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Segundo Reinado: cafeicultura, Era Mauá, Abolição, Crise. Café: estabilidade política do Segundo Reinado. No Sudeste, o café começou a ser plantado no Rio de Janeiro, depois no Vale do Paraíba, São Paulo e Minas Gerais . Vale do Paraíba: latifúndio, monocultura e escravidão.
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Café: estabilidade política do Segundo Reinado • No Sudeste, o café começou a ser plantado no Rio de Janeiro, depois no Vale do Paraíba, São Paulo e Minas Gerais . • Vale do Paraíba: latifúndio, monocultura e escravidão. • 1870: o Oeste Paulista intensificou a produção cafeeira e se adaptou as novas condições de produção: fim do tráfico, novas tecnologias, “moderna” administração dos negócios. • Substituição da mão-de-obra escrava: foi introduzido o imigrante europeu. • Além da Europa o café era vendido nos EUA.
A ERA MAÚA: um surto industrial • Meados do século XIX surgiu um novo personagem: o empresário capitalista. • Destaque: Irineu Evangelista de Sousa, o Barão e depois Visconde de Mauá. • Mauá construiu ferrovias, criou indústrias, bancos, companhias de seguro, navegação e mineração. • Lembre-se a Tarifa Alves Branco (1844) colaborou para a criação das indústrias.
O FIM DO TRÁFICO NEGREIRO • 1845: Parlamento inglês decretou a lei Bill Aberdeen → a marinha inglesa poderia aprisionar qualquer navio negreiro e levar sua tripulação para ser julgada em Londres. • Resultado: o preço do escravo duplicou. • 1850: Lei Eusébio de Queiroz aboliu o tráfico da África para o Brasil. • Resultado: tráfico interprovincial. • O fim do tráfico liberou recursos para serem investidos em outros setores, principalmente no meio urbano.
A Lei da Terra de 1850 • 1850: decretada a Lei da Terra → estabelecia que o governo não poderia mais doar terras, somente vende-las (leilões públicos) e que os proprietários deveriam registrá-las em cartório.
A imigração • Com o encarecimento do escravo os fazendeiros paulistas passaram a estimular a imigração de mão de obra livre. • Sistema de Parceria: senador Campos Vergueiro →fracassou, o imigrante foi tratado como escravo. • Por fim, a partir de 1870, o governo paulista passou a custear a imigração: Sistema de Colonato.
Abolição da Escravatura • Meados do século XIX: a escravidão era, além de desumana, dispendiosa. O trabalhador livre tornou-se mais lucrativo. • Os abolicionistas (caifazes) e principalmente os escravos tiveram papel importante no processo de abolição.
Abolição: lenta, gradual e progressiva. • A abolição no Brasil foi lenta, dando tempo suficiente para que os latifundiários se adaptassem: • 1850: Lei Eusébio de Queirós (proibia o tráfico); • 1871: Lei do Ventre Livre (O escravo ficaria com seu senhor até 8 anos e seria liberto mediante uma indenização, ou trabalharia até 21 anos quando seria liberto); • 1885: Lei dos Sexagenários (o escravo ao atingir 65 anos seria liberto); • 1888: Lei Áurea (abolia definitivamente a escravidão). • A lei Áurea não previu porém nenhuma proteção social ao escravo, pelo contrário, eles foram marginalizados e muitos se envolveram com a criminalidade ou viraram mendigos.
O movimento republicano • 1870: fundação do Clube Republicano do RJ. • Manifesto Republicano: redigido por Quintino Bocaiúva e publicado em dezembro de 1870 no primeiro número do jornal “A República”. • 1873: fechamento do jornal “A República” no RJ e fundação do PRP (Partido Republicano Paulista) em Itu.
A Questão Religiosa • 1872/75: o Bispo de Olinda afastou de sua diocese dois padres que recusaram-se a abandonar a maçonaria e impediu a celebração de casamento de um cidadão pertencente à ordem. • Visconde do Rio Branco mandou prender o bispo de Olinda e o do Pará, que foram condenados a trabalhos forçados por quatro anos. O Imperador mandou aliviar a pena para um encarceramento simples assim liberando-os em 1875.
O nascer da República • Os resultados da Guerra do Paraguai deram início à crise da Monarquia. • Somaram-se o movimento republicano com o rompimento com a Igreja. • A abolição da escravidão selou o fim do império. • 15/11/1889: Mal. Deodoro da Fonseca, representado o interesse dos grupos republicanos deu um golpe de exigiu a renúncia de D. Pedro II, que foi para a Europa. • E mais uma vez “o povo assistiu a tudo bestializado”.