1 / 26

FATORES INTRAPESSOAIS DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM: PERSONALIDADE

FATORES INTRAPESSOAIS DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM: PERSONALIDADE. Professora: Andréia Oliveira Vicente. O que é Personalidade ?. Personalidade vem da palavra latina persona , que se refere à máscara utilizada pelos atores em uma peça de teatro.

parley
Download Presentation

FATORES INTRAPESSOAIS DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM: PERSONALIDADE

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. FATORES INTRAPESSOAIS DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM: PERSONALIDADE Professora: Andréia Oliveira Vicente

  2. O que é Personalidade ? • Personalidade vem da palavra latina persona , que se refere à máscara utilizada pelos atores em uma peça de teatro. • Persona se refere à aparência externa que mostramos a quem nos rodeia. • Dependendo do momento e das pessoas que estão conosco, utilizamos máscaras diferentes.

  3. Personalidade é o conjunto das características marcantes de uma pessoa, é a força ativa que ajuda a determinar o relacionamento das pessoas baseado em seu padrão de individualidade pessoal e social, referente ao pensar, sentir e agir.

  4. Apesar da nossa personalidade dizer respeito às características externas e visíveis, podemos questionar sobre as nossas atitudes mais íntimas, nossos pensamentos secretos, sonhos, desejos, fantasias, enfim nosso “eu” mais profundo e desconhecido pelos outros e até mesmo por nós mesmos

  5. Traços mais marcantes da personalidade • Tipo Um: O Reformista. Tipo idealista, seguidor de princípios. Éticas e conscienciosas, as pessoas do Tipo Um têm um senso muito claro do que é certo ou errado. São professores e cruzados que sempre lutam para melhorar as coisas, mas têm medo de errar. Organizadas ordeiras e meticulosas, elas tentam viver conforme altos padrões, mas podem resvalar para a crítica e o perfeccionismo. Costumam ter problemas com a impaciência e a raiva reprimida. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, essas pessoas são criteriosas, ponderosas, realistas e nobres, além de moralmente heróicas.

  6. Tipo Dois: O Ajudante. Tipo compreensivo, voltado para o lado interpessoal. As pessoas do Tipo Dois são amigáveis, generosas, empáticas, sinceras e afetuosas, mas podem ser também sentimentalistas e aduladoras, esforçando-se para agradar os outros a qualquer preço. Sua maior motivação é chegar perto dos demais e, por isso, muitas vezes tentam tornar-se necessárias. Costumam ter dificuldade em cuidar de si mesmas e reconhecer suas próprias necessidades. Em seu aspecto positivo, quando se encontram na faixa saudável, são pessoas altruístas e desprendidas que amam a si mesmas e aos demais incondicionalmente.

  7. Tipo Três: O Realizador. Tipo adaptável, movido pelo sucesso. As pessoas do Tipo Três são seguras de si, atraentes e encantadoras. Ambiciosas, competentes e sempre prontas a agir, elas podem deixar-se orientar muito também pelo status e pela ideia de progredir na vida. Muitas vezes preocupam-se com a própria imagem e com o que os outros pensam a respeito. Seus problemas geralmente são a paixão excessiva pelo trabalho e a competitividade. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, são pessoas autênticas, que se aceitam como são e de fato representam tudo aquilo que parecem ser: modelos que a todos inspiram.

  8. Tipo Quatro: O individualista. Tipo romântico, introspectivo. As pessoas do Tipo Quatro são atentas a si mesmas, sensíveis, calmas e reservadas. São emocionalmente honestas e não tem medo de revelar-se como são, mas estão sujeitas a flutuações de humor e inibições. Podem mostrar-se desdenhosas e agir como se não estivessem sujeitas às mesmas leis que os demais, ao mesmo tempo que se esquivam das pessoas por sentir-se vulneráveis e cheias de defeitos. Seus problemas mais comuns são o comodismo e a auto comiseração. Em seus aspectos mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, são pessoas muito criativas e inspiradas, capazes de renovar-se e transformar as próprias experiências.

