1 / 29

COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Marcos Gradim Tiveron – Incor-HCFMUSP- 2008. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO. Definição É um defeito do septo ventricular que resulta da ruptura decorrente de um IAM. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO. Histórico

paul2
Download Presentation

COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Marcos Gradim Tiveron – Incor-HCFMUSP- 2008

  2. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Definição É um defeito do septo ventricular que resulta da ruptura decorrente de um IAM.

  3. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Histórico • 1847: Latham → 1ª descrição em autópsia • 1923: Brunn → 1º diagnóstico clínico • 1957: Cooley → 1º tratamento cirúrgico

  4. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Morfologia • ≈ 60% são anteriores ou porção apical do septo ↓ IAM transmural anterior • 20 a 40% → septo posterior → IAM transmural inferior (menor grau de circulação colateral)

  5. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • > 1º Infarto • *obstrução completa da art. Envolvida (57%) > artéria interventricular anterior • únicos ou múltiplos (simultâneos ou não) • CIV posterior : insuf. mitral secundária *GUSTO-1 Circulation 2000;101:27-32

  6. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Quadro Clínico e Critérios Diagnósticos • 1º sinal → sopro no rebordo esternal esquerdo ou área Mi (IMi associada) • dor precordial, dispnéia, hipotensão, síncope, choque cardiogênico • Sopro holossistólico, frêmito, B3, hiperfonese B2, edema pulmonar, EAP

  7. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Rx tórax: aumento fluxo sanguíneo pulmonar • ECO-cardiograma: ruptura septal, shunt E → D pelo septo, sobrecarga de VD, lesões associadas (disf. VE, VD e IMi)

  8. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • CATE: VD → aumento da sat. VD, ondas V gigantes VE → lesões coronarianas pc estável → ventriculografia • Swan-Ganz: Qp/Qs ≥ 2,0 ↑ PDFVE ↑ P. art. pulmonar

  9. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • História Natural -incidência: 1-3% sem terapia de reperfusão (2%) 0,2-0,34% sem trombolíticos 3,9% se choque cardiogênico -evolução: 24hs se houver trombólise 3-7 dias se não houver terapia de reperfusão -início da ação de neutrófilos na área infartada em 24h → 3-5 dias: numerosos neutrófilos na área de necrose.

  10. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • 1ª 24hs: 75% sobrevivem • Sobrevida sem tto cirúrgico: - 50% após 1 semana - 30% após 2 semanas - 10-20% após 4 semanas

  11. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Indicações Cirúrgicas: • Tratamento cirúrgico sempre Quando ??

  12. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Cirurgia em 2-3 semanas: pc. estável (recomendação ataual para cirurgia mais precoce possível - ACC-AHA) Critérios de estabilidade: - ausência de choque cardiogênico - ausência de sinais de hipert. pulmonar - fácil controle dos sintomas com tto clínico (drogas inotrópicas) - função renal preservada

  13. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Cirurgia imediata: pc. instável e lesões associadas →ruptura da parede livre VE ruptura musc. papilar disf. musc. papilar com instabilidade hemodinâmica

  14. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Técnicas Cirúrgicas: • Preparação pré-operatória: - Swan-Ganz - ↓ pós-carga: vasodilatadores, diuréticos - drogas vasoativas - BIA - Assistência circulatória - CATE: após estabilização clínica

  15. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • CORREÇÃO DA CIV: • Abordagem usual pelo VE • Uso de pericárdio bovino autólogo com cola • Evitar ressecção de grande áreas infartadas ou aneurismáticas: lesão do musc papilar antero-lateral

  16. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO

  17. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Técnica de exclusão do infarto:

  18. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO

  19. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • CIV apical: amputação do ápice incluindo a porção ventricular do septo.

  20. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • CIV posterior

  21. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO

  22. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Procedimentos associados: - plástica ou troca da válva mitral - aneurisméctomia - ruptura da parede livre do VE - revascularização do miocárdio

  23. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Cuidados pós-operatórios: - otimização de drogas vasoativas - desmame do BIA e assist. ventricular - ECO intra-operatório: presença ou ausência de shunt residual

  24. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Resultados - mortalidade precoce (hospitalar): 30-40% - *InCor: 42 pacientes: > mortalidade qdo choque cardiogênico (66,6% x 9,5%) • Sobrevida - 40-60% em 5 anos - 30-36% em 10 anos 90% das mortes precoces e tardias insuficiência cardíaca *Dallan et al Rev Bras Cir Cardiovasc 1989;4:64-74

  25. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • causas de mortalidade precoce: sangramento, sepse, AVC, HDA, CIV recorrente. • Causas de mortalidade tardia: morte súbita, AVC, sepse, IAM. • O estado hemodinâmico precário é o maior fator de risco para morte precoce

  26. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • CIV inferior: maior mortalidade (disf. VD e disf. mitral) • Outros fatores de risco: dç coronariana associada, idade avançada, DM, HAS. • Sobreviventes: 90% CF I ou II (NYHA)

  27. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • CIV residual: 3 a 40% Indicações de Reoperação: • Qp/Qs ≥ 2,0 • Persistência de ↓ D.C., edema pulmonar, ou disf. de outros órgãos (Ex: renal)

  28. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO • Pontos Controversos • abordagem pelo AD: evita incisão no VE Filgueia JL et al. Ann Thorac Surg 1986;42:208 Masset M et al. J thorac Cardiovasc Surg 2000; 119:784 • fechamento percutâneo: tratamento definitivo ou como “ponte” para cirurgia. Pode ↑ a CIV Lock JE et al. Circulation 1988;78:361 Benton JP et al. Heart Lung 1992;21:356

  29. OBRIGADO

More Related