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X Congresso Brasileiro de Energia. Racionalização, Regulação e Visão do Consumidor de Energia no Brasil. Paulo Ludmer. 28 de outubro/2004. As Empresas Associadas. 45% do consumo de óleos combustíveis no país 45% do consumo de energia elétrica industrial no país
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X Congresso Brasileiro de Energia Racionalização, Regulação e Visão do Consumidor de Energia no Brasil Paulo Ludmer 28 de outubro/2004
As Empresas Associadas 45% do consumo de óleos combustíveis no país 45% do consumo de energia elétrica industrial no país 40% do consumo de gás natural comercializado no país REPRESENTAM MAIS DE
Energia Elétrica – Os Grandes Consumidores Fonte: Eletrobrás / 2000
Sydnei - 2004 • Crise do Petróleo 40 U$/barril • Lobby Nuclear e do Carvão sustentam o futuro • Energias Alternativas acolchoam a aceitação da sociedade • Hidreletricidade esgota-se a expansão • Especulação • Sustentabilidade climate change • Acesso (dos pobres) e Aceitação palavras de ordem Quadro desfavorável ao Brasil ? Encarece importação e competitividade interna prejudicada por tributos e encargos, referendados pelas Conclusões do 19 WEC: Gás é bem precioso.
Petróleo – Outlook • Demanda Oferta....China e Ásia • Tensão geopolítica Iraque, Afeganistão, Chechênia e Yukos, Coréia do Norte, Irã • Insuficiência no Refino baixa atratividade e velocidade nos investimentos vis a vis mercado exponencial • Esgotamento da Capacidade Imediata da OPEP não se reverte, há ainda 1 a 1,5 milhão de barris/dia a exportar Preços voláteis (pois dos 891 bilhões da reserva mundial provada, 78,3% estão na OPEP) flutuam US$ 10 a U$ 15/ barril e falta atrair inversões de 95 bilhões de US$, até 2010; mais 173 bilhões, até 2015; e, 382 bilhões, até 2025.
Regional Economic Growth Rates (percentage change from previous year) Source: OPEC Secretariat
Capacidade da OPEP de Elevar a Produção (*) (*) Restam 1,0 – 1,5 milhão de barris diários
Algumas Conclusões Oficiais do 19th WEC • Energia sustentável é a clara prioridade do setor. Mas há desafios urgentes já para este século, a saber: • todas as opções energéticas devem estar abertas, sendo que nenhuma tecnologia deve ser idolatrada ou demonizada; • deve ser feita uma pragmática reforma do mercado (inclui subsídios e impostos); • a integração regional do suprimento trará segurança; • a mudança climática é sério problema a ser demovido; • a inovação tecnológica é vital. O valor relativo do gás natural cresce exponencialmente.
Os Desafios Atuais • Modicidade tarifária e a manutenção da competitividade dos Setores Industriais X Remuneração justa dos investimentos: • Tarifas racionais de Transporte de Energia • Desoneração de Tributos e Encargos Setoriais • Política Macro-econômica e Novos Investimentos • Metas de Inflação e Superávit Primário • Inserção do Gás Natural
Uma Visão Sistêmica Contribuinte/ Governo Consumidores Equilíbrio Fiscal Modicidade Regulação Assume obrigações e políticas Gera / consome recursos Inclusão Social Qualidade de vida Competitividade Remuneração Sustentabilidade Atração de Investimentos Investidores
O Realinhamento Tarifário Média Brasil 19 Empresas Tarifas Médias (R$/MWh) Grupo Atual Nova Variação BT 193,38 169,43 -12,38% A4 124,65 138,14 10,82% A3a 100,19 117,61 17,39% A3 85,65 106,84 24,74% A2 75,58 98,34 30,11% A1 63,44 89,53 41,13% Fonte: Nota Técnica ANEEL 083/2003
Os Impactos do Realinhamento Estimativa de Impactos macroeconômicos do realinhamento tarifário
Evolução das Tarifas de T&D e Encargos Valores Históricos 70 900% Encargos TUST + TUSD Fora Ponta 800% 60 TUST + TUSD Ponta IGP-M Acumulado 700% US$/R$ Acumulado 50 600% Aumento Acumulado 40 500% Tarifa Média [R$/MWh] Aumento Acumulado 400% 30 300% 20 200% 10 100% - 0% 2000 2001 2002 2003 2004 A Desproporção dos Aumentos – Antes Cemig - A2 Fonte: ABRACE/Andrade & Canellas - Energy Summit 2004
A Desproporção dos Aumentos 40 Milhões de dólares/ano somente para Consumidores industriais de Minas Gerais Cemig - A2 Fonte: ABRACE/Andrade & Canellas - Energy Summit 2004
