-Estrutura local Dimensão Política 1) Aceitação/Oposição do Recurso (popularidade) 2) Apoio Governamental 3) Conjunção e Encontro de Interesses 4) Risco a Exposição Cambial 5) Participação e Influência no Uso da Energia (Grau de Participação)
Cálculo de Potenciais Energéticos e Custos de Energia Economizada • Potencial Teórico: Potenciais totais ou teóricos de utilização de recursos, parâmetros máximos de eficiência e possibilidades técnicas, geográficas e ambientais ilimitadas de utilização. • Potencial Realizável: implicações de ordem técnica, econômica, ambiental, política e social. Potencial prático de um determinado recurso com suas limitações.
Aplicação Real do Modelo em Estudo de Caso em Araçatuba Utilização de ferramentas consolidadas do PIR: • ACC • Cálculo de Potenciais • Elaboração de Cenários Energéticos, voltados à Projeção do Consumo Local e à inserção gradual de medidas de GLD, em intervalos determinados de tempo.
Cenários Energéticos Cenário Referencial • Crescimento anual de 1,5% no consumo energético e uma baixa penetração de equipamentos eficientes • Eficiência média de equipamentos padrão de 50%, contra 60% para equipamentos eficientes Cenário de Consumo Sustentável • Cenário sustentável ou de eficiência maximizada, vislumbra as melhores condições quanto ao consumo racional de energia. É estabelecido um crescimento de consumo de apenas 1% ao ano, e estima-se que, ao final do período de projeção dos cenários, 100% de equipamentos utilizados nos diversos usos finais sejam eficientes.
Conclusões • Modelo de caracterização e análise dos RELD importante ao processo de planejamento integrado de recursos energéticos • Modelagem e análise de RELD constitui, juntamente como o modelo de caracterização dos RELO, as etapas iniciais do PIR • Em congruência com a modelagem dos recursos energéticos de oferta, é capaz de apontar opções energéticas adequadas à integração de recursos e conseqüentemente à sua inserção temporal em um plano preferencial • Ainda que o modelo caracterize, analise e mensure recursos energéticos, é importante lembrar que estes prosseguirão em constante processo de refinamento em etapas posteriores do PIR, em novas seleções e reavaliações de seus potenciais e sua aplicabilidade.