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FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA NO RN COM HDC. Maria Esther J. Ceccon. UCINE ICr – HC FMUSP. Instituto da Criança. Prof. Pedro de. Alcantara. Hospital das Clínicas. –. FMUSP. HERNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA. Dependendo do grau de compressão pulmonar:
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FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA NO RN COM HDC Maria Esther J. Ceccon UCINEICr – HC FMUSP Instituto da Criança Prof. Pedro de Alcantara Hospital das Clínicas – FMUSP
HERNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA Dependendo do grau de compressão pulmonar: • importante de brônquios e bronquíolos • do número de alvéolos • do número de vasos • hipertrofia muscular das artérias pulmonares. Geggel et al., 1987 No RN com HDC as anormalidades anatômicas do pulmão são mais notáveis no lado da HD (90% esquerda). Presentes também no pulmão contralateral
HERNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA Ao nascimento o RN com HDC pode apresentar: • Insuficiência Respiratória Grave diminuição importante do parênquima pulmonar (incompatível com a vida) • Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal (HPPN) (Wong et al., 1995)
HIPERTENSÃO PULMONAR PERSISTENTE DO RECÉM-NASCIDO CONCEITO: Síndrome associada a várias doenças cárdio-pulmonares caracterizada por : Pressão elevada da artéria pulmonar, resultante do da resistência vascular e da vasorreatividade pulmonar, levando a “shunt” de sangue D-E através do FO e/ou do CA, com hipoxemia progressiva. (Walsh;Stork, 2001)
CIRCULAÇÃO FETAL • O sangue é desviado dos pulmões através do canal arterial para a aorta.
CLASSIFICAÇÃO DA HPPN HPPN N normal de artérias N diminuído de artérias Musculatura vascular nl musculatura musculatura Imaturidade Má adaptação (sofrimento fetal agudo) RN asfixa perinatal aguda Má adaptação (sofrimento fetal crônico) RN com SAM Malformação pulmonar primária RN COM HDC (Fonte: Geggel; Reid, 1984)
TIPOS DE HPPN NO RN COM HDC • AGUDA: (Ao nascimento) se caracteriza por grave HP: 50-60 mmHg (nl: 18 a 20) , alt. do parênquima pulmonar e da função do VE. • TARDIA: Melhora da doença pulmonar com oxigenação adequada sem necessidade de ventilação mecânica porém persiste a HP • CRÓNICA: Crianças com idade média de 4 anos (Doença pulmonar crônica)
Fisiopatologia da HPPN aguda no RN com HDC RN com HDC: a RVP permanece dos níveis sistêmicos “shunt” D-E com hipoxemia grave (forame oval e/ou CA)
Via do óxido nítrico Stress Sheer de O2 Ventilação Bradicinina Acetil colina Compressão intrauterina do pulmão (mecanismo primário de HPPN ?) (North et.al.,1995, Karamanoukian et al., 1996) Ca++ Co-fatores NADPH ONS L-citrulina + NO L-arginina CÉLULA ENDOTELIAL MÚSCULO LISO NO Ca++ Guanil Ciclase solúvel Vasodilatação GMPc GTP Hislop; Pierce, 2000
PROSTACICLINA perto do termo da gestação Importante em RNPT Oxigênio Distensão pulmonar ATP PGI 2 SINTETASE ENDOTÉLIO Ácido Aracdônico Prostaglandinas PGI2 MÚSCULO LISO ATP Adenilciclase AMP AMPc Fosfodiesterase (Dukarm et al., 1996; Konduri, 2004)
Via da Endotelina-1 Hipoxia, Citocinas, Endotoxina ET-1 ETB CÉLULA ENDOTELIAL Pré-ET-1 NO, PGI2 ET-1 ETB ETA MÚSCULO LISO Vasodilatação Vasoconstrição, proliferação
Muscularização das artérias • Aumento das células musculares na camada média e de tecido conectivo na adventícia das artérias pulmonares
RN COM HDC AO NASCIMENTO Desconforto respiratório nas primeiras horas de vida • Sala de parto: não utilizar ventilação com ambú e máscara (VPP) • Intubação endotraqueal • Sondagem gástrica • Cateterização da artéria umbilical
RN COM HDC AO NASCIMENTO • Abdome escafóide, devido à pouca quantidade de alças intestinais contida nele. • Ausculta pulmonar : MV no lado afetado • HPPN: desconforto respiratório e cianose progressiva, labilidade à oxigenação, variações nas leituras de oximetria de pulso com cuidados de rotina ( movimentação e ruídos) • discretas na FiO2 reduções importantes na oxigenação arterial.