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Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose. PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS?. Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Goiânia GO Ricardo Luiz de Melo Martins Serviço de Pneumologia/HUB-UnB.
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Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose
PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Goiânia GO Ricardo Luiz de Melo Martins Serviço de Pneumologia/HUB-UnB
Organização Mundial de Saúde Junho de 2009 – Início da Pandemia de Influenza A H1N1 Agosto de 2010 - Fim da Pandemia de Influenza A H1N1
Brasil: Identificação de vírus respiratórios nas unidades sentinelas em 2010, 2011 e 2012 até a semana 23
Síndrome Gripal(SG) Definição: > 6 meses: indivíduo apresentando febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia. < 6 meses: febre de início súbito, mesmo que referida, e sintomas respiratórios.
Influenza A H1N1 x Influenza Sazonal Influenza A H1N1 apresenta maiores taxas de complicações extra-pulmonares, de internação em UTI e de mortalidade. Costuma comprometer pacientes mais jovens e com poucas comorbidades. Fonte: J InfectDis 2011;203: 1739
Complicações da Gripe por Influenza • Pacientes que morrem ou desenvolvem SARA apresentam: 1. baixo grau de redução da carga viral no nasofaringe; 2. Aumento da concentração de citocinas pró-inflamatórias e quimocinas; 3. Maior propensão a apresentar coinfecções bacterianas e miocardite. Fonte: ClinInfectDis 2010; 50: 850
Pneumonia viral Homem com 42 anos de idade. Diagnóstico: Pneumonia A H1N1 cortesia: Dr. Alexandre Mançano DF
Pneumonia por Influenza • 234/543 pacientes(43%) apresentaram pneumonia; • 210 foram submetidos a estudos microbiológicos: 174(83%) identificou-se o vírus H1N1 e 36(11%) foram acometidos por concomitante infecção bacteriana(Streptococcuspneumoniae mais comumente identificado); • Observou-se maiores taxas de choque, internações em UTI, emprego de ventilação mecânica, período de internação e mortalidade nos pacientes com pneumonia Fonte: Medicine: 2011;90: 238
Achados clínicos sugestivos de pneumonia bacteriana secundária em pacientes com pneumonia por influenza • Febreidentificadaapósperíodoafebril; • Exame de escarrorevelando a predominância de bactéria; • Consolidação lobar; • Leucocitose; • Apresentação de comprometimentorespiratóriopassados 7 diasapós o início dos sintomas; • Baixograu de positividadenos testes diagnósticospara o vírus influenza.
Alterações em exames de imagem torácica vistas em quadros de pneumonia viral • RX de tórax: infiltrados localizados ou difusos; • TC de tórax: consolidação não homogênea ou infiltrado em vidro fosco • Tendência em comprometer lobos inferiores, afetando mais a região hilar ou peri-hilar
Pneumonia viral Mulher com 24 anos com diagnóstico de pneumonia A H1N1 Cortesia: Dr. Alexandre Mançano DF
Pneumonia viral Homem com 39 anos de idade com diagnóstico de pneumonia A H1N1 Cortesia: Dr. Alexandre Mançano DF
Preditores de mortalidade • Infecção por Influenza A H1N1; • Idosos; • Presença de comorbidades; • Necessidade de ventilação mecânica Fonte: N Engl J Med 2009; 361: 1925.
Indicação do Tratamento • Pacientes com SG • com Fator de Risco (terapêutica precoce) • Pacientes com SRAG • Oseltamivir é indicado para todos os pacientes SRAG • Uso de antibióticos nos casos de pneumonia bacteriana secundária
Início do tratamento • Precoce (preferencial) • Após 48 horas (pode responder em alguns casos)
Tratamento antiviral: outras opções • Zananivir intravenoso: opção para resistência ao Oseltamivir ou para os que apresentam limitação para o uso inalatório(ex. pacientes críticos ou pacientes com história de broncoespasmo); • Peramivir intravenoso: opção para pacientes críticos. Não recomendado para os que apresentam resistência ao Oseltamivir.
Pneumonia Viral A H1N1: tratamento • Suporte ventilatório: VNI - Sucesso em casos selecionados leves e moderados. Ventilação Mecânica: alguns bons resultados em pacientes submetidos a manobras de recrutamento alveolar e cálculo do PEEP ideal com tomógrafo de impedância elétrica(técnica que reduz a chance de barotrauma e melhora as tocas gasosas. Fonte: Dias, OM e Carvalho, CCR: Comunicações, sbpt.org.br
Medidas terapêuticas em observação para emprego em pacientes críticos • Oxigenação extracorpórea por membrana • N-acetil-cisteína • Glicocorticóides