  9. Tipo Cinco: O Investigador. Tipo concentrado, cerebral. As pessoas do Tipo Cinco são alertas, perspicazes e curiosas. Conseguem abstrair-se de tudo e concentrar-se no cultivo de ideias e dores os mais complexos. Independentes e inovadoras, quando excessivamente dedicadas a seus pensamentos e construtos imaginários, podem mostrar-se distantes e irritadiças. Em geral, seus maiores problemas são o isolamento, a excentricidade e o niilismo. Em seu aspectos mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, as pessoas do Tipo Cinco são como pioneiros e visionários que vivem adiante de seu tempo e veem o mundo de uma forma inteiramente.

  10. Tipo Seis: O Partidário. Tipo dedicado, que valoriza a segurança. As pessoas do Tipo Seis são esforçadas, responsáveis e dignas de confiança, mas podem ser defensivas, evasivas e muito ansiosas, estressando-se só de reclamar do stress. Costumam ser indecisas e cautelosas, mas podem mostrar-se reativas, desafiadoras e rebeldes. Seus problemas mais comuns são a insegurança e a desconfiança. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, as pessoas deste tipo são dotadas de muita estabilidade e autoconfiança, defendendo corajosamente os mais necessitados.

  11. Tipo Sete: O Entusiasta. Tipo produtivo, sempre ocupado. As pessoas do Tipo Sete são versáteis, espontâneas e otimistas. Práticas, brincalhonas e joviais, podem mostrar-se também dispersivas e pouco disciplinadas, tendendo a assumir mais responsabilidade do que poderiam dar conta. Sua eterna busca de novas emoções pode levá-las a não terminam o que começaram, exaustas pelo excesso de atividades. Seus maiores problemas são geralmente a superficialidade e a impulsividade. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, as pessoas do Tipo Sete mostram-se capazes de concentra-se em metas louváveis, realizando-se e tornando-se cheias de alegria e gratidão.

  12. Tipo Oito: O Desafiador. Tipo forte e dominador. As pessoas pertencentes ao tipo Oito são seguras de si, firmes e assertivas. Protetoras, talentosas e decididas, podem ser também orgulhosas e dominadoras. Por achar que precisam controlar o meio em que vivem, as pessoas deste tipo mostra-se muitas vezes contenciosas e intimidadoras. Seu maior problema é a dificuldade de compartilhar a intimidade. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, as pessoas deste tipo são mestras do autodomínio – usam sua força para melhora a vida dos outros, mostrando-se heróicas, magnâmicas e, às vezes, deixando sua marca na História.

  13. Tipo Nove: O Pacifista. Tipo descomplicado, de fácil convivência. As pessoas deste tipo são constantes, crédulas e receptivas. Tem bom gênio, bom coração e são fáceis de contentar, mas podem ir longe demais na disposição de ceder para manter a paz. Em sua ânsia de evitar conflitos, podem exagerar na complacência, minimizando todos os entraves que surgirem. Seus maiores problemas são a passividade e a teimosia. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, as pessoas do Tipo Nove são incansáveis em sua dedicação a aproximar os demais e resolver mal-entendidos.

  14. Personalidade • Dependendo do traço de personalidade que o indivíduo apresente ao longo da sua vida escolar ele poderá ter momentos de mais facilidade para adaptar-se e apresentar um bom rendimento escolar, ou o contrário poderá também ocorrer, dependendo do traço de personalidade, ele poderá ter dificuldades de adaptação e um rendimento escolar insatisfatório.

  15. Hereditariedade • A hereditariedade é a primeira fonte que determina as diferenças individuais e, na medida em que os fatores genéticos vão interagindo com os fatores ambientais emerge um indivíduo único que logo se transforma no agente de seu próprio desenvolvimento.

  16. Ambiente • É através das suas relações interpessoais, que têm seu início na família e paulatinamente se estendem para fora do âmbito familiar, que uma boa parte da personalidade da criança se desenvolve. Se uma criança, por exemplo, for estimulada, querida e bem tratada pelos pais seguramente ela vai desenvolver a sua autoestima muito melhor e de uma maneira muito mais adequada e satisfatória do que uma criança maltratada e rejeitada em seu ambiente familiar.

  17. O desenvolvimento da personalidade ocorre como resultado da interação de processos biológicos, psicológicos e sociais e, como esses processos apresentam-se de formas diferentes para cada um de nós, a estrutura para as diferenças individuais se forma desde o nascimento do indivíduo e, embora a formação da personalidade siga uma sequência, até certo ponto, comum a todos, tanto em termos biológicos quanto em termos psicológicos e até sociais, é justamente essa estruturação que nos torna únicos e diferentes uns dos outros.

  18. Traços de Personalidade e Aprendizagem • A ideia de que a personalidade influencia a aprendizagem da criança não é nova para os professores. A experiência de sala de aula mostra que não são apenas as variáveis cognitivas que determinam o progresso das crianças. Essas variáveis interagem com as atitudes e os interesses individuais das crianças, com sua motivação e com uma ampla gama de respostas emocionais, tais como excitação, simpatia e empatia e, ansiedade.

  19. Elliott (1972), detectou em seus estudos sobre personalidade, uma relação interessante entre o rendimento escolar e a personalidade que muda com o tempo. Segundo ele, por volta dos oito anos, há uma relação estatisticamente positiva em crianças com características de extroversão e aquisição acadêmica, porém, dez anos mais tarde, a relação inverte-se, de forma que o rendimento relaciona-se positivamente com indivíduos que apresentam características de introversão.

  20. O extrovertido é um indivíduo que adora a mudança e a variedade e é orientado em direção ao mundo externo de pessoas e experiências, enquanto o introvertido preocupa-se mais com a estabilidade e o mundo interior de pensamentos e sentimentos.

  21. Rowell e Renner (1975) oferecem evidências de que os extrovertidos preferem ambientes de aprendizagem não estruturados, e os introvertidos, ambientes estruturados. • Segundo alguns estudos, realizados em crianças encaminhadas para atendimento por motivos de queixa escolares aos serviços de saúde, tem-se observado, uma alta prevalência de comportamentos problemáticos.

  22. Uma vertente postula que a ocorrência de comportamentos problemáticos pode levar a criança a apresentar problemas de aprendizagem, devido a dificuldades na memória, na atenção e no humor. Neste caso, ela tenderá a apresentar comportamentos problemáticos internalizantes, atribuindo a causa de seu fracasso escolar a si mesma.

  23. Uma segunda vertente postula que as crianças apresentem, inicialmente, dificuldades de aprendizagem que contribuem para o ocorrência posterior de problemas de comportamento. Segundo esta última vertente, a criança tenderá a apresentar comportamentos problemáticos externalizantes, pois atribuirá a causa de seu fracasso escolar a outras pessoas (pais, professores, etc.)

  24. Del Prett e e Del Prett e (apud BANDEIRA, 2006, pág. 200) associam esses dois grupos a transtornos psicológicos específicos: • a) os problemas internalizantes são mais prontamente identificáveis em transtornos como depressão, isolamento social, ansiedade e fobia social;

  25. b) os problemas externalizantes, mais frequentes, são os que envolvem agressividade física e/ou verbal, comportamentos opositores ou desafi antes. Condutas anti-sociais como mentir e roubar, e comportamentos de risco como uso de substâncias psicoativas.

  26. Não podemos, no entanto, deixar de considerar as demais variáveis escolares que poderão influenciar o rendimento escolar, se não estivermos atentos aos tipos de personalidade, como: a disciplina ensinada, os métodos de ensino empregados, os hábitos de estudo do aluno e a personalidade dos professores.

More Related