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Tratamento e Disposição de Resíduos Sólidos

Tratamento e Disposição de Resíduos Sólidos. Unidade 1 – Aula 2 – Introdução ao Estudo dos Resíduos Profª. Eliana Sgarbi. RESÍDUOS SÓLIDOS. Contaminação do solo – primeiros casos: Roma Antiga: atividades de mineração.

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Tratamento e Disposição de Resíduos Sólidos

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  1. Tratamento e Disposição de Resíduos Sólidos Unidade 1 – Aula 2 – Introdução ao Estudo dos Resíduos Profª. Eliana Sgarbi

  2. RESÍDUOS SÓLIDOS Contaminação do solo – primeiros casos: • Roma Antiga: atividades de mineração. • Revolução Industrial: produção de novos materiais e uso/descarte de produtos químicos.

  3. RESÍDUOS SÓLIDOS Números Atuais Nos Estados Unidos da América - 2008 Mais de 50 mil locais contendo resíduos perigosos e cerca de 300 mil tanques subterrâneos que apresentam vazamentos. Fonte: Environmental Protection Agency – EPA.

  4. Programa Superfound (EUA) • Objetivo: limpar depósitos de lixo tóxico abandonados ou ilegais. • Contaminantes mais detectados: Chumbo, cádmio, mercúrio, benzeno, tolueno, etilbenzeno, triclorobenzeno.

  5. Resíduos Sólidos no Brasil Classificação estabelecida pela Norma Técnica NBR-10.004 (Resíduos Sólidos). • Resíduos Perigosos. • Resíduos Não-Perigosos: • Inertes. • Não- Inertes.

  6. Definições Importantes • Norma Técnica: Documento estabelecido por consenso, geralmente por entidades não-governamentais, de caráter voluntário, que fornece regras, diretrizes ou características a serem atendidas por produtos, processos ou serviços. Origem: ABNT, INMETRO, ISO.

  7. Definições Importantes • Regulamento Técnico Documento estabelecido pelo Estado que contém regras, de caráter obrigatório, a serem observadas compulsoriamente em produtos, processos e serviços.

  8. Resíduo Perigoso Características de Enquadramento • Inflamabilidade. • Corrosividade. • Reatividade. • Patogenicidade. • Toxicidade. Nota: resíduos radioativos são de competência da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

  9. NBR 10.004 – Principais Referências Normativas • Portaria nº 204/1997 – Ministério dos Transportes. • ABNT NBR 10005:2004 – Procedimento para obtenção do extrato lixiviado de resíduos sólidos. • ABNT 10006:2004 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos. • ABNT 10007:2004 – Amostragem de resíduos sólidos.

  10. NBR 10.004 – Principais Referências Normativas • ABNT NBR 12808:1993 – Resíduos de Serviços de Saúde – Classificação.

  11. NBR 10.004 – Principais Definições 3.1 Resíduos Sólidos: aqueles que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Incluem-se também os lodos provenientes de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos de controle de poluição e outros líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d´água.

  12. NBR 10.004 – Principais Definições 3.2 Periculosidade de Resíduo: característica apresentada por um resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar: • risco à saúde pública; • riscos ao meio ambiente.

  13. NBR 10.004 – Principais Definições 3.3 Toxicidade: propriedade potencial que o agente tóxico possui de provocar, em maior ou menor grau, um efeito adverso em conseqüência de sua interação com o organismo.

  14. Resíduos Sólidos – Processo de Classificação Envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem e de seus constituintes e características e a comparação destes com as listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.

  15. Resíduos Sólidos – Identificação dos Constituintes Estabelecida de acordo com as matérias-primas, insumos e processo de origem. Importante: o órgão de controle ambiental pode exigir a realização de ensaios analíticos com outras metodologias consagradas.

  16. Caracterização de Resíduos Laudo: • Origem do resíduo. • Descrição do processo de segregação. • Descrição do processo adotado na escolha dos parâmetros analisados. • Assinado por responsável técnico habilitado.

  17. Classificação de ResíduosNBR-10.004 • Resíduos Classe I – Perigosos. • Resíduos Classe II – Não-Perigosos Subclassificação: • Classe II-A: Não-Inertes; • Classe II-B: Inertes.

  18. 1.2 Impactos Ambientais dos Resíduos no Brasil e no Mundo • Poluição do Solo • Poluição das Águas • Poluição do Ar • Poluição Visual e Sonora

  19. Poluição do Solo O lixo polui porque altera as características físicas, químicas e biológicas do solo, ocasionando desordem estética e problemas de saúde pública.

  20. Os Seres que Habitam o Lixo • Macrovetores: ratos, baratas, moscas... e o homem. • Microvetores: microorganismos.

  21. Tempo de Vida dos Microvetores no Lixo • Ascaris lumbricoides – 2.000 – 2.500 dias • Polio virus – 20 – 170 dias • Salmonella typhi – 29 – 70 dias

  22. Macrovetor mais preocupante: O RATO (Pasteurella pestis) Casos clássicos: a propagação da peste bubônica em diversos períodos históricos (Roma – 150, 540 e 542; século XIV; século XVIII; século XIX).

  23. Poluição das Águas Subdividida em: • Poluição Física • Poluição Química • Poluição Bioquímica • Poluição Biológica • Poluição Radioativa

  24. Poluição Física Lançamento direto de resíduos industriais e domésticos nos cursos d´água. Conseqüências: • Aspecto estético negativo. • Quebra do ciclo vital das espécies (água estéril). • Aumento da turbidez (diminuição da luz solar).

  25. Poluição Química Despejo de resíduos industriais não biodegradáveis e resíduos tóxicos, além de fungicidas e herbicidas. Os efeitos são constatados no local ou a distância: • Mudança de coloração das águas. • Correntes ácidas. • Águas duras. • Águas tóxicas. • Prejuízos sociais.

  26. Poluição Bioquímica Propiciada por fenômenos naturais como lixiviação, percolação, arrastamento, solução. Consequências: redução do nível de oxigênio na água, podendo levar à extinção da fauna e flora aquáticas.

  27. O Chorume Origina-se de três fontes principais: • Umidade natural do lixo (crítica em períodos de chuva). • Água de constituição dos vários materiais decompostos. • Líquido expelido pelas bactérias decompositoras.

  28. O Chorume - Conseqüências Aumento da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) nas águas, provocando a extinção dos organismos aeróbios. A permanência de organismos anaeróbios leva ao desprendimento de gases (principalmente CH4).

  29. Indústrias com Alto Potencial de Poluição das Águas • Usinas de açúcar e álcool. • Fábricas de papel e celulose. • Fábricas de doces. • Exploração de jazidas minerais.

  30. A Indústria do Petróleo e a Poluição das Águas Atualmente: 4 milhões de toneladas lançadas ao mar! Consequências: • Torna difícil a respiração e fotossíntese dos seres aquáticos. • Recobre as guelras dos peixes. • Avaria as penas das aves.

  31. Poluição da Indústria do Petróleo Solução em avaliação: bactérias que oxidam alcanos. (Arthrobacter e Pseudomonas). Fatores limitantes: • Controle da temperatura das águas. • Concentração de nutrientes. • Correntes marítimas.

  32. Poluição Biológica Caracteriza-se pela elevada contagem de coliformes e pela presença de resíduos que alteram diretamente a qualidade de vida dos seres que habitam o meio aquático ou dele tiram o sustento.

  33. Poluição Biológica Principais Poluentes: Esgotos domésticos e Efluentes.

  34. Poluição Biológica Lançamento de despejos com excesso de sais minerais e nutrientes: eutrofização (crescimento acelerado de algas que cobrem a superfície da água).

  35. Poluição do Ar Emissão de particulados para a atmosfera em concentração maior que os índices normais suportáveis.

  36. Poluição do Ar Poluentes mais comuns: • CO – monóxido de carbono; • SO x – óxidos de enxofre; • NO x – óxidos de nitrogênio; • HC – hidrocarbonetos.

  37. Fatores de Poluição do Ar: Naturais – meteorológicos: • Inversão de temperatura; • Baixas velocidades dos ventos; • Geografia do terreno.

  38. Fatores de Poluição do Ar: Artificiais: • Transporte; • Queima de combustível em fontes estacionárias; • Processos industriais; • Incineração de lixo sólido; • Fontes diversas.

  39. Contribuem para o Grau de Poluição do Ar... • Densidade demográfica; • Concentração de edifícios; • Variações climáticas; • Geografia; • Topografia; • Estrutura social e econômica; • Hábitos e costumes da população.

  40. Contaminantes Gasosos: Classificação segundo sua composição química: • Orgânicos. • Inorgânicos.

  41. Poluição do Ar – Outras Consequências: • Aerossóis X diminuição da radiação solar. • Alta concentração de CO2 X Efeito Estufa.

  42. 1.3 Introdução ao Conceito de Ciclo de Vida dos Produtos Usada na prevenção da poluição, pois considera todas as entradas e saídas nas várias etapas da vida de um produto (análise “berço-sepultura”).

  43. Análise dos Ciclos de Vida Objetivo: identificar os tipos e a extensão dos impactos ambientais que os produtos (ou processos) originam, os recursos naturais que são usados e a poluição que é produzida.

  44. Análise do Ciclo de VidaUtilização Prática • Identificar quando e onde se deve minimizar a carga ambiental de um produto. • Comparar dois ou mais produtos alternativos, com o objetivo de determinar qual é o mais adequado do ponto de vista ambiental.

  45. Ciclo de Vida – Os Estágios: • Design; • Aquisição de materiais; • Processamento dos materiais; • Fabricação; • Embalagem; • Distribuição; • Utilização; • Reutilização/reciclagem; • Descarte.

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