E N C A R G O S G T D C TFSEE – Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica X X X - COFURH - Compensação Financeira pelo Uso de Recursos Hídricos X - X - P&D - Pesquisa e Desenvolvimento X X X - CCC – Conta de Consumo de Combustíveis - - - X CDE – Conta de Desenvolvimento Energético - - - X ECE - Encargo de Capacidade Emergencial - - - X TITAIPU - Transporte de ITAIPU X - X - ESS – Encargo de Serviço do Sistema X - X X PROINFA – Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia - - - X EAE – Encargo de Aquisição de Energia - - - X RGR – Reserva Global de Reversão X X X - Taxa MAE – Taxa de Corretagem do MAE X - X X Taxa ONS – Taxa de Administração do ONS X - X X Perdas Comerciais - - - X Os Diferentes Encargos Setoriais
A Cronologia dos Encargos 1 9 5 7 1 9 5 8 1 9 5 9 1 9 6 0 1 9 6 1 1 9 6 2 1 9 6 3 1 9 6 4 1 9 6 5 1 9 6 6 1 9 6 7 1 9 6 8 1 9 6 9 1 9 7 0 1 9 7 1 1 9 7 2 1 9 7 3 1 9 7 4 1 9 7 5 1 9 7 6 1 9 7 7 1 9 7 8 1 9 7 9 1 9 8 0 1 9 8 1 1 9 8 2 1 9 8 3 1 9 8 4 1 9 8 5 1 9 8 6 1 9 8 7 1 9 8 8 1 9 8 9 1 9 9 0 1 9 9 1 1 9 9 2 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 TAXA MAE T. ITAIPU TAXA ONS ESS CCC RGR COFURH TFSE P&D CDE ECE EAE PROINFA Linha do Tempo
Os Questionamentos • Número excessivo de encargos; • Distorções de sua finalidade original; • Recolhimento confuso (Quem? Como? Reajuste?); • Bases de cálculo não consistentes; • Descontrole total nos aumentos; • Falta de metas para mitigação dos aumentos e fiscalização da correta utilização; • Aplicação indevida de algumas parcelas no transporte; • Aplicação incorreta para os autoprodutores; • Possibilidade de duplo recolhimento para o consumidor livre.
A Conta dos Encargos • Sem considerar as perdas comerciais, que variam de distribuidora para distribuidora, e encargos de menor peso, como as taxas de corretagem do MAE e de administração do ONS, os encargos alcançaram em 2003 cerca de R$ 7 bilhões. • Para o ano de 2004 estima-se um crescimento para cerca de R$ 10 bilhões sem considerar o PROINFA. • Em ambos os casos não foi considerado o Encargo de Aquisição de Energia que somente incide quando do acionamento das térmicas emergenciais.
A Carga Tributária Atual Impostos, Contribuições e Encargos – oneram a tarifa em média 34,5% Custos de Geração, Distribuição e Transmissão + Margem – restantes 65,5% Estimativa 2003 Total Arrecadado (milhões de R$) % da Receita ICMS 14,091 21.00% PIS/COFINS 2,449 3.65% CPMF 255 0.38% Total de Impostos e Contribuições 16,795 25.03% CCC 2,043 3.04% CDE 1,076 1.60% P&D/Eficiência Energética 540 0.80% ECE 1,955 2.91% RGR 775 1.15% Total de Encargos 6,389 9.52% Impostos, Contribuições e Encargos 23,184 34.55% Receita Total do Setor 67,100 100,00% Fonte: PriceWaterhouseCooper / Energy Summit 2004
A Carga Tributária - Projeção Impostos, Contribuições e Encargos - Passariam a onerar em média 38,5% Estimativa 2004 – Lei nº 10.865/04 – Em vigor a partir de 01/08/04 – Distribuição + Geração Total Arrecadado (milhões de R$) Total Arrecadado (milhões de R$) % da Receita ICMS 11344 21,00% 14091 PIS/COFINS 4129 7,64% 5126 CPMF 205 0,38% 255 Total de Impostos 15678 29,02% 19472 CCC 1642 3,04% 2040 CDE 864 1,60% 1074 P&D 432 0,80% 537 ECE 1572 2,91% 1953 RGR 621 1,15% 772 Total de Encargos 5132 9,52% 6376 Impostos e Encargos 20810 38,54% 25848 Receita Total da Amostra 54018 100,00% 67100 Fonte: PriceWaterhouseCooper / Energy Summit 2004
Uma Comparação com o Mundo A carga tributária sobre o setor elétrico brasileiro é muito superior à vigente em outros países. País* Canadá EUA Japão UK Alemanha França % Tributos 8,9 8,2 4,9 4,8 13,8 5,2 Brasil (%) Impostos Encargos Total Atual 25,03 9,52 34,55 Estimado 29,02 9,52 38,54 * Fonte: Instituto de Estudos de Energia (Japão), 2002 Fonte: PriceWaterhouseCooper / Energy Summit 2004
As Opções de Governança Uma variação (+ ou -) de 30% no preço da energia aos consumidores promove: • uma variação, no mesmo sentido, de 1,3 pontos percentuais na inflação (IGP); • uma variação, no sentido contrário, de 1,2 pontos percentuais no PIB; e • uma variação, no sentido contrário, de 0,7 pontos percentuais no emprego.
Contatos ABRACE Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia Av. Paulista, 1439 – 11º Andar Fone: (11) 3284-4065 e:mail: abrace@abrace.org.br