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PREVENÇÃO DAS INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS. PSICOFÁRMACOS E SUICÍDIO: É POSSIVEL PREVENIR OU O QUE POSSIBILITA A CURA PODE MATAR. Sonia Maria Pittigliani Campos Ferreira Psicóloga
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PREVENÇÃO DAS INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS PSICOFÁRMACOS E SUICÍDIO: É POSSIVEL PREVENIR OU O QUE POSSIBILITA A CURA PODE MATAR Sonia Maria Pittigliani Campos Ferreira Psicóloga Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo CCI/SP
Levantamento exaustivo de Publicações, informações, estatísticas Omissões serão constatadas discussão Medicação sugestões cura mata críticas
Transtornos mentais PSICOFÁRMACOS • Especialidades médicas • Cardiologia • Medicina interna • Oncologia, etc... A necessidade de recurso medicamentoso como suporte de enfrentamento em diversas situações reativas ao adoecimento pode ajudar ou pode se transformar em risco grave. COMPORTAMENTO SUICIDA OMS: 4ª maior causa de morte de pessoas com idade entre 15 e 44 anos, onde as taxas na população jovem vem aumentando em todo o mundo. ( dados subestimados)
Levantamento do número de casos de pacientes com comportamento suicida, período de 02/01/07 a 28/05/07 no CCI/SP: Total= 119 Medicamentos n= 68 Outros agentes n= 50 Não anotado n= 1 Psicofármacos n= 46 Outros medicamentos n= 22 Antidepressivos= 12 Benzodiazepínicos= 19 Anticonvulsivantes = 12 Antipsicóticos = 02 Anorexígenos = 01 Antiinflamatórios= 07 Analgésicos= 05 Vitamínicos = 05 Outros = 05
Diazepam = 06 Clonazepam = 11 I - Benzodiazepínicos = 19 Lorazepam= 02 Substâncias usadas largamente em todo o mundo. No Brasil, prescrito por médicos de diversas especialidades para tratamento de problemas diversos, muitas vezes sem critérios bem definidos. Este abuso nas prescrições, sem dúvida influencia na disponibilidade da droga no meio doméstico e conseqüentemente propicia o seu uso indevido.
Fenobarbital= 2 II- Anticonvulsivantes = 12 II Carbamazepina= 10 Paciente Doença Diagnóstico correto tratamento
Amitriptilina= 3 Clorimipramina= 1 I - Antidepressivos = 12 Imipramina= 1 Fluoxetina= 6 Sertralina= 1 O “subdiagnóstico”, muitas vezes, é a porta aberta para o lado da morte.
Caso clínico: A.S.S., fem., branca, 22 anos, estudante de Enfermagem, 1ª T.S., agente tóxico- chumbinho. Psicodinâmica familiar complexa e problemas de relacionamento com o namorado. Encaminhada para tratamento com Psicologia e Psiquiatria, receitado Fluoxetina – 120 cp. No retorno ao CCI/SP fez o seguinte comentário: “ Se eu quiser me matar já tenho o arsenal.” Cura a depressão ? Possibilita a intoxicação ? ou
O comportamento suicida é um fenômeno complexo, multifatorial, que merece uma ampla discussão na sociedade. • Políticas de prevenção ( queda do tabu) • Educação + saúde – visão psicossocial • Melhoria da assistência médica • Atenção a grupos vulneráveis • Sistemas de Informação e notificação • Dificuldade de acesso as medicações
Nenhum ser humano pode dizer que jamais pensará em suicídio. A sensibilidade é o passaporte para a escura terra da dor e do sofrimento, onde a morte parece ser, por vezes, a única saída. PREVENÇÃO + ATENÇÃO + HUMANIZAÇÃO O paciente percebido num sentido amplo, como um ser humano em crise, poderá ser ajudado.
COMPORTAMENTO SUICIDA TENTATIVA DE SUICÍDIO SUICÍDIO REINCIDÊNCIA Prevenção aos familiares (pós-óbito) e ao meio social circundante Tratamento com profissionais especializados em equipe multiprofissional, processos psicoeducativos institucionais, divulgação na mídia, etc.
“O comportamento suicida acontece dentro de um sistema social, o que amplia a chance de intervenção e prevenção.” Emile Durkheim (1897) Essa é a questão que se impõe. Essas são as nossas preocupações, nosso desafio enquanto humanidade e alvo de nosso trabalho.
CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICAÇÕES DE SÃO PAULO - CCISP Fone: (11) 5012-2399 / (11) 5013-5456 Sonia Maria Pittigliani Campos Ferreira e-mail: soniapitti@prefeitura.sp.gov.br soniapitti@terra.com.br