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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS. LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS BIOMÉDICA DO LABORATÓRIO DE CHAGAS DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG E HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS. HEMOPARASITOS.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSINSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS BIOMÉDICA DO LABORATÓRIO DE CHAGAS DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG E HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
HEMOPARASITOS São termos gerais que englobam parasitos que vivem na corrente sanguínea dos animais e dos homens, principalmente protozoários. parasitologiajmv-hilda.blogspot.com brasilescola.com cienciaviva.org.br
DOENÇA DE CHAGAS • Introdução www.fiocruz.br www.iabc.cz
A DESCOBERTA DA DOENÇA DE CHAGAS http://www.submarino.net/cchagas/artigos/art1.htm
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA www.veterinaria.com.ar www.fiocruz.br/chagas
Trypanosoma cruzi • CLASSIFICAÇÃO • Filo – Sarcomastigophora • Ordem – Kinetoplastida • Família – Trypanosomatidae • Gênero– Trypanosoma • Espécie – Trypanosomacruzi www.ccs.saude.gov.br sites.ioc.fiocruz.br
O PARASITO Infecta em condições naturais mais de 100 espécies de mamíferos de diferentes ordens; Diferentes populações de hospedeiros vertebrados; T. cruzi possui variações morfológicas e funcionais, alternando entre estágios que sofrem divisão binária e as formas não replicativas e infectantes.
MORFOLOGIA www.fiocruz.br/chagas Replicativas: epimastigotas e amastigotas. As formas não replicativas e infectantes, os tripomastigotas metacíclicos e os tripomastigotas sanguíneos. www.parasitoliga.com Fonte: Ministério da Saúde, 2005.
HOSPEDEIROS • Invertebrados • Vertebrados www.sucen.sp.gov.br www.fiocruz.br/chagas
CICLO EVOLUTIVO Ciclo de vida do Trypanosoma cruzi. Fonte: WHO 2005.
DOENÇA DE CHAGAS • Mecanismos de Transmissão www.sucen.sp.gov.br www.grupobioclinica.com.br www.conteaqui.com.br www.ibvivavida.org.br
Fases da doença Aguda Crônica DOENÇA DE CHAGAS galileu.globo.com/edic/158/imagens/lab_02.jpg
FASE AGUDA • Pode ser assintomática ou oligossintomática (maioria); • Os sintomas ocorrem entre 5 a 15 dias : • febre, adenomegalia, hepaesplenomegalia, conjuntive unilateral (sinal de Romaña), miocardite e meningoencefalite. http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.
FASE CRÔNICA Formas Clínicas Indeterminada Cardíaca Megacólon Megaesôfago Associada Nervosa cienciahoje.uol.com.br
DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO As manifestações clínicas; Os antecedentes epidemiológicos; Métodos de diagnóstico, em geral laboratoriais, que permitem confirmar ou excluir a suspeita diagnóstica na maioria das situações. www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=56
DIAGNÓSTICO LABORATORIALHISTÓRICO 1909- Primeiros métodos desenvolvidos foram os parasitológicos; Primeiros anos (fase crônica)- por inoculação do sangue dos pacientes em cobaias. http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=56
DIAGNÓSTICO LABORATORIALHISTÓRICO Em 1914, Brumpt descreveu outra modalidade de diagnóstico parasitológico, o XENODIAGNÓSTICO, que inicialmente foi pouco utilizado; A primeira descrição de pesquisa de anticorpos data de 1913 e deve-se a Guerreiro e Machado.
DIAGNÓSTICO LABORATORIALHISTÓRICO http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=56 O hemocultivo-1940. Chiari e Brener em 1966; A inoculação em animais experimentais, detecção de antígeno circulante, testes de hipersensibilidade tardia, testes de precipitação, de aglutinação de látex e de floculação.
DIAGNÓSTICO LABORATORIALHISTÓRICO • Em 1962, Cerisola e colaboradores descrevem o teste de hemaglutinação indireta (HAI); • Camargo (1966) - teste de Imunofluorescência indireta, já descrito por Fife e Muschel; • Em 1975, Voller e colaboradores descrevem o teste imunoenzimático de ELISA; • À partir de 1976 –Biologia Molecular http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=56
SOLICITAÇÃO DO EXAME Ig M Ig G Sorologia para Chagas; Investigação Sorológica para Chagas; Pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi Pesquisa direta de T. cruzi.
MÉTODOS DIRETOS Pesquisa do parasito Fase aguda Reativação da doença MÉTODOS INDIRETOS Pesquisa de anticorpos Fase crônica DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO
DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO • Diretos: sangue à fresco, esfregaço e gota espessa • Os testes de concentração (micro-hematócrito ou Strout) apresentam 80 a 90% de positividade e são recomendados no caso de forte suspeita de doença de Chagas aguda e negatividade do teste direto a fresco. www.fiocruz.br
DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO Hemocultura Xenodiagnóstico PCR http://www.ipec.fiocruz.br www2.ac-lyon.fr www.cienciaviva.org.br scielo.sld.cu
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL SOROLÓGICO www.cnpgc.embrapa.br www.pasteur.fr www.bvsms.saude.gov.br
FLUXOGRAMA TESTES LABORATORIAIS SORO/PLASMA ELISA/IFI/HAI 2 métodos diagnósticos Ambos não reagentes 1 reagente e 1 não reagente Ambos reagentes Negativo Repetir os testes Se o quadro permanecer inconclusivo Positivo PCR/ WB Fonte: Ministério da Saúde/2005
TRANSMISSÃO VERTICAL A taxa de transmissão da doença de Chagas congênita varia de 1 a 18,5% na maioria dos estudos. No Brasil, a taxa de transmissão varia de 1 a 4%; http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=173 A infecção congênita pode ocorrer em 71% dos recém-nascidos de mães com infecção aguda durante a gravidez e em 1,6% na fase crônica da doença (Freilij, 1995; Torrico, 2004).
DOENÇA DE CHAGAS CONGÊNITA Incidência de 0,5% a 3% nos RNs de mães com doençacrônica e de 71% nos RNs de mãesnafaseaguda (Bittencourt et al.,1992); Quantomaisprecoce se dá a infecçãoagudadurante a gestaçãomaior o risco de transmissãopara o feto(Moretti et al., 02/2005); Ocorreprincipalmenteapós o terceiromês de gestação.
DOENÇA DE CHAGAS CONGÊNITA Terceira forma maisimportante; 9 emcada 10 casossãosubdiagnosticados; Observa-se, ultimamente, um aumentosignificativo de casos(Emergent Infectious Diseases 02/2005-EUA).
FLUXOGRAMATRANSMISSÃO VERTICAL DO T. cruzi Mãe com sorologia reagente confirmada Pesquisa de T. cruzi no RN em duas amostras no 1º mês Negativa ou não realizada Sorologia para Ig G -6º ao 9º mês de vida Positiva Não reagente Reagente Tratamento Fim de seguimento Fonte: Ministério da Saúde -2005
REATIVAÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS • A ocorrência de reativação da doença de Chagas em pacientes infectados por HIV; • Realizou-se um estudo que envolveu 18 indivíduos co-infectados por T. cruzi e HIV, que foram acompanhados, com avaliações clínicas e laboratoriais trimestrais www.scielo.br/pdf/rsbmt/v31n6/0542.pdf
REATIVAÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS • Progressão da doença de Chagas foi observada em 33,3% dos casos; • Reativação da doença de Chagas foi verificada em três pacientes (16,6%), www.scielo.br/pdf/rsbmt/v31n6/0542.pdf
Foram analisadas hemoculturas de 152 mulheres infectadas pelo Trypanosoma cruzi:101 gestantes e 51, grupo controle: 60,4 % de positividade no grupo das gestantes 29,4 % de positividade no grupo controle. Siriano e cols, 2011 www.fozdoiguacu.pr.gov.br
Doença de ChagasProfilaxia • Controle dos vetores; • Tratamento precoce dos casos agudos; • Controle das transmissões acidentais, por transfusões sanguíneas, transplantes de órgãos e evitar a contaminação de alimentos; • Follow-up das gestantes infectadas e dos seus filhos; • Vacina (ainda não disponível).
TRATAMENTO Nifurtimox ; Benznidazol.
TRATAMENTOEFICÁCIA • Esquema terapêutico prolongado; • Reações adversas; • Variabilidade genética dos parasitos; • Cepas naturalmente resistentes aos fármacos. • Fase aguda: > 80% • Fase crônica: 8% a 30 %
Não se conhece exatamente qual o fator que leva ao desenvolvimento ou não da doença; Quais os fatores que induziriam na transmissão congênita ( parasitemia? diferenças geográficas?). ENIGMAS sites.ioc.fiocruz.br
MUITO OBRIGADA! pensamentoduplocarlajulia94.blogspot